terça-feira, 19 de junho de 2018

Funesc oferece mais de 400 vagas em oficinas de férias em diversas áreas


Durante o mês de julho a Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) oferece oficinas de artes em diversas áreas. São 476 vagas no total e há opções para interessados em teatro, dança, artes visuais, quadrinhos, musicalização infantil e circo. As inscrições podem ser feitas a partir desta terça-feira (19) no Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa, onde as aulas serão ministradas. Os cursos são voltados para crianças, adolescentes e adultos.

As turmas com maior demanda são as de teatro, que somam 160 oportunidades em cursos que podem ser frequentados, inclusive, por bebês com idade a partir de 10 meses acompanhados pelos pais ou cuidadores. Na área de Quadrinhos, são 96 vagas em oito cursos enquanto que artes visuais tem limite de 20 alunos.

Interessados em aprender dança podem se inscrever para uma das 95 vagas abertas em turmas infantis e de adultos. Já os admiradores da arte circense dispõem de 75 oportunidades distribuídas em cinco cursos e alguns deles devem ser frequentados por crianças acompanhadas por um adulto. Na biblioteca Juarez da Gama Batista a opção é o curso de musicalização infantil, que soma 30 vagas em duas turmas.

O objetivo é oferecer alternativas de atividades de lazer e de aprendizado lúdico para os jovens e também fomentar a atividade em família. Algumas oficinas podem ser frequentadas em conjunto por pais e filhos.

Há alternativas de cursos para todas as idades e diversas opções de horários. Os valores variam de R$ 40 a R$ 70, dependendo do curso escolhido.

Os interessados podem se inscrever junto à Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC), que funciona no Espaço Cultural, bloco administrativo, rampa 1. O horário de atendimento é das 9h às 16h30, de segunda a sexta. As matrículas devem ser feitas presencialmente. O telefone para se obter informações é: 3211-6225.


Abaixo, veja detalhes das oficinas que serão ministradas:


Oficinas de férias

Artes circenses: As oficinas de circo que acontecerão na Escola Livre de Circo Djalma Buranhêm, em João Pessoa. A programação, que começa no dia 9 e vai até o dia 27 de julho, faz parte da 7ª edição do projeto Circo nas Férias. As turmas são divididas por faixas etárias e há opções para crianças, jovens e adultos. O programa das oficinas inclui técnicas circenses de aéreo e solo. Para participar, não é exigida experiência anterior em circo. As matrículas devem ser feitas presencialmente junto à Diretoria Técnica (DDAC), do Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho, das 9h às 16h30, de segunda a sexta-feira. Mais informações pelo telefone 3211-6225.

Turmas: Circo Baby I – 2 a 3 anos – 9h às 11h – Segundas e Quartas | Circo Baby II – 4 a 5 anos – 9h às 11h – Terças e Quintas | Circo em Família – 6 a 9 anos – 9h às 11h – Sextas e sábados | Circo para Crianças – 10 a 13 anos – 14h às 16h – Segundas e Quartas | Técnicas Circenses – a partir dos 14 anos – 15h às 17h – Terças e Quintas. Valor: R$ 70. Vagas por turma: 15. Total de vagas: 75.

Musicalização Infantil – Com Dany Danielle. Turmas aos sábados pela manhã. Turma 1: 2 a 4 anos, 8h às 10h | Turma 2: 4 a 6 anos, 10h às 12h. Valor: R$ 50. Matrículas: na Biblioteca Juarez da Gama Batista. Informações 3211-6220. Vagas por turma: 15. Total de vagas: 30.

Introdução Ao Quadrinho – Professor: Igor Tadeu – R$ 50,00

Oficina que ensina de forma básica e lúdica as etapas para construção de um quadrinho e trabalha com os alunos na construção prática de uma HQ.

Ilustrador atuante no mercado publicitário desde 2005, Igor Tadeu tem trabalhos e murais expostos em diversos cantos do país. Começou a fazer quadrinhos na mesma época. Participou do Coletivo WC e com ele integrou as Revistas Sanitário #1 e #2, tendo também participado da sessão de quadrinhos do Jornal A União. Lançou duas coletâneas de tirinhas de forma independente, “One Hit Wonders” (2011) e “Uma História em cada Garrafa” (2014) e em 2015 produziu o webcomic “As Aventuras do Cadáver Viajante do Espaço”.

Turmas – Dias: 02 a 06 de julho (segunda a sexta, 15h às 17h) – Carga horária: 10 horas | Dias: 09 a 13 de julho (segunda a sexta, 9h às 11h) – Carga horária: 10 horas | Dias: 23 a 27 de julho (segunda a sexta, 15h às 17h) – Carga horária: 10 horas | Pré-requisitos: Nenhum | Vagas: 12 por turma – Local: Espaço Cultural, Submezanino 2, Gibiteca Henfil.


Narrativa visual em quadrinhos – R$ 50,00

Resumo: Oficina que introduz o aluno de forma prática e lúdica na linguagem da Arte Sequencial, desenvolvendo noções de enquadramento e narrativa gráfica, composição visual de texto e imagem em Histórias em Quadrinhos. Pré-requisitos: noções básicas de quadrinhos

Turmas – Dias: 02 a 06 de julho (segunda a sexta, 15h às 17h) – Carga horária: 10 horas – Faixa etária: + 13 anos | Dias: 16 a 20 de julho (segunda a sexta, 9h às 11h,) – Carga horária: 10 horas – Faixa etária: + 13 anos | Vagas: 12 – Local: Espaço Cultural, Submezanino 2, Gibiteca Henfil


Criação de personagem: Estilo Cartoon – Professora: Paloma Diniz – R$ 50,00

Resumo: Nesta oficina, as crianças terão conhecimentos básicos da figura humana e criação de personagens no estilo cartoon. Construção de figuras nas diferentes idades, personagens fora do padrão humano; estudo e uso das formas, símbolos e cores na transmissão da personalidade das figuras. Partiremos da análise e observação dos desenhos animados da Disney intitulado “Star Butterfly contra as Forças do Mal”.

Com Licenciatura em Artes Visuais, Paloma Diniz é especialista em desenho artístico, em animação e computação gráfica com modelagem digital. Atualmente estuda desenho clássico com base nas Belas Artes. Trabalhou freelancer como arte finalista de HQs no mercado internacional. Produz quadrinhos independentes e fanzines. Atualmente, trabalha na produção de HQs para o mercado de quadrinhos brasileiro em todas etapas, inclusive capas, e ilustração de um modo geral. É membro do Grupo Imaginário (de pesquisa em História em Quadrinhos da UFPB/PPGC/NAMID). Sob a presidência de Henrique Magalhães, é diretora da Associação Cultural Marca de Fantasia. Pré-requisitos: Possuir noções básicas de desenho, dominar o básico de ler e escrever, e ter interesse no tema.

Turmas: Dias: 09 a 13 de julho (segunda a sexta, 15h às 17h) – Carga horária: 10 horas – Faixa etária: 8 a 13 anos | Dias: 16 a 20 de julho (segunda a sexta, 15h às 17h,) – Carga horária: 10 horas – Faixa etária: 8 a 13 anos | Vagas: 12 por turma | Local: Espaço Cultural, Submezanino 2, Gibiteca Henfil


Lápis de cor para criança– Professora: Paloma Diniz – R$ 50,00

Conhecimentos técnicos e básicos da técnica de pintura com lápis de cor sobre papel. Noções de cor, paleta cores do lápis de cor, classificação e tipos de cores, temperatura e combinação de cores com lápis de cor. Manuseio, conservação e limpeza do material.

Com Licenciatura em Artes Visuais, Paloma Diniz é especialista em desenho artístico, em animação e computação gráfica com modelagem digital. Atualmente estuda desenho clássico com base nas Belas Artes. Trabalhou freelance como arte finalista de HQs no mercado internacional. Produz quadrinhos independentes e fanzines. Atualmente, trabalha na produção de HQs para o mercado de quadrinhos brasileiro em todas etapas, inclusive capas, e ilustração de um modo geral. É membro do Grupo Imaginário (de pesquisa em História em Quadrinhos da UFPB/PPGC/NAMID). Sob a presidência de Henrique Magalhães, é diretora da Associação Cultural Marca de Fantasia. Pré-requisitos: Possuir noções básicas de desenho, dominar o básico de ler e escrever, e ter interesse no tema.

Turmas – Dias: 23 a 27 de julho (segunda a sexta, 9h às 11h) – Carga horária: 10 horas – Faixa etária: a partir de 13 anos | Vagas: 12 por turma | Local: Espaço Cultural, Submezanino 2, Gibiteca Henfil


Desenho e pintura – Brincando com as cores

Professor: Amauri Flor 

Experimentação artística através do desenho e pintura com giz de cera sobre papel.

Dinâmica: serão disponibilizadas lâminas de papel de modo a formar quadrados com estimados 5×5 metros, cada. Poderão participar crianças com idades diversas mediante inscrição realizada antecipadamente na Diretoria Técnica da Funesc. Os pais devem permanecer no entorno, pois o professor terá a incumbência somente de orientar os participantes quanto ao uso dos materiais e outras questões técnicas pertinentes ao desenho e a pintura utilizando-se o giz de cera.

Dias da oficina: 10, 17, 24 e 31.07.2018| Horário: 14h30 às 16h30

Local da Oficina: Em frente ao Atelier de Desenho, Box 16

Taxa de inscrição: R$ 40,00

Faixa etária – 8 a 11 anos

Inscrições: a partir de 18.06.2018

Vagas disponíveis: 20

Local e horário das inscrições: Espaço Cultural José Lins do Rego, Sala da DDAC – Bloco Administrativo, Mezanino, Rampa 1, Horário: 09 às 12 e 14 às 16h30


OFICINA: TEATRO COM BEBÊS: DESCOBERTAS EM JOGO

Ministrantes: Nós 2 Cia. de Teatro (Flávio Lira, Cleiton Teixeira e Ademilton Barros)

Faixa etária: 10 meses a 3 anos

Período: de 23 a 28 de 2018 (de segunda a sexta)

Turma 1: das 15:30 às 16:30 | Vagas: 20 bebês e 20 pais ou cuidadores

Turma 2: das 17:30 às 18:30 | Vagas: 20 bebês e 20 pais ou cuidadores

Investimento: R$ 70,00 (Setenta reais)

A primeira infância, na concepção de diversos teóricos, é a fase em que a criança se encontra no período sensório-motor, onde estímulos sensoriais são de extrema importância para o seu desenvolvimento. Desta forma, a vivência teatral oferece possibilidades das crianças explorarem os sentidos, ampliando sua capacidade de comunicação e de entendimento do mundo que as cercam. O Teatro para bebês e o Teatro com bebês vem realizando um papel muito importante no desenvolvimento cognitivo das crianças. Por meio do contato com a prática teatral a criança, desde cedo, pode desenvolver o gosto pela arte. Imersa no universo lúdico, proposto pelas aulas de teatro, o bebê e os pais irão se utilizar da imaginação e entrar em contato com o mundo de uma maneira poética e divertida. O teatro por si só é uma arte híbrida, que une diversas expressões, como a música, a dança e as artes visuais. Durante as aulas também iremos nos apropriar destas expressões como recursos didáticos. A utilização da música, será de extrema importância durante os encontros, tendo em vista que a faixa etária na qual estaremos trabalhando ainda se encontra em processo de aquisição/aperfeiçoamento da linguagem. Pretendemos durante as aulas estabelecer, musicalmente, um diálogo com as crianças, usando e experimentando as onomatopeias, vocalizes, e explorações de sons via interação de objetos cênicos (brinquedos, adereços, instrumentos musicais, etc.). Trabalharemos com som mecânico e músicas executadas ao vivo. Como resultado da oficina (no final do processo) pretendemos realizar uma “aula espetáculo” onde iremos fazer uma demonstração de aula, para que os demais familiares possam prestigiar.

SOBRE O MINISTRANTE:

O grupo desenvolve uma pesquisa voltada para a relação teatral com bebês e pais, na busca de uma vivência sensório-motoras, focada na relação afetiva entre pais e filhos, proporcionando uma possível descoberta artística e também proporcionar aos bebês uma vivencia relacionada a coletividade tão inerente a prática teatral.


TERRITÓRIO DE BRINCAR

Ministrante: Os Cogitadores

Faixa etária: de 4 a 6 anos

Período: de 03 a 28 de julho de 2018 (Terças quintas)

Turma 1: das 09:30 às 11:30 | Vagas: 20

Turma 2: das 14 às 17h | Vagas: 20

Investimento: R$ 60,00

Oficina de brincadeiras e jogos lúdicos através do universo teatral que estimulam no aluno a interpretação. O teatro desenvolve potencialidades artístico-criativas em todas as idades. Trabalha coordenação motora, atenção e o conhecimento de si e do outro. Tudo isso, através do jogo e de atividades diversas de forma envolvente e participativa. Com uma metodologia específica para aulas de teatro, com base nos estudos de Viola Spolin e Ingrid Dormien Koudela, as oficinas trabalham exercícios que despertam a consciência corporal e procuram deixar o aluno à vontade para expressar-se e desinibir-se. O objetivo é entender o fazer teatral como uma prática saudável, para bonde o faz-de-conta domina de uma forma espontânea. Assim, através da composição de cenas, jogos, atividades do folclore e situações do cotidiano infantil, são transmitidos conteúdos de Improvisação Teatral, Expressão Corporal e Vocal.

SOBRE OS MINISTRANTES: O grupo é formado por 2 atores, 1 atriz e um músico, todos são arte educadores e fazem parte do Castelo de Histórias, projeto de contação de história do Castelo Branco.


TEATRANDO NAS FÉRIAS: JOGOS, DESENHO E EXPRESSÃO

Ministrantes: Suzy Lopes e EVOÉ! Grupo de Teatro da FUNESC

Faixa etária: 7 a 9 anos

Período: de 09 a 28 de julho de 2018 (Terças e Quintas)

Horário: das 14 às 17h

Vagas: 20 vagas

Investimento: R$ 50,00 (Cinquenta reais)

A oficina combina jogos teatrais, desenhos dos participantes e expressão a partir de seus desenhos, despertando e ampliando a criatividade por meio do fazer teatral. A oficina contará em sua metodologia com exercícios de relaxamento e respiração, atenção e concentração, expressão corporal e vocal, improvisação e criação cênica, jogos teatrais por meio de desenho.

SOBRE O MINISTRANTE: Suzy Lopes é atriz desde 1995, tem bacharelado em teatro pela UFPB, atualmente é Coordenadora de teatro da Funesc e dirige o EVOÉ! Grupo de Teatro da fundação, com quem irá ministra a oficina como parte da formação deste grupo.


PERFORMANCE PARA CRIANÇA

Ministrantes: Maurício Barbosa

Faixa etária: 8 a 12 anos

Período: de 23 a 28 de 2018 (Quartas e sextas)

Turma manhã: das 9h30 às 12h | Vagas: 20

Turma tarde: das 14 às 16h | Vagas: 20

Investimento: R$ 60,00 (Sessenta reais)

Na oficina será vivenciado proposições artísticas que valorizem a autonomia das crianças, reconhecendo-as a partir de seu potencial criativo. A performance, como gênero artístico, será vivenciada através de experimentações que dinamizam diferentes materiais e procedimentos para a efetivação de um obra de arte que se faz a partir da interação entre os participantes. Outro aspecto que será explorado será a intervenção nos espaços públicos, por meio de reperformances de artistas/grupos brasileiros, como: Lygia Paper, Hélio Oiticica, Berna Reale, Desvio Coletivo de Arte, dentro outros.

Observações:

Durante a oficina iremos pedir aos responsáveis pelas crianças que tragam alguns materiais (tecidos, tintas, linhas, bolas). Esses materiais serão listados a partir do interesse das crianças durante as aulas.

Algumas reperformances serão realizadas dentro e no entorno da Espaço Cultural José Lins do Rego. Os responsáveis pelas crianças poderão participar dessas ações e serão notificados, por meio de autorização a ser expedida com antecedência.

SOBRE O MINISTRANTE:

Maurício Barbosa – Professor-performer. Mestre em Artes Cênicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). Licenciado em Teatro pela Universidade Federal da Paraíba (UFPB). É integrante do Grupo Teatral Sala Verde e do Mais Um Coletivo de Arte. Professor de Artes concursado pela prefeitura de João Pessoa – PB, lecionando aulas de teatro para crianças, jovens e adultos.


Afro Danças: Corpo e Ancestralidade

Turma Intermediária – (Aberta a pessoas com alguma experiência em Afro Danças)

Ministrante: Adelyah Gomes

Faixa Etária: Jovens a partir de 14 anos e adultos

Período: 16 a 20 de julho

Horário: 18h às 19h30

Vagas: 25

Valor: R$ 60,00

Local: Sala 05 – Mezanino 2 – FUNESC

Inscrições: 18 de junho a 06 de julho – Secretaria DDAC – FUNESC – 09h às 12h e 13h às 16h.

Proposta da Oficina

As aulas visam abordar ritmos populares, afro brasileiros, de diversas regiões do Brasil que apresentam peculiaridades das culturas regionais em manifestações populares como o primitivo, o afoxé, o coco, o maracatu, a ciranda, o samba reggae, o samba de roda e a dança inspirada nos movimentos dos Orixás, para repasse de princípios e conceitos básicos da dança. Propõe, ainda, refletir elementos teóricos sobre a dança e a influência da matriz afro brasileira na formação da cultura local e nacional; Conhecer e experimentar ritmos e movimentos que compõem as danças afro brasileiras com suas peculiaridades regionais; Estimular experiências de desenvolvimento artístico e convívio plural que visem ampliar as referências de visão em Dança; Construir coletivamente coreografias que reflitam nossa ancestralidade e reforcem nossa identidade cultural e regional.

Adelyah Gomes

Graduada em Educação Física pela Universidade Federal da Paraíba (2003). Tem experiência na área de Educação, subsidiada pelos princípios da Educação Popular com ênfase em orientações sobre saúde, saúde sexual e reprodutiva com recorte étnico-racial, de gênero e geracional, utilizando as Danças Populares e Afro brasileiras como recurso pedagógico. Dançarina, Coreógrafa e Educadora Física, trabalha em parceria com ONGs, Grupos de Capoeira, Escolas, Universidades e Empresas privadas. Participou como dançarina do espetáculo ‘Trabalha Negro’ do Pérola Negra – Centro de Cultura Popular e Afro brasileira apresentando-se no Fenart em 2002 e em diversas apresentações locais e regionais representando o grupo; atuou como facilitadora e coreógrafa desse mesmo grupo de 2002 à 2005; como dançarina do Bájò Ayó (Dançar juntos na alegria, no prazer e na celebração, em Yoruba) em 2003; como dançarina e facilitadora do Kizomba – Grupo de Danças Populares do Maranhão, apresentando-se no Teatro Municipal Ferreira Gulart em Imperatriz-MA, 2009, no Espetáculo Ciranda Cultural; como pesquisadora, facilitadora, dançarina e coreógrafa do grupo Afro brasileiro, desde 2005, apresentando-se em diversos eventos sociais como o Circuito Cultural das Praças em 2009 e 2010. Atua em diversos espaços como facilitadora de danças populares e afro brasileiras desde o ano 2000, dentre os quais no projeto Cultura em Movimento no Studio Lunay em 2011 e no Grupo Orun Aiye em 2012, coreógrafa e dançarina do espetáculo Auto dos Orixás em 2013 e facilitadora de Oficinas de Dança afro na Cia. de Teatro Encena em 2014, facilita oficinas fixas de dança afro para iniciantes desde fevereiro de 2017.


Afro Danças: Corpo e Ancestralidade Turma Iniciante – (Não requer experiência anterior)

Ministrante: Adelyah Gomes

Faixa Etária: Jovens a partir de 14 anos e adultos

Período: 09 a 13 de julho

Horário: 18h às 19:30h

Vagas: 25

Valor: R$ 60,00

Local: Sala 05 – Mezanino 2 – FUNESC

Inscrições: 18 de junho a 06 de julho – Secretaria DDAC – FUNESC – 09h às 12h e 13h às 16h.

Proposta da Oficina

As aulas visam abordar ritmos populares, afro brasileiros, de diversas regiões do Brasil que apresentam peculiaridades das culturas regionais em manifestações populares como o primitivo, o afoxé, o coco, o maracatu, a ciranda, o samba reggae, o samba de roda e a dança inspirada nos movimentos dos Orixás, para repasse de princípios e conceitos básicos da dança. Propõe, ainda, refletir elementos teóricos sobre a dança e a influência da matriz afro brasileira na formação da cultura local e nacional; Conhecer e experimentar ritmos e movimentos que compõem as danças afro brasileiras com suas peculiaridades regionais; Estimular experiências de desenvolvimento artístico e convívio plural que visem ampliar as referências de visão em Dança; Construir coletivamente coreografias que reflitam nossa ancestralidade e reforcem nossa identidade cultural e regional.

Adelyah Gomes – Graduada em Educação Física pela Universidade Federal da Paraíba (2003). Tem experiência na área de Educação, subsidiada pelos princípios da Educação Popular com ênfase em orientações sobre saúde, saúde sexual e reprodutiva com recorte étnico-racial, de gênero e geracional, utilizando as Danças Populares e Afro brasileiras como recurso pedagógico. Dançarina, Coreógrafa e Educadora Física, trabalha em parceria com ONGs, Grupos de Capoeira, Escolas, Universidades e Empresas privadas. Participou como dançarina do espetáculo ‘Trabalha Negro’ do Pérola Negra – Centro de Cultura Popular e Afro brasileira apresentando-se no Fenart em 2002 e em diversas apresentações locais e regionais representando o grupo; atuou como facilitadora e coreógrafa desse mesmo grupo de 2002 à 2005; como dançarina do Bájò Ayó (Dançar juntos na alegria, no prazer e na celebração, em Yoruba) em 2003; como dançarina e facilitadora do Kizomba – Grupo de Danças Populares do Maranhão, apresentando-se no Teatro Municipal Ferreira Gulart em Imperatriz-MA, 2009, no Espetáculo Ciranda Cultural; como pesquisadora, facilitadora, dançarina e coreógrafa do grupo Afro brasileiro, desde 2005, apresentando-se em diversos eventos sociais como o Circuito Cultural das Praças em 2009 e 2010. Atua em diversos espaços como facilitadora de danças populares e afro brasileiras desde o ano 2000, dentre os quais no projeto Cultura em Movimento no Studio Lunay em 2011 e no Grupo Orun Aiye em 2012, coreógrafa e dançarina do espetáculo Auto dos Orixás em 2013 e facilitadora de Oficinas de Dança afro na Cia. de Teatro Encena em 2014, facilita oficinas fixas de dança afro para iniciantes desde fevereiro de 2017.


Danças Brasileiras – Ministrante: Luciano Amorim (PE)

Faixa Etária: Jovens a partir de 16 anos e adultos

Período: 10 a 31 de julho

Horário: Terças feiras – 19h às 20:30h

Vagas: 25

Valor: R$ 60,00

Local: Sala 05 – Mezanino 2 – FUNESC

Inscrições: 18 de junho a 06 de julho – Secretaria DDAC – FUNESC – 09h às 12h e 13h às 16h.

Proposta da Oficina:

Danças brasileiras (Frevo, Cabocolinho, Maracatu Nação, Maracatu Rural, Cavalo Marinho, Coco): Dançando por princípios.

Introdução ao repertório em dança brasileira.

Contato com técnica corporal de Dança Brasileira a partir do Método do Mestre Nascimento do Passo e Tradições Populares.

Luciano Amorim é natural de Recife/PE; Artista, Pesquisador, Professor de Danças Brasileiras, Passista de Frevo, Brincante e Artista Plástico, no contato direto com Mestres da Cultura Popular Frevo, Participou, como dançarino e professor, dos seguintes festivais de dança do país: Festival de Joinville (SC), Festival de Dança Passo de Arte Santos (SP), Seminário Internacional de Dança em Brasília (DF), Mostra de Artes de Diadema (SP). No Rio de Janeiro (RJ) dançou frevo na Escola de Samba Império Serrano. Participou do programa “Danças Brasileiras” do Antônio Nóbrega exibido pela TV Futura e dançou em espetáculos do multiartista em Recife. Em São Paulo, onde residiu por oito anos, fez cursos no Instituto Brincante; “A Arte do Brincante para Educadores e Danças Brasileiras” (onde também era um dos professores). Fez Residência Artística na Cia. Antônio Nóbrega de Dança, participou do “Brincante – O filme”. Formou-se também em São Paulo, no curso de Extensão do Folclore e Cultura Popular no Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima e levou para bibliotecas, centros culturais, projetos sociais, casas de cultura, CEUs e escolas o seu talento e sua arte por onde passou.


Dança do Frevo Para Crianças – Ministrante: Luciano Amorim (PE)

Faixa Etária: 5 a 10 anos

Período: 10 a 31 de julho

Horário: Terças feiras – 15h às 16:30h

Vagas: 20

Valor: R$ 60,00

Local: Sala 05 – Mezanino 2 – FUNESC

Inscrições: 18 de junho a 06 de julho – Secretaria DDAC – FUNESC – 09h às 12h e 13h às 16h.

Release:

O projeto “FREVO PARA CIRANÇAS” é de caráter lúdico e propõe o trabalho de contato com a dança do frevo e seus repertórios no desenvolvimento motor e fortalecimento muscular para crianças. O material abordado pelo artista Luciano Amorim traz a dança do frevo a partir de uma organização muscular inteligente, permitindo que diferentes corpos e idades se desenvolvam sobre princípios contidos nesta dança; coordenação motora, raciocínio lógico, flexibilidade, oposições de movimentos, lateralidades, exploração do espaço, agilidade, prontidão, sensibilização musical, conscientização corporal e aquisição de repertório da dança do frevo.

Luciano Amorim é natural de Recife/PE; Artista/Pesquisador, Professor de Danças Populares, Passista de Frevo formado pela Escola do Mestre Nascimento do Passo e Escola Municipal de Frevo (PE), no qual também foi professor. Brincante da Cultura Popular em Grupos Tradicionais do Recife. Participou, como dançarino e professor, dos seguintes festivais de dança do país: Festival de Joinville (SC), Festival de Dança Passo de Arte Santos (SP), Seminário Internacional de Dança em Brasília (DF), Mostra de Artes de Diadema (SP). No Rio de Janeiro (RJ) dançou frevo na Escola de Samba Império Serrano. Participou do programa “Danças Brasileiras” do Antônio Nóbrega exibido pela TV Futura e dançou em espetáculos do multiartista em Recife. Em São Paulo, onde residiu por oito anos, fez cursos no Instituto Brincante; “A Arte do Brincante para Educadores e Danças Brasileiras” (onde também era um dos professores). Fez Residência Artística na Cia. Antônio Nóbrega de Dança, participou do “Brincante – O filme”. Formou-se também em São Paulo, no curso de Extensão do Folclore e Cultura Popular no Museu do Folclore Rossini Tavares de Lima e levou para bibliotecas, centros culturais, projetos sociais, casas de cultura, CEUs e escolas o seu talento e sua arte por onde passou.

Fonte: Funesc

Funesc realiza cadastro de artistas contadores de história, oficineiros e ilustradores


A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc), por meio da Biblioteca Juarez da Gama Batista, lança cadastro para seleção de contadores de histórias, oficineiros, ilustradores e profissionais que atuam nessa área para realização e participação em eventos realizados pela Fundação. O edital de chamamento está disponível no site da Fundação a partir desta quarta-feira (13) pelo link http://funesc.pb.gov.br/chamamantobiblioteca2018/, bem como o formulário de inscrição.

O chamamento tem como objetivo a seleção dos profissionais que atuam na área de literatura para participar de exposições, vivências artísticas, contações, comissões julgadoras, palestras, oficinas e outros eventos correlacionados à cultura literária, no segundo semestre de 2018, tanto nos equipamentos administrados pela Funesc quanto para circulação regional e nacional.

Poderão concorrer à seleção artistas e oficineiros que comprovem experiência na área, mediante apresentação de currículo, portfólio em PDF, tamanho máximo 3mb, clipping – matérias em jornais, internet, links, etc. Não serão aceitas propostas de caráter evidentemente publicitário e/ou de promoção institucional. É vedada a participação de pessoa pertencente ao quadro de funcionários e servidores do Governo do Estado, seja na administração direta, indireta, autarquias e fundações.

As inscrições para o chamamento têm caráter permamente e os interessados devem preencher formulário disponibilizado no site. Em seguida, o material de cadastro deve ser enviado para o e-mail bibliotecafunesc@gmail.com.

A tabela de cachês varia de R$ 700 a R$ 1.500, dependendo da atividade a ser realizada pelo artista selecionado. O valor a ser pago por cada atividade não é cumulativo de acordo com o número de participantes, ou seja, o valor estabelecido contempla cada atividade integralmente. A Funesc não se responsabiliza com custos de alimentação, montagem, hospedagem e materiais artísticos, salvo quando se tratar de convite realizado pela Funesc e conforme condições de negociação realizada antecipadamente.

Os cachês sofrerão os descontos obrigatórios estabelecidos por lei.

Serviço

Chamamento público para Biblioteca Juarez da Gama Batista

Público alvo: contadores de histórias, oficineiros, ilustradores e profissionais que atuam na área de literatura



Envio de material: bibliotecafunesc@gmail.com

Fonte: Funesc

quinta-feira, 14 de junho de 2018

Somente duas prefeituras da Paraíba solicitaram recursos ao MTur para o São João


A fogueira está queimando em homenagem a São João, em Santa Luzia. Das 171 propostas analisadas pelo Ministério do Turismo (MTur), neste ano de 2018, para apoio a eventos geradores de fluxos turísticos, apenas dois eram para festejos de São João no estado da Paraíba. Os municípios de Santa Luzia e de Patos enviaram propostas, mas somente a primeira foi aprovada.

O convênio nº 870665/2018 tem por objeto o “76º São João de Santa Luzia”, no valor total de R$ 288.000,00, sendo R$ 285.000,00 de repasse do Ministério do Turismo e R$ 3.000,00 de contrapartida da Prefeitura. O evento acontecerá, segundo o Ministério do Turismo, de 21 a 25 de junho de 2018. Mas no site da prefeitura foram divulgados quatro dias de festas, de 21 a 24 de junho, vendendo o tema “A cidade que ensinou o Brasil a dançar forró”.

Uma abertura simbólica aconteceu no dia 1º de junho, com hasteamento de bandeira e apresentação de sanfonada, mas conforme a programação oficial divulgada pela prefeitura, no dia 21 de junho abrem o período de shows Saulo Farra, Pinto de Acordeon, Luan Estilizado e Jonas Esticado. No Segundo dia de festejos, dia 22, sobem no palco Titico e Forró Quentão, Os Gonzagas, Forró D2 e Eliane. No dia 23 a cidade confere Geová e Forró no Jeito, Giullian Monte e Avine Vinny, fechando a programação no dia 24 com Santino Braz e os do Forró, Woxton Nóbrega, A Loba e Solteirões do Forró. 

e acordo com o secretário-executivo Deleon Souto, da Fundação Cultural de Patos, gestora do evento na cidade, a proposta de Patos não foi aprovada por questão de documentação. Mas o Município conseguiu aprovação pelo Ministério da Cultura, para captação de recursos junto a empresas pela Lei Rouanet. O valor, segundo o secretário-executivo, é pouco mais de R$ 3 milhões, que terão que ser captados.


Fonte: ClickPB

quarta-feira, 13 de junho de 2018

Pró-Reitoria de Cultura da Universidade Estadual promove “Forró da Resistência” no próximo sábado


A Pró-Reitoria de Cultura (Procult) da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) promove no próximo sábado (16), a partir das 13h, no Centro Artístico Cultural (CAC) da Instituição, em Campina Grande, o “Forró da Resistência”. A iniciativa busca valorizar e democratizar as expressões populares de caráter regional. A entrada é franca e o evento se estenderá até o período noturno.

Na programação constam apresentações do 3B de Coco e Coletivo Tirinete, de João e Marcelo Calixto dos Oito Baixos, de Anildo e Forró Show, dos emboladores Canário e Caboclo, do Trio Forró Coqueado, dos repentistas Gilmar O. e Felipe P., do Trio Acauã e do Forró Rabecado. Artesanato e comidas típicas também poderão ser encontrados no local. A ideia é criar um ambiente puro e autêntico da cultura nordestina, de acordo com os organizadores, o produtor cultural da Procult, Alberto Alves, e o técnico-administrativo Igor de Carvalho.

O pró-reitor de Cultura, José Cristóvão de Andrade, fez um chamamento à comunidade campinense, notadamente aos artistas da cidade, para que apoiem a iniciativa. “Participem, deem a sua contribuição à causa. O espaço está aberto para que todos possam expressar a sua arte e integrar esse movimento que valoriza nossas raízes e fortalece essa relação de pertencimento com a identidade nordestina. Precisamos refletir sobre esse contexto que sufoca a cultura genuína, não podemos deixar que isso aconteça”, explicou.


Etapa Campina Grande do Encontro de Sanfoneiros

No mesmo dia e local, a partir das 8h, ocorrerá a etapa Campina Grande do 2° Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos. Além dos inscritos da Rainha da Borborema, participarão do evento os estudantes advindos dos cursos do CAC denominados “Sanfonada” (com Edglei Miguel), “Sivuquiando” (com João Batista) e do Curso de Fole de Oito Baixos (com Luizinho Calixto). Emboladores de coco, declamadores e demais professores do Centro Artístico também integrarão o evento.

O CAC é localizado na Avenida Getúlio Vargas, 44 (por trás dos Correios – prédio da antiga Faculdade de Administração da UEPB), no Centro de Campina. Outras informações podem ser adquiridas pelo telefone (83) 3315-3446.



Fonte: http://www.uepb.edu.br

Programação do São Pedro 2018 de Itaporanga é divulgada


A programação oficial do São Pedro 2018 de Itaporanga, foi divulgada nesta terça-feira (12), pela prefeitura do município.Entre as atrações confirmadas para a festa junina deste ano estão Walkyria Santos e Bonde do Brasil. O evento acontece nos dias 29 e 30 de junho, na Avenida Getúlio Vargas, no Centro da cidade.

Após a divulgação, foi realizado um café da manhã junino ao som de forró pé-de-serra.


Confira as atrações do São Pedro 2018 de Itaporanga 

29 de junho 

Felipão Moral
Bob Léo Mercadoria
Saulo Lacerda
Forró da Lamparina

30 de junho 

Walkyria Santos
Bonde do Brasil
Forró Bora Bora
Edmilsinho e Banda

Fonte: ClickPB

Nando Reis volta a JP com show "Voz e Violão 2​" em agosto no teatro Pedra do Reino


O cantor Nando Reis volta a capital paraibana para mais um show e desta vez será o "Voz e Violão 2". A apresentação acontece no dia 24 de agosto no Teatro A Pedra do Reino, às 21h, onde o cantor traz versões diferentes das músicas que são consideradas clássicos do seu repertório. O objetivo do show é apresentar as canções exatamente como foram concebidas. 

No palco, somente o artista e seu violão, combinando a doce vibração das cordas com sua voz e algumas batidas no instrumento, que funciona às vezes de percussão. Seus fãs, que não se concentram em apenas uma geração, podem esperar uma apresentação emocionante. O repertório é recheado de sucessos consagrados como “All Star”, “Diariamente”, “Espatódea” e “Relicário”. Além disso, versões de seus clássicos também marcam presença como “Luz dos Olhos”, “O Segundo Sol”, “Quem Vai Dizer Tchau” e “Nos Seus Olhos”.

Os ingressos para o show já estão à venda a partir de R$ 70 - e com ingresso social - as entradas podem ser adquiridas no site nandoreisjp.eventbrite.com ou na Loja Rutra (Manaíra Shopping).

Ingressos: 

Lote Promocional (Limitado)
Plateia A: R$ 90 meia | R$ 95,00 ingresso social | R$ 180,00 inteira 
Plateia B: R$ 80 meia | R$ 85,00 ingresso social | R$ 160,00 inteira 
Balcão: R$ 70 meia | R$ 75,00 ingresso social | R$ 140,00 inteira. 

Ingresso Social 
É uma ação social que garante um valor promocional para qualquer pessoa que doar 1 Kg de alimento não perecível no dia do evento. Todo alimento arrecadado é doado para instituições de caridade.

Sobre 


José Fernando Gomes dos Reis, conhecido artisticamente como Nando Reis, é um baixista, cantor, violonista e compositor brasileiro. Ex-baixista da banda de rock Titãs, atualmente segue em carreira solo, acompanhado pela banda Os Infernais.

Saiu dos Titãs após a gravação do álbum A Melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, em 2001. Na época, alegou "incompatibilidade de pensamento", e informou que ainda estava abalado pela morte dos amigos Cássia Eller e Marcelo Fromer. Em entrevista posterior, afirmou que sua saída se deveu também à sua vontade de se dedicar mais à sua carreira solo - chegou a propor à banda que pausassem suas atividades por um ano após o lançamento do álbum Afirmou ainda que seu isolamento como compositor na banda vinha crescendo, o que era evidenciado pela quantidade de músicas escritas apenas por ele nos últimos álbuns. Hoje, o músico e a banda já voltaram a se falar normalmente.

Fonte: ClickPB

terça-feira, 12 de junho de 2018

Indígenas lutam por uma nova política para isolados


Na base de fiscalização da Funai no rio Ituí, no interior da Terra Indígena Vale do Javari (AM), lideranças dos povos Matis e Korubo se encontraram entre os dias 23 e 24 de maio. Foi uma reunião inédita desde um sangrento conflito entre os anos de 2014 e 2015. Requisitado insistentemente pelos Matis e articulado pela Funai, “foi emocionante”, relata Binin Matis.

O diálogo entre as lideranças fluiu de maneira convergente e emocionada, com a discussão de problemas comuns dos indígenas que são afetados por políticas indigenistas mal feitas e por invasores que saqueiam os recursos naturais. O encontro direto entre os dois povos suprimiu aqueles agentes não-indígenas que poderiam mediar - ou então fomentar - divisões internas. 

O relatório do encontro, ao qual tive acesso, mostra que há uma mudança profunda em andamento na política para “índios isolados”, que é a luta pelo protagonismo dos indígenas contatados que exigem ser parte da construção das políticas.

Ao invés da política generalista e universalista para “índios isolados” feita em gabinetes de Brasília ou São Paulo, agora são os indígenas contatados que querem defender seus parentes, gerir recursos e discutir sistemas de proteção e contato.

Nesse encontro na base Ituí, estiveram presentes lideranças ds povos do Javari e dos movimentos sociais indígenas, como o presidente da Organização Geral Mayuruna, Cesar Mayoruna, o vice-presidente da Associação Indígena Matis, Bini Matis e o coordenador da União dos Povos Indígenas do Vale do Javari (Univaja), Paulo Kenampa Marubo.

A Funai apenas foi a articuladora, enquanto os indígenas disseram que não queriam a participação de uma ONG que trabalha na área (o Centro de Trabalho Indigenista, CTI), nem de antropólogos, e nem de intervenção direta da Funai: apenas um encontro entre indígenas para discutir os problemas comuns. “É só nos indígenas, o movimento indígena, os Korubo e os Matis”, informou Kenampa da Univaja.


Solidariedade indígena após conflitos

O conflito entre Matis e Korubo culminou na morte de dois Matis e de diversos Korubo (pelo menos oito, segundo a Funai). A Funai, na época, atribuiu culpa aos Matis, os acusando de invadirem o território dos Korubo e de tentar dominá-los.

O Estado se colocava, assim, no papel de “salvador” e “protetor” dos mais fracos. No entanto, os Matis, criminalizados e difamados pela Funai, deram uma versão diferente: o problema era a Funai, a omissão do órgão que teria sido incapaz de cumprir suas atribuições de proteção territorial, uma política para “índios isolados” que ignorava os indígenas contatados vizinhos dos isolados, e até racismo.

Agora, os Matis demonstraram que a Funai estava errada. Tanto pelo fato da fundação ter feito uma leitura errada do histórico da região, desconsiderando a violência da própria Funai contra os Matis entre o final dos anos 1970 e o início dos 1980, quando dois terços dos Matis foram mortos por epidemias espalhadas pela Funai, quando nas intervenções erradas e omissões a partir dos anos 2011, sobretudo, em 2014.

Binan Wassu, dos Matis, fez uma fala em solidariedade aos Korubo e sobre a ocupação deles no território do rio Coari: “trazer os Korubo da beira do Coari para a beira do Ituí é ruim.” Na sua fala, ele se lembrou da época que a Funai os transferiu das cabeceiras dos igarapés Jacurapá e Boeiro, para o rio Ituí. É melhor que não tirem o Korubo lá do Coari”. Respeitar os Korubo aonde estão é uma resposta direta às falsas acusações que a Funai fez na época de que os Matis promoviam um “conflito por terra”. 

No fim do ano passado, os Matis denunciaram ao MPF que a Funai estaria facilitando o acesso dos Korubo a armas e criando intrigas, alertando sobre um novo conflito iminente. A Funai, no uso da tutela, ainda se colocava como “interlocutora privilegiada”, posição que compartilha, no Vale do Javari, com o Centro de Trabalho Indigenista (CTI) através de convênios da Funai.

O encontro direto dos Matis com os Korubo, mediado pelo movimento indígena, excluiu, na visão dos indígenas, esses dois agentes neocoloniais. Os Korubo, com poucos anos de contato, querem entender a luta do movimento indígena, “como forma de fortalecer sua própria luta”. No encontro direto, indígenas descobriram que havia o elemento “branco” provocador no meio. 


Novo contato em curso 

Nesse encontro surgiu a informação inédita de que a Funai está planejando um novo contato com um grupo Korubo que vive no rio Coari, remanescente do contato de 2015 e dos conflitos com os Matis. Foi discutida a participação dos Matis enquanto os servidores da Funai apresentaram as dificuldades atuais: “Só em situações emergenciais que a FUNAI iria se mexer. Exemplo foi o que aconteceu no rio Jandiatuba, com muita exposição na mídia, com muita pressão.” 

Os indígenas refletiram sobre o planejamento e as estratégias desse novo contato, enquanto o servidor da Funai, Gustavo Sena, chefe da Frente de Proteção Etno Ambiental do Vale do Javari, disse que a Funai e a Sesai devem estar preparadas para o “pós-contato” – e que as condições hoje são adversas, nesse sentido.

Os indígenas ouvidos elogiaram a postura de Sena, que pouco interviu no encontro. Txami Matis, animado com um possível encontro com os Korubo no Coari, prometeu que “vai visitar os parentes, caçar, pegar fruto que ficou na roça antiga” e que não vai brigar com os parentes.

Entre os acordos firmados no encontro, além do processo de contato com os Korubo no Coari, foi estabelecido que os Matis irão voltar a trabalhar em bases da Funai — eles haviam rompido as relações desde que a Funai passou a criminaliza-los. E tiveram a anuência dos Korubo: “Quando Matis trabalhava aqui, pescador não entrava aqui.

Eu não entendo Kanamari, Marubo, que trabalha na base. A língua dos Matis eu sei. Matis trabalha na Base me ajuda”. “Era a Funai que colocava na cabeça dos Korubo que Matis era ruim, que manipulava eles”, disse uma liderança dos Matis, o vereador Make Turu.

Paulo Marubo, da UNIVAJA, alertou sobre a dificuldade do trabalho com os isolados, e pediu união entre os indígenas: “Meu espírito de índio pede isso. Nós nos unirmos, povos do Javari, mas por enquanto é difícil os Korubo isolados entenderem e se unirem.” 


Disputas políticas sobre os isolados e recursos

O Vale do Javari é a região com a maior concentração de coletivos indígenas vivendo em isolamento voluntário no mundo, uma das áreas mais conservadas da Amazônia e sob cobiça do saque dos recursos naturais. 

Conforme noticiei em 2015, a falta de atenção de agentes da Funai para um iminente conflito, nomeações políticas para quadros técnicos, descaso com as demandas dos Matis, e uma disputa política atrás de milhões de dólares do Fundo Amazônia, doações advindas do governo norueguês para a proteção da Amazônia, inflamaram o Vale do Javari.

Hoje, é possível que cerca de 70 indígenas isolados tenham sido mortos nos últimos três anos em ao menos três grandes massacres, chacinas ou conflitos. Lideranças kanamari denunciaram um massacre promovido por madeireiros, em fevereiro de 2017 (leia aqui), enquanto ano passado (leia aqui) pode ter acontecido mais um massacre, no rio Jandiatuba, cuja base da Funai foi fechada, por decisão de gestão, em 2014.

Na primeira semana de junho, aconteceu na sede da Funai, em Brasília, uma reunião com os chefes das frentes de proteção etnoambiental, subordinados à Coordenação Geral de Índios Isolados e de Recente Contato, cuja área deve ter um novo coordenador nomeado nas próximas semanas. Nesse encontro, foram relatadas diversas críticas aos trabalhos do CTI e o desgaste provocado pela parceria que deu ensejo ao investimento milionário do Fundo Amazônia.

Teve início a segunda-feira 15 uma reunião organizada pelo CTI, com recursos do Fundo Amazônia para seu projeto em parceria com a Funai, para debater a situação dos índios isolados no Brasil. 

Essa parceria e os investimentos foram alvo de críticas de sertanistas da Funai desde o princípio, com cartas que acusaram a “falta de transparência” e a “criação de um sistema de proteção paralelo” (leia aqui). O CTI contestou, alegando que “procura associar a imagem da entidade a interesses ocultos e interferências nas disputas internas da CGIIRC/Funai.” 

Hoje, a situação está indefinida. Mas os indígenas enxergam na crise da política dos “brancos” uma possibilidade de ganharem autonomia. O CTI perdeu a influência que tinha, ao mesmo tempo em que a diretoria da Funai de Proteção Territorial, então ocupado por um filho do coordenador do projeto da parceria, está nas mãos de Azelene Kaingang, indígena indicada por ruralistas. 

Tradicionalmente ocupada por pessoal técnico dos quadros da Funai, a CGIIRC passou a ser nomeada politicamente por influencia de Aloisio Mercadante, com a ascensão de Carlos Travassos no poder, em 2011, seguido por Leila Sotto-Maior, ambos tendo trabalhado ou prestado consultorias ao CTI.

Agora, indigenistas do quadro da Funai nutrem a esperança de uma indicação técnica, em tempos tão obscuros, e indicaram o indigenista Bruno Pereira, servidor da CGIIRC no Vale do Javari, com experiências em expedições e na chefia de frentes da Funai. Ele estava na região durante os conflitos entre os Matis e os Korubo. 

Já os indígenas que compartilham os territórios dos isolados exigem participar do Conselho de Políticas para Povos Isolados, querem participar diretamente da elaboração de políticas públicas sobre suas vidas e gerir os recursos que afetem seus territórios - como os milhões do Fundo Amazônia. O Conselho, que os indígenas se dizem excluídos de sua participação, terá uma reforma em outubro. 

Se alguns anos atrás se discutia se os indígenas isolados iriam ser “assimilados” ou “protegidos” numa redoma, a atual situação no Vale do Javari revela uma dimensão muito mais profunda da luta por autonomia — tanto frente ao Estado, quanto à “sociedade civil” quer gere os recursos que se destinam a suas vidas e aos seus territórios.


Fonte: Carta Capital

segunda-feira, 11 de junho de 2018

Antônio Barros e Cecéu preparam novo disco


(Foto: Rafael Passos)
Eles estão perto de completar 50 anos de uma parceira de música e de vida – e de muitos sucessos. Com mais de 700 composições diferentes gravadas por incontáveis artistas, Antônio Barros e Cecéu se preparam para voltar aos estúdios e gravar um novo disco ainda este ano.

A união dos dois está presente mesmo quando parece que estão em voo solo. Como, por exemplo, quando os créditos das canções apontam um ou o outro como autor. “Homem com H”, por exemplo, aparecia nos selos dos discos como sendo de Antônio Barros. Já “Bate, coração” é creditada a Cecéu.

“Geralmente a gente faz junto”, conta Cecéu. “Claro que Antônio é pioneiro, começou bem antes. Mas geralmente nós trocamos ideias e para a edição musical a gente faz uma parte com ele, uma parte comigo. Mas a gente nasce tudo junto e está tudo, em casa. Não tem essa coisa de ‘essa é minha, essa é sua’. Tanto faz dizer que ‘Bate, coração’ é de Antônio Barros, como dizer que é de Cecéu”.

Das exatas 708 músicas gravadas, eles escolhem exatamente “Homem com H” e “Bate, coração” como suas criações mais emblemáticas. E as duas são da mesma época. “Homem com H” se tornou sucesso ao ser gravada por Ney Matogrosso no disco dele de 1981. “Bate, coração”, por sua vez, foi lançada por Marinês no disco batizado com o nome da canção, em 1980, e estourou de vez no Brasil todo com Elba Ramalho no disco Alegria, de 1982.

‘Homem com H’ recusada

“Homem com H” teve que vencer a resistência de Ney, que não se mostrou muito seguro em gravar a canção. Ela tinha sido lançada pela banda Hydra em 1974. O próprio Antônio Barros a gravou em 1980. Mas ele queria mesmo, desde o começo, era ouvi-la na voz de Ney Matogrosso, desde que ele era o vocalista do Secos e Molhados.

“Eu tinha vontade de gravar essa música com aquele grupo. Mas eu não podia chegar lá porque o grupo era muito famoso”, lembra ele. A versão da Hydra, que pode ser ouvida no YouTube, é até próxima do estilo que o Secos e Molhados gravaria. Anos depois, a composição chegaria a Ney, que se aconselhou com Gonzaguinha.

“Ele perguntou: ‘Gonzaguinha, me deram essa música. O que você acha? Não tô querendo gravar, não’. E Gonzaguinha disse pra ele: ‘Rapaz, essa música é a tua cara’”, conta Antônio Barros.

A música acabou entrando na última faixa do lado A. E mesmo “Amor objeto”, de Rita Lee e Roberto de Carvalho, sendo a música de trabalho, “Homem com H” estourou. Depois Ney gravou “Por debaixo dos panos” e “Pra virar lobisomem”.

A ideia da música surgiu de uma cena da novela O Bem-Amado, na qual o coronel Odorico Paraguaçu, papel de Paulo Gracindo, afinou na frente do matador Zeca Diabo (Lima Duarte) e depois botou banca. “Ele disse: ‘Seu Dirceu, nunca vi rastro de cobra nem couro de lobisomem. Eu sou é homem!”, lembra Antônio Barros. “Geralmente é assim: até uma frase que você diz, eu posso pegar e fazer uma música”.

Já em “Bate, coração”, Elba ouviu a versão de Marinês e não demorou para lançar a sua própria. “Quando foi um dia ela, conversando com a gente, disse: ‘Seu Antônio, ainda vou gravar uma música sua”, conta Cecéu. “Ela foi para o Festival de Montreux. E foi a música que ela cantou no festival. E ela já veio sucesso de lá pra cá”. Elba gravou outras, como “Amor com café”. “Acho que nós temos umas 20 músicas gravadas com Elba”, diz.

Com Jackson do Pandeiro, amigo do começo da carreira, Antônio Barros participou de 17 gravações. Os dois se conheceram quando eram pandeiristas, cada um em uma rádio de Recife. “Quando ele foi pro Rio, fui pra casa dele. Então devo muito a ele, que meu muito apoio no Rio de Janeiro pra eu sobreviver musicalmente no Rio”.

A dupla está à frente de uma batalha referente ao recebimento dos direitos autorais por parte das grandes festas de São João, como a de Campina Grande. “É muito decepecionante, realmente”, lamenta Cecéu. “Não existe São João sem música. E tem dinheiro para tudo, menos para a estrela, que é a música. Eles não querem pagar os direitos autorais, que é do que nós vivemos. isso já vem acontecendo há vários anos”.

Antônio Barros e Cecéu, que foram homenageados ontem no Museu dos Três Pandeiros, em Campina, também foram celebrados no disco Forró, Festa e São João. Uma seleção de marchinhas juninas por vários intérpretes e que conta com sete músicas de Antônio Barros. Ele e Cecéu assinam (com Targino Gondim e Carlinhos Brown) uma música nova: “Sou São João”.

Antônio Barros e Cecéu cantam em “Pra que fogueira” (com Adelmário Coelho), que pode ser entendido como uma prévia do disco em que os dois voltam como intérpretes. A filha, Maíra Barros, também canta no disco. No ano passado, outra homenagem: o DVD ABC do Forró – Homenagem a Antônio Barros e Cecéu, capitaneado por Ton Oliveira e com a participação da dupla e de vários artistas.

Agora, gravados por tantos artistas, chegou a hora de Antônio Barros e Cecéu reencontrarem os microfones. E não como participação, mas em um disco deles.

Fonte: Correio da Paraíba

domingo, 10 de junho de 2018

São Paulo comemora 110 anos da imigração japonesa com festas


Há 110 anos, o navio Kasato Maru aportava no Brasil com a primeira geração de imigrantes japoneses. Hoje, seus descentes já somam mais de um 1,9 milhão de pessoas, tornando-se a maior comunidade nipônica fora da Terra do Sol Nascente. No mês em que se comemora esse marco, o Domingo na Paulista, evento promovido pela Fiesp e o Sesi-SP, oferece uma tarde repleta de atrações tradicionais da cultura japonesa, em frente ao Centro Cultural Fiesp, na Avenida Paulista.

A programação gratuita acontece até as 17h, com atividades que vão desde ginástica para terceira idade, com Kenko Taisso, a demonstrações de artes marciais, com a Confederação Paulista de Kendo. Haverá também apresentações artísticas da Banda Todos Nós, danças folclóricas com Shinsei Acal (foto), Odori Hanonakai e Tottori Shan Shan Kassa Odori. Integram a celebração, apresentações potentes com taikos (tambores japoneses) dos grupos de Parada Taiko, Himawari Taiko (foto), Requios Gueinou Doukoukai e Ryukyu Koku Matsuri Daiko.

Uma das atrações do evento será a apresentação da música tema das comemorações Arigatô Brasil (Obrigado Brasil), interpretada pelo cantor e compositor Joe Hirata. A canção destaca a história e a gratidão a terra que acolheu os imigrantes japoneses.

Para demonstrar a amizade Brasil-Japão, a Escola de Samba Águia de Ouro fará uma participação especial no evento. A escola tem forte envolvimento com a comunidade nipônica desde o carnaval de 2015, ano em que homenageou o Japão em seu desfile.

Fonte: Agência Brasil

Ator Jackson Odell, de séries infanto-juvenis 'iCarly' e 'The Goldbergs', morre aos 20 anos


O ator e cantor Jackson Odell, de séries infanto-julvenis de grande sucesso de público no mundo todo, como iCarly e The Goldbergs, foi encontrado morto na última sexta em sua casa em San Fernando Valley, na Califórnia. Ele tinha apenas 20 anos. As informações liberadas pelas autoridades nesse domingo são do site TMZ. 




Jackson era mais conhecido pelos seus papéis na série 'The Goldbergs' e no filme adolescente 'Judy Moody em Férias Incríveis', mas também participou de iCarly como o personagem Gumbo. Segundo as informações preliminares, seu corpo foi encontrado sem nenhum sinal de violência. A causa ainda está sob investigação.




Ele começou a atuar aos 12 anos e havia se afirmado recentemente como compositor. Entre outras participações na TV norte-americana, além do personagem Ari Caldwell em 'The Goldbergs', vale destacar papéis em 'Modern Family' and 'Arrested Development'. Conseguiu emplacar canções em diversas produções recentes em Hollywood, como no filme 'Forever My Girl'.

Fonte: Globo.com

sábado, 9 de junho de 2018

Mulheres se revoltam com fala de apresentador e protestam pedindo demissão em frente a emissora


Mais um famoso causou revolta após uma fala durante o programa em que apresenta na televisão. O apresentador Sikeira Júnior, que já ficou famoso por disparar contra maconheiros em 2016, dessa vez disparou contra algumas mulheres. Em seu "Cidade em Ação", que apresenta na afiliada RedeTV! na Paraíba, Siqueira disse que mulheres que não pintam as unhas são sebosas e ainda classificou uma rapper como “feminista mal amada, obesa e revoltada”, o que irritou profundamente grupos como a Articulação de Mulheres Brasileiras e Mulheres em Luta.

“Minha mãe já dizia: ‘Juninho, escolha sua namorada, sua mulher, sua noiva, pelo pé. Mulher que não pinta a unha do pé é sebosa’. Repita comigo, igreja: mulher que não pinta a unha é…”, disse o apresentador na ocasião. Em coro, a produção da atração gritava “sebosa”, completando o discurso de Sikeira. Um grupo de mulheres se reuniu em frente à estação de TV para protestar contra o jornalista. Elas pedem a saída de Sikeira da emissora. No Facebook, a rapper Kalyne Lima se manifestou e criticou duramente o profissional.

“A TV Arapuan, que sempre pareceu prezar pelo bom serviço, que conta com excelentes profissionais, alguns de que tenho o privilégio de conhecer e aprender, está prestando um desserviço à Paraíba ao trazer essa figura chamada Sikera Junior, que hoje disse em alto e bom som, que mulher que não pinta a unha é ‘sebosa, nojenta’, inclusive solicitando que sua ‘igreja’ repetisse em coro tais agressões. Eu só digo uma coisa, em pleno século 21, a última coisa que precisamos é de macho escroto, preconceituoso, machista, misógino e emocionado, ditando regra para as mulheres. Então TV Arapuan, segure a onda porque o boicote é inevitável”, escreveu.

Ironicamente, ele respondeu a crítica no programa seguinte: “Ligou uma feminista, normalmente mal amada, o marido deixou porque não aguentou ela, não é? Vira cantora de rap. Não tenho problema porque você ficou obesa, inventou de ser cantora, não tenho nada a ver com isso, é problema seu. Você é mal amada, ninguém te quer, então você fica revoltada com as brincadeiras que a gente faz aqui. Se você está achando que eu vou mudar, eu não vou mudar. Se você vir via Justiça para me processar, fique à vontade. Garanto que você vai perder porque é pequeno. Você vai perder tempo e dinheiro”, disparou.

A emissora também se pronunciou, e afirmou não compactuar com as falas do contratado: “As ideias expressas no programa ‘Cidade em Ação’, conduzido por Sikera Junior, refletem o pensamento do apresentador –e a despeito de estar sempre atento às responsabilidades que lhes são atribuídas sobre todos os temas abordados em seus produtos jornalísticos, o Sistema Arapuan não necessariamente comunga com os valores defendidos por seus profissionais –cujas ideias jamais são tolhidas em respeito a um princípio inalienável: o direito de expressão livre e plural. Pedimos sinceras desculpas a todos que se sentiram ofendidos e reafirmamos nosso compromisso com a Paraíba e com os paraibanos”, comunicou.






São João do Instituto dos Cegos será celebrado em homenagem ao cantor Dominguinhos


A tradição de alegria garantida no calendário junino de João Pessoa, a festa de São João do Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha (ICPAC) será realizada no próximo dia 15, a partir das 19h, na sede do Instituto, Av. Santa Catarina, 396, Bairro dos Estados, com entrada franca. 

O evento é celebrado há 23 anos e, nesta edição, homenageará o cantor e compositor brasileiro Dominguinhos, ícone do forró.

Com o tema “Isso aqui tá bom demais!”, o São João do ICPAC terá uma programação especialmente pensada para uma noite de forró pé de serra e muita animação. Entre as atrações, estão Os Maiorais do Forró, O Chameguinho do Forró e o trio Forró Pezzado, composto por alunos e ex-alunos do ICPAC. 

A Quadrilha do Coronel Laurentino, uma das poucas no Brasil formada por casais de deficientes visuais, também já preparou a coreografia, sob o comando das professoras Erluce Pinto e Albaniza Santos.

A descontraída tradição também inclui a escolha do rei e da rainha do milho, além da Ciranda Inclusiva, do sorteio de balaio e da venda de comidas típicas nas barraquinhas juninas. Toda a arrecadação será destinada para a manutenção das atividades educacionais e de reabilitação promovidas pelo Instituto.

“Essa festa é preparada em momentos mágicos de união, carinho e dedicação entre alunos, professores e voluntários do ICPAC, ao longo de um ano inteiro. A cada edição, recebemos mais visitantes e isso realmente nos deixa emocionados e empenhados em fazer cada vez mais bonito. Por isso, algo me diz que esse ano será o mais animado de todos!”, comenta a presidente da Instituição, Valéria Cavalcanti, convidando os paraibanos para essa grande festa.

O Instituto dos Cegos da Paraíba Adalgisa Cunha é uma Organização da Sociedade Civil – OSC, de caráter filantrópico, que já atendeu mais de 12 mil deficientes visuais em seus 74 anos de história.

Mais informações podem ser adquiridas através dos telefones: 

(83) 3244.6220 
(83) 3244.7264 
(83) 99887.9874 
(83) 98119.2181

Fonte: ClickPB