sábado, 14 de abril de 2018

A cruzada de um publicitário na busca por artistas populares e suas obras inusitadas

O publicitário Renan Quevedo, saiu de carro pelo país garimpando artistas populares (Foto: Internet)

A longa viagem pessoal em busca da arte popular já passou dos 25.000 quilômetros rodados, o equivalente a cruzar o país do Oiapoque ao Chuí seis vezes. Foram seis meses na estrada, com passagem por 16 estados e pelo Distrito Federal. O saldo aponta o encontro com 262 artistas populares e suas obras. São cachorros, brinquedos, pinturas inspiradas na arte rupestre, santos, pássaros, grávidas e igrejas. Muitas obras nascem em cidades sufocadas pelo calor do sertão, em casas de barro ou pau a pique. Os artistas são pessoas de vida simples, pouca instrução formal, reconhecimento restrito, mas dotadas de talento, criatividade e expressividade únicos.

O publicitário Renan Quevedo, de 27 anos, largou o emprego em São Paulo, vendeu todos os bens e alugou um carro. Saiu em busca de artistas populares país afora. “Estou em busca de pessoas que não sei quem são. Cruzei muitas vezes o país, comi poeira nos sertões nordestinos e sentei por horas em frente ao volante.”

Tudo começou quando deixava São Paulo em feriados e fins de semana à procura de arte, artistas e histórias. Durante anos, empenhou-se em pesquisar a arte popular brasileira, mas a distância tornava-se cada vez mais limitadora. Foi então para a estrada. Na visita à casa de nomes importantes da arte popular e do artesanato brasileiro, encontrou alguns que não tinham o que comer e que viviam em ambientes tão rústicos quanto suas obras. “Estou falando de artistas que já foram estudados, com trabalhos publicados, exposições dentro e fora do Brasil e que carregam o título de consagrados.”

A desvalorização desses talentos levou Quevedo a criar nas redes sociais o projeto Novos para Nós. Por meio dele, mapeia, fotografa, entrevista e escreve relatos sobre os artistas que encontra. Além deles, Quevedo cruzou com lavadeiras, benzedeiros, pagadores de promessas, curandeiros, parteiras, lapidadores, uma vila com 300 casas e uma única moradora, uma comunidade quilombola com um dialeto próprio. Bateu assim às portas do Brasil profundo numa viagem sem fim.

Jeovah Santos, o pintor desconhecido mais famoso (Teresina — PI)

Mesmo com mais de 50 anos como pintor, Jeovah Santos ainda figura como artista desconhecido. Aprendeu a pintar e esculpir sozinho. Suas peças retratam a região, o folclore e a religião com padrões de linhas e pontos espalhados pela tela. As obras de Jeovah já estiverem presentes em mais de 50 exposições, tanto no Brasil quanto no exterior. Estamparam famosos e saudosos cartões telefônicos.

A pintura de Jeovah Santos, com suas linhas e pontos na tela (Foto: RENAN QUEVEDO)

Zé da China, o Geppetto do Sertão (Major Sales — RN)

Com 61 anos, Zé da China produz brinquedos há 15. O medo do erro é constante em seu trabalho. Nenhuma peça começa com um estudo prévio, e a surpresa do resultado dura até a conclusão da obra. Com o sopro do vento, seus personagens vivem. As peças que retratam cenas de seu cotidiano ganharam, em 2014, espaço no jardim da Pinacoteca do Rio Grande do Norte. Eram tocadores, serradores, sovadores de pilão, bicicletas, animais. O mundo de Zé da China.

Zé da China, o Geppetto do Sertão (Foto: RENAN QUEVEDO)

O voo dos pássaros de Bento (Sumé — PB)

Depois de um atropelamento, Bento ficou incapaz de exercer o trabalho que fazia em São Paulo. Encontrou próximo a sua casa um palete e resolveu fazer arte. Transformou os pedaços de madeira em bichos. Em Sumé, na Paraíba, o chão de sua casa é forrado de pássaros que ajudaram Bento a retomar sua vida e alçar voos diferentes. É um dos expoentes da arte popular paraibana, fazendo animais de todos os tipos. Gosta do desafio que a matéria-prima lhe faz com as curvas dos troncos e não tem dúvida em dizer: “A melhor parte de viver é criar”.

As aves que habitam o ateliê do artista paraibano Bento (Foto: RENAN QUEVEDO)


As baleias gracilianas de Marcos Paulo (Sertânia — PE) 

As obras de Marcos Paulo nascem em Sertânia, que fica na divisa entre Pernambuco e Paraíba. Os cachorros do artista, ou melhor, as Baleias, parecem ter saído diretamente das páginas de Vidas secas, o clássico de Graciliano Ramos, para tomar forma em madeira. “No fim das contas, minha arte é sobre a resistência de meus conterrâneos — todos vitoriosos por aguentar os trancos desta nossa vida. A imagem de Baleia é exatamente como as coisas acontecem por aqui. No passado era muito comum. Com o tempo, as coisas foram melhorando, mas ainda se vê fome e seca”, contou.


As Baleias, do pernambucano Marcos Paulo, são inspiradas na cadela criada por Graciliano Ramos em Vidas secas (Foto: RENAN QUEVEDO)

Zé Bezerra, o homem das cavernas (Vale do Catimbau — PE)

Zé Bezerra vive em uma casa de barro e decorada com pedras. Sua arte é inspirada nas pinturas pré-históricas encontradas na região do Vale do Catimbau. Na região, as montanhas de pedras levam nomes de animais, o que facilita o aflorar de sua imaginação. Zé Bezerra anda pela divisa do Agreste com o sertão pernambucano à procura de troncos caídos, que servem como matéria-prima. Na hora da zabumba, compõe estrofes animadas e narra as histórias de sua vida. Não hesita: “Sou feliz”. A arte de Zé Bezerra é celebrada por diversos colecionadores internacionais.

Zé Bezerra faz de troncos caídos matéria-prima para sua arte em Pernambuco (Foto: RENAN QUEVEDO)


O barro internacional de Maria Amélia (Tracunhaém — PE) 

Uma artista com quase um século dedicado ao barro. Maria Amélia, hoje com 93 anos, começou a brincar de fazer esculturas de bichos aos 8. Tempos depois, vieram os santos que a consagraram como artesã. A inspiração veio das pinturas que encontrava na feira livre de Tracunhaém. São João do Carneirinho, Nossa Senhora do Rosário, Rainha dos Céus, Santa Luzia e São José carregam olhares comoventes e mantos detalhados. As esculturas de Maria Amélia participaram de exposições dentro e fora do Brasil. Em 2011, ela ganhou o título de Patrimônio Vivo de Pernambuco. Dedica-se hoje mais a peças menores por causa da saúde. Olha para trás com orgulho da história que construiu: “Viajarei muito feliz”. 

As desilusões da profissão de Eraldo de Queiroz (Arapiraca — AL) 

João da Lagoa é bastante conhecido por quem estuda a arte popular brasileira. Poucos, no entanto, sabem que o falecido escultor teve um ajudante. Vivendo praticamente isolado em uma casa recém-construída e sem acabamento, Eraldo de Queiroz, de 69 anos, aprendeu a dar formas a suas peças com o amigo. Mesmo incentivado, nunca apostou em ser artista porque o dinheiro sempre lhe pareceu pouco. Já não esculpe mais. Quando lhe falam do trabalho especial que fazia, brilham-lhe os olhos: “Você acha que eu deveria voltar a esculpir?”. 

Dona Joana Pinta, a caçadora de arte tecelã (Berilo — MG)
Dona Joana Pinta é a pessoa mais velha a se dedicar à tecelagem em Berilo, em Minas Gerais. São 72 anos desenvolvendo a arte que aprendeu com a mãe, que por sua vez foi ensinada pela avó. Foi assim que Joana criou seus oito filhos. “Quem teima mata a caça.” A matéria-prima vem do próprio ambiente. A caçadora sai pelo mato com um machado nas costas à procura de frutas para tingir o algodão. Vende para os compradores que vão até sua casa na zona rural. Se eles não vêm, dona Joana vai até eles. “Coloco aquela bolsa lá nas minhas costas e saio batendo de casa em casa.” 


A tecelã Joana Pinta (à dir., no alto), a mais velha a se dedicar à arte em Berilo, Minas Gerais (Foto: RENAN QUEVEDO)

A religiosidade da ceramista Rosa Negreiro (Caraí — MG)

Com um tom de puritanismo, as obras de Rosa vão de mulheres grávidas, bebês e casas a igrejas, presépios e santos. Na zona rural da cidade mineira de Caraí, a mais de 500 quilômetros de Belo Horizonte, a ceramista Maria Rosa Negreiro sustenta suas duas filhas com o artesanato que fabrica no Vale do Jequitinhonha. As meninas já dão sinal de que continuarão a profissão da mãe. O maior problema da região são os atravessadores, que compram as esculturas produzidas no Vale e as revendem por preços extorsivos. Os artistas ficam com o troco. 

Jadir João Egídio, da depressão ao reconhecimento (Divinópolis — MG) 

Ainda pequeno, Jadir João Egídio foi abandonado pelo pai. Já teve todas as profissões que se pode imaginar para sobreviver. No fim da adolescência, foi tomado pela depressão e encontrou na arte uma saída. O hobby virou talento. Quarenta anos depois, o mineiro é reconhecido por críticos como um dos expoentes da arte brasileira. O domínio que Jadir João tem sobre a madeira permite que ele transmita com força suas crenças religiosas e as relações sociais que o fizeram artista. 



Peça em madeira de Jadir João Egídio; arte o livrou da depressão (Foto: RENAN QUEVEDO)


Bonecas de barro de Andréia e Glória Andrade (Vale do Jequitinhonha — Mg) 

Na década de 1960, a viúva Izabel Mendes da Cunha (1924-2014) fazia panelas para sustentar a família e caminhava mais de 20 quilômetros para vendê-las na feira. Um dia teve a ideia de fazer uma cabeça para uma das moringas. O povo gostou e pagou um pouco a mais pela peça, o que incentivou dona Izabel a prosseguir. Em 2004, a artesã ganhou o primeiro lugar do Prêmio Unesco de Artesanato para a América Latina. Filhas da maior bonequeira do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais, Andréia e Glória Andrade continuam a criar arte com barro, do jeito que a mãe lhes ensinou. Além da paciência e da dedicação das irmãs às esculturas, a arte demanda muito tempo, habilidade e atenção ao processo que envolve o forno durante todo o dia. O mistério é maior porque os pigmentos utilizados na pintura são naturais e mudam dependendo da temperatura. Não se sabe exatamente a cor que as peças terão nem se vão sobreviver à queima, pois as impurezas no barro podem danificá-la.


Obras de Andréia e Glória Andrade, filhas da maior bonequeira de Minas Gerais (Foto: RENAN QUEVEDO)





Fonte: www.epoca.globo.com

Monteiro divulga programação do IX Festival de Cultura Zabé da Loca

Novinho da Paraíba (Foto: Reprodução)

Valorizar os novos e os já consagrados artistas é um dos intuitos da realização do Festival de Cultura Popular do Cariri Zabé da Loca, que neste ano chega a sua nona edição.

E nesta semana a Secretaria de Cultura e Turismo, através da secretária Christianne Leal, divulgou a programação deste ano, que, além de muita música, conta com novidades.

Como novidade, o festival, que acontecerá na Praça João Pessoa, contará com dois palcos sendo o Palco 1 com atrações regionais de Bandas de Pífanos e o Palco 2 onde se apresentarão as atrações principais.

Na sexta-feira dia 20 de abril abertura acontecerá às 21h com as Bandas de Pífano. Nos dois dias do evento se apresentarão as seguintes bandas: Banda de Pífano Manoel de Joana da cidade de Camalaú, Banda de Pífano Pio X da cidade de Sumé, Banda de Pífano Zabelezando da cidade de Zabelê, Banda de Pífano de Umbuzeiro e a Banda Pífano Perfumado da cidade de Monteiro.

O aclamado monteirense Novinho da Paraíba subirá ao palco juntamente com Osmando Silva, Ilmar Cavalcante, Washington Marcelo, Júlio Martins e Dejinha de Monteiro, às 22h, e logo após a cantora Sandra Belê, todos no Palco 2.

No dia 21 a programação começa no período da tarde com o lançamento do livro Cariri de Aruiara, uma publicação que tem 125 páginas, lançada pela Eduepb, com selo Latus, que mostra dezenas de poesias do homem que referencia Pinto de Monteiro, do poeta monteirense Espedito de Mocinha.

No período da noite a programação começa no Palco 1 com as Bandas de Pífanos e às 22h no Palco 2 se apresenta Biliu de Campina.

“O Festival de Cultura Zabé da Loca está cada vez melhor. Este ano oferecemos um grande espaço para as bandas de pífano para que esta seja uma arte cada vez mais difundida, além do nosso grande homenageado, o Novinho da Paraíba, para ouvirmos um forró de qualidade, daqueles que só a nossa terra sabe fazer, são dois dias, dois palcos e muita cultura”.

O 9º Festival de Cultura Popular do Cariri Zabé da Loca é uma realização da Prefeitura Municipal de Monteiro por meio da Secretaria de Cultura e Turismo com parceria da Universidade Estadual da Paraíba – Núcleo de Cultura Zabé da Loca e Rota Cultural do Cariri.

Fonte: www.paraibaonline.com.br

Morre Milos Forman, cineasta da luta contra as opressões

Milos Forman: cineasta recebeu o Oscar por "Um estranho no ninho" e "Amadeus" (ANDREW BURTON/Bloomberg/Bloomberg)

O cineasta Milos Forman, conhecido por filmes como “Amadeus” e “Um Estranho no Ninho”, pelos quais venceu o Oscar, faleceu aos 86 anos. Ele foi um dos diretores de uma onda de liberdade e protesto na Tchecoslováquia comunista dos anos 1960, antes de fugir de seu país e triunfar em Hollywood.

“Ele faleceu de modo tranquilo, cercado por sua família e pessoas mais próximas”, afirmou sua esposa, Martina, de acordo com a agência de notícias tcheca CTK.

Nascido em uma família protestante na cidade de Caslav, em 18 de fevereiro de 1932, a vida do cineasta, com uma obra marcada por personagens insubmissos, foi marcada pela Segunda Guerra Mundial.

Seu pai, membro da resistência, morreu no campo de concentração nazista de Buchenwald e sua mãe faleceu em Auschwitz.

Forman recordava a última vez que viu seu pai: quando tinha sete anos e foi retirado da sala de aula para vê-lo escoltado por dois membros da Gestapo. O pai entregou um envelope para sua mãe e afirmou: “Diga que está tudo bem, que voltarei”. Mas ele nunca retornou.

Três anos depois, a Gestapo entrou em sua casa enquanto Forman estava na cama.

“Minha mãe veio e me observou com medo olhos. Sabia que era a Gestapo. Depois ela desapareceu. A casa ficou em silêncio. Eu estava sozinho”, recordava.

A diversão como estratégia

Este foi o primeiro episódio dramático de uma vida repleta de surpresas, como a descoberta em 1964, por meio de uma mulher que conheceu sua mãe em Auschwitz, de que seu pai biológico na realidade era um arquiteto judeu que morava no Equador.

Forman faleceu na sexta-feira, de acordo com sua família.

Nos anos 1960, Milos Forman integrou o grupo de cineastas dissidentes da Nova Onda tcheca e dirigiu três comédias clássicas: “Pedro, O Negro”, “O Baile dos Bombeiros” e “Os Amores de uma Loira”.

Forman, que trabalhava com atores não profissionais, contou uma vez que sua estratégia consistia em que o elenco deveria se divertir.

“O Baile dos Bombeiros” foi produzido pelo magnata italiano Carlo Ponti, mas quando assistiu a versão final o produtor se negou a pagar os 80.000 dólares prometidos (uma quantia astronômica na época) e considerou o filme uma paródia trivial.

Forman conseguiu convencer o produtor francês Claude Berri para que comprasse os direitos do filme, que permaneceu proibido na Tchecoslováquia- por ironizar a classe operária – até a queda do comunismo, em 1989.

Em agosto de 1968, poucos dias antes da repressão soviética ao movimento conhecido como Primavera de Praga, Forman deixou a Tchecoslováquia e seguiu para a França. Poucos meses depois, o diretor se mudou para os Estados Unidos, onde obteve a cidadania em 1977. Só retornou a seu país em 1983 para rodar “Amadeus”, filmes sobre Mozart que venceu vários prêmios.

O primeiro filme de Forman nos Estados Unidos, “Procura Insaciável” (1971), também foi rodado com atores não profissionais, mas não conseguiu impressionar o público não europeu.

Seu filme seguinte, “Um Estranho no Ninho” (1975), protagonizado por Jack Nicholson, foi um grande sucesso de crítica e público. O longa-metragem venceu cinco estatuetas do Oscar, incluindo melhor filme e diretor.

Depois ele dirigiu o musical “Hair” (1979) e “Na Época do Ragtime” (1981).

Em 1983, Forman rodou “Amadeus” com um elenco americano em uma cidade de Praga ainda controlada pelos comunistas. O longa-metragem se tornou um clássico e recebeu 8 Oscar (de um total de 11 indicações), incluindo melhor filme e o segundo prêmio da Academia de diretor para o cineasta.

“Um diretor é um pouco de tudo, um pouco escritor, um pouco ator, um pouco editor, um pouco figurinista”, disse uma vez.

Forman tambem dirigiu “Valmont – Uma História de Seduções” (1989), “O Povo Contra Larry Flynt” (1996), pelo qual também foi indicado ao Oscar, “O Mundo de Andy” (1999) e “Sombras de Goya” (2006).

O diretor foi casado com as atrizes Jana Brejchova e Vera Kresadlova, com quem teve gêmeos, Matej e Petr, antes de sair da Tchecoslováquia.

Em 1999 se casou com a roteirista Martina Zborilov, com quem também teve gêmeos, Andrew e James

Fonte: https://exame.abril.com.br

quinta-feira, 12 de abril de 2018

Fórum Universitário inicia atividades de 2018

(Foto: Internet)


O Fórum Universitário da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) inicia suas atividades de 2018 com a palestra "O presente e o futuro", proferida pelo escritor, compositor, dramaturgo, poeta, tradutor e roteirista paraibano Bráulio Tavares. O evento é gratuito e será realizado no auditório da Reitoria, Campus João Pessoa, nesta sexta-feira, 13 de abril, com início às 19 horas.

O atual coordenador do Fórum, professor Eduardo Rabenhorst, informa que as atividades devem ocorrer mensalmente, nos diversos campi da UFPB, de acordo com cronograma a ser preparado. “O Fórum está passando por um processo de reorganização de sua estrutura, meios e ações. O primeiro momento é de planejamento. Esperamos contar com sugestões da comunidade acadêmica para estabelecer sua agenda temática nas várias áreas do conhecimento”, relatou. 

A intenção, segundo o professor, é reestruturar o modelo organizacional da entidade, promovendo discussões interdisciplinares. Para o mês de maio, Rabenhorst conta que o Fórum Universitário realizará uma jornada sobre os 50 anos do movimento de Maio de 68. “Como norte inicial, o Fórum adotou a ideia de realizar eventos alusivos às grandes datas que fazem aniversário no ano de 2018”, explica. 

Convidado 

Primeiro participante das atividades propostas pelo Fórum Universitário em 2018, Bráulio Tavares é autor de obras em diversos gêneros literários e tem se destacado nos campos da literatura fantástica e ficção científica, organizando várias antologias sobre o assunto para a editora Casa da Palavra (Rio de Janeiro). O paraibano de Campina Grande, radicado no Rio de Janeiro, mantém uma coluna diária sobre cultura no Jornal da Paraíba. 

Fonte: https://www.ufpb.br

Universidade Estadual da Paraíba promove 2º Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos



“A nossa Universidade/Tem sido por excelência/Um bastião da cultura/Reduto da inteligência/Por muitos reconhecida/Como um berço da ciência”. Os versos do poeta Manoel Monteiro falam por si só a respeito da significativa colaboração da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) no que se refere a valorizar o patrimônio artístico do povo nordestino. Enlaçado a esta missão surgiu em 2017 o Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos, realizado com êxito pela Pró-Reitoria de Cultura (Procult), e que ganha nova edição este ano, ocorrendo de abril a junho.

Mais uma vez, o Encontro acontecerá em comunhão com todos os campus da Universidade, tendo como objetivo principal louvar os sanfoneiros da Paraíba, enaltecendo os artistas já conhecidos em suas comunidades e dando espaço, igualmente, para os novos talentos, na intenção de preservar e propagar a genuína cultura popular. Além disso, por meio de uma parceria firmada entre a Procult e a Coordenadoria de Comunicação (Codecom) da Instituição, todas as etapas do evento este ano serão filmadas e transmitidas ao vivo pela TV UEPB.

Conforme a agenda da iniciativa, os eventos serão efetivados em Araruna (26/04), Patos (04/05), Monteiro (11/05), Guarabira (18/05), Lagoa Seca (25/05), Catolé do Rocha (30/05), João Pessoa (06/06), e Campina Grande (15 e 21/06). Algumas datas, todavia, poderão sofrer modificações para se adequarem melhor ao calendário.

Na programação constam oficinas instrumentais e palestras sobre a tradição e o uso do fole de oito baixos e da sanfona, envolvendo renomados professores do Centro Artístico Cultural (CAC) da UEPB – Luizinho Calixto, Edglei Miguel, João Batista, Erivelton da Cunha e Erivan Ferreira – além de Sandrinho Dupan, um dos curadores da área de música do Museu de Arte Popular da Paraíba (MAPP). Artistas convidados também integrarão a iniciativa, a exemplo do que foi proposto ano passado. Abertura com emboladores, violeiros e repentistas, café da manhã, aula espetáculo, almoço, apresentação dos sanfoneiros e tocadores de fole em praça pública, compondo a Mostra dos Sanfoneiros, bem como diplomação, são algumas das fases comuns às oito etapas do evento.

A culminância do 2º Encontro de Sanfoneiros e Tocadores de Fole de Oito Baixos se dará em junho, em Campina Grande. Assim, o evento engrossará o cenário do Maior São João do Mundo, inclusive com a colocação de um stand no Parque do Povo. A ideia é que o Encontro seja um marco da cultura popular nordestina, dentro da mais expressiva festividade da Rainha da Borborema, ressaltando, sobretudo, o ofício daqueles que simbolizam a resistência da música de raiz.

Entre as homenagens previstas para a edição 2018, figuram Zé Calixto e toda a família dos Calixto, além dos sanfoneiros Geraldo Correia, Manoel Tambor e Cabral. Também haverão homenagens póstumas a Severino Medeiros, Bau de Patos, Chico Sanfoneiro, Biu Alambique e ao embolador Lua Nova.

O Encontro almeja, ainda, difundir e aliar a música da sanfona e do fole de oito baixos aos eventos culturais em toda região da Paraíba, destacando-as como das mais importantes atividades culturais do Brasil; aliançar com maior profundidade, ao cotidiano da música nordestina e brasileira, o projeto de cultura popular da UEPB; agregar os estudantes e a comunidade local e regional nos eventos promovidos pela Universidade e demais setores da sociedade; envolver monitores e setores das bibliotecas nas diversas áreas do conhecimento; divulgar os talentos da sanfona em todo Nordeste e nas demais regiões do Brasil.

Fonte: http://www.uepb.edu.br

Movimentos sociais da PB realizam ato inter-religioso e cultural por Marielle Franco nesta sexta

Cartaz de divulgação do ato por Marielle, Anderson e Lula


#30 dias por Marielle. Este é o nome do ato inter-religioso e multicultural, que o PSOL e os movimentos sociais da Paraíba vão realizar na próxima sexta-feira, 13, a partir das 14h, no pátio da Basílica de Nossa Senhora das Neves, em João Pessoa.


Artistas como Seu Pereira, Escurinho, Ian Valentim, Adeildo Vieira, Chico Limeira, Baque Mulher, Coco das Manas, Gláucia Lima e Cida Alves estarão presentes na manifestação, e através de suas músicas, vão lembrar a memória de Marielle e os 30 dias que o assassinato da vereadora e do motorista Anderson Gomes continua sem solução.

No sábado, 14, completa um mês do assassinato brutal da vereadora pelo PSOL do Rio de Janeiro e do motorista Anderson Gomes, em um bairro da capital carioca. A polícia civil continua investigando o crime, mas até agora ninguém foi preso. Segundo matéria do site The Intercept Brasil, a polícia descobriu o celular do motorista do carro usado no crime e quebrou sigilo de dois vereadores. Confira a matéria completa neste link: https://theintercept.com/2018/04/05/policia-sigilo-vereadores-investigacoes-morte-marielle/

Segundo os organizadores do evento, “a execução de Marielle, vereadora, anticapitalista, socióloga, mulher, negra, bissexual, filha, representante da ‘Favela da Maré’, e do motorista Anderson Gomes, em 14 de março passado, foi um duro golpe na frágil democracia brasileira e evidenciou a gritante face da violência na qual estamos mergulhados/as.”

A vereadora era integrante da Comissão de Representação de Acompanhamento da Intervenção Federal na Segurança Pública do Rio e foi assassinada logo após denunciar violências cometidas por um grupamento da Polícia Militar do Rio de Janeiro contra comunidades pobres.

Além de homenagear e se solidarizar com a família de Marielle Franco, o ato será o momento de pedir Justiça pelo seu assassinato e o de Anderson Gomes e pelo ex-presidente Lula, que foi preso no último sábado por ordem do juiz Sérgio Moro. Assim como a morte de Marielle e Anderson está mobilizando a sociedade brasileira e a comunidade internacional, a prisão de Lula também vem movimentando organizações internacionais e pessoas do meio jurídico para exigir a liberdade do líder brasileiro. Lula está sendo considerado um preso político.

Estão organizando o ato o NEABI e o Fórum Paraibano de Promoção da Igualdade Racial; Centro Vanderley Caixe; UBM, AMB, Movimento de Mulheres Olga Benário, Fórum de Mulheres em Luta da UFPB, Grupo de Mulheres de Terreiro Iyálodê, Setorial de Mulheres do PT, Setorial de Mulheres do PSOL, Coletiva Mais Mulheres, Coletivo pela Humanização do Parto e Nascimento-PB; Rede de Educação Cidadã-PB; Maria Quitéria; Movimento do Espírito Lilás; Terra Livre; Frente Povo Sem Medo; Frente Brasil Popular; Movimento de Luta nos Bairros; CRESS/PB; SINDLIMP-PB; SINTEF/PB; ADUFPB; ADUEPB; CUT; CTB; UJS; Levante Popular da Juventude; UJR; APES; Cotonetes, além de partidos e parlamentares e representações religiosas.


Fonte: https://senhoradaspalavrasblog.wordpress.com



quarta-feira, 11 de abril de 2018

Vem aí o II FENOGER – Festival da Nova Geração do Repente

(Foto: Internet)

No próximo dia 14 de abril, à partir das 20:30h, acontece no Teatro Municipal Severino Cabral em Campina Grande o “II FENOGER – Festival da Nova Geração”, com o tema: De repente, o futuro do repente. 

O festival de poetas repentistas é um incentivo para a perpetuação da cantoria de viola, e contará com a participarão repentistas dos estados da Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Ceará e Sergipe. O II FENOGER está sendo organizado pelo poeta paraibano Iponax Vila Nova, filho do repentista Ivanildo Vila Nova.

Endereço: 
Teatro Municipal Severino Cabral.
Av. Mal. Floriano Peixoto, S/N - Centro
Campina Grande - PB, 58400-165
Telefone: (83) 3322-4632

Legião Urbana XXX anos é uma das atrações do Campus Festival

(Foto: Reprodução)
Homenagear o fãs da Legião Urbana com um show tributo contando com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Esse é o objetivo do projeto Legião Urbana XXX anos, uma das atrações da parte musical do Campus Festival, que ocorre no próximo dia 19 de maio, no Espaço Cultural.

Além de Dado e Bonfá, a banda ainda conta com André Frateschi (vocal), Roberto Pollo (teclados), Lucas Vasconcellos (guitarra) e Mauro Berman (baixo). Durante o show, a banda toca, na íntegra e na ordem original, as músicas de “Legião Urbana”, álbum lançado em 1985 e que trazia sucessos como “Geração Coca-Cola” e “Será”, “Soldados”, “Por Enquanto”, “Pais e filhos”, “Índios”, “Há tempos”, “Tempo perdido”, “Eu sei”, “Meninos e meninas” e “Que país é este”.

O Campus Festival ainda vai contar com shows de Ana Vitória, 3030 e Val Donato. Além da música, o evento reúne ainda educação, entretenimento e cultura em geral. Palestras, gastronomia, tecnologia, literatura, artesanato, teatro, mesas redondas, arena de games, bate-papos, debates e atividades diversas vão ocorrer simultaneamente. 

“O Campus defende a diversidade, empatia e tolerância. Buscamos sempre trazer atrações culturais e musicais que agradem todo o nosso público e, para este ano, teremos quatro bandas que são sucesso no país, todas se apresentam pela primeira vez no evento. A nossa expectativa é de casa cheia, muita alegria e animação”, adianta Will Fonseca, diretor da Luz Criações, realizadora do evento.

Shows - Para abrir o evento, a cantora e compositora paraibana Val Donato apresenta no repertório os maiores clássicos do rock de todos os tempos, passeando pelos grandes nomes e bandas da música nacional e internacional, além das autorais do CD "Café Amargo". Na banda, Rafael Chaves (guitarra), Daniel Pina (baixo) e Toni Ramalho (bateria). 

Já o duo musical Anavitória, que está em turnê nacional nas cinco regiões do país e aporta pela segunda vez em João Pessoa, desta vez, para vem para apresentação especial. Entre as faixas do álbum “Anavitória”, lançado em abril e produzido pelo cantor e compositor Tiago Iorc, estão os sucessos “Trevo”, “Singular”, “Fica” e “Dengo”.

A banda 3030 também participa do evento. Com 10 anos de trajetória no mundo da música independente, a "3030" traz para o público do evento a apresentação do terceiro álbum, “Alquimia”. Com 13 faixas, os músicos trazem a mistura do hip hop com diversos ritmos da música brasileira. O novo projeto tem participação de grandes nomes da música nacional, como os rappers MV Bill, Emicida e Rodrigo Cartier.

Ingressos - Quem quiser garantir antecipadamente seu ingresso pode adquirir através do site do evento:

(www.campusfestival.com.br) ou no site da Sympla (www.sympla.com.br/campusfestival).

Fonte: www.clickpb.com.br

terça-feira, 10 de abril de 2018

Elba Ramalho é a grande homenageada do Troféu Gonzagão 2018 na Paraíba

(Foto: Internet)

A cantora paraibana, Elba Ramalho, é a grande homenageada da 10ª edição Troféu Gonzagão 2018. O evento, que reúne grandes nomes da música brasileira, acontecerá no dia 3 de maio, em Campina Grande, no Teatro do Centro de Convenções Raymundo Asfora, no Garden Hotel e Resort.

(Foto: Internet)

Segundo a organização da premiação, que é considerada a noite de gala do forró, Elba foi escolhida por sua atuação determinante para que o ritmo alcançasse os palcos nacionais e internacionais, além de se destacar como atriz, produtora musical e instrumentista.

Na ocasião, muitos outros artistas também serão homenageados. Pela beleza e genialidade de sua obra, o cantor e compositor Gonzaguinha (In Memoriam), seu filho, Daniel Gonzaga, o Trio Nordestino, pelos 60 anos de sucessos, o Trio Mossoró, por manter única formação durante 60 anos, Flávio José, por sua autenticidade e prestígio, além de outros nomes como Dorgival Dantas, Mestrinho e Bráulio Tavares.

Criado com a proposta de fortalecer e exaltar as expressões artístico-culturais brasileiras, o Troféu Gonzagão já homenageou diversos músicos, cineastas, escritores e cordelistas. Luiz Gonzaga, Dominguinhos, Jackson do Pandeiro, Alceu Valença, Marinês, Sivuca, Nando Cordel, Zé Dantas, Raimundo Fagner, Alcione, Genival Lacerda, Geraldo Azevedo, Quinteto Violado, Falamansa, Carlinhos Brown, estão entre aqueles que já foram prestigiados pelo evento.

Fonte: https://g1.globo.com

Colégio Normal Francisca Mendes Completa 79 anos

Colégio Normal Francisca Mendes (Foto: Facebook)
O Colégio Normal Francisca Mendes, na cidade de Catolé do Rocha, na Paraíba, um dos principais educandários do sertão paraibano, pioneiro na formação de professoras normalistas na região completa neste dia 11 de abril, 79 anos de atividades educacionais.

Em sua história de fundação consta que em 1936, Antonio Mendes Ribeiro, filho de Catolé do Rocha e empresário razoavelmente bem sucedido na capital do estado, numa das visitas a sua terra natal, consultou o padre Joaquim Assis – conhecido como padre Assis, então vigário da cidade – como poderia perpetuar o nome de sua genitora. 

Diante de um quadro educacional em que não existia formação para as mulheres, a Cidade de Catolé do Rocha estava desejosa de um educandário feminino. Assim, a construção de um educandário para mulheres para formar normalistas que se encarregariam não só da educação desse município, mas de uma grande quantidade de municípios vizinho seria perpetuar a memória da senhora Dona Francisca Henriques Mendes, que nasceu em Catolé do Rocha em 07 de setembro de 1847 e faleceu na cidade da Parahyba do Norte, em 26 de janeiro de 1926.

Assim, em agosto de 1937, foi lançada a pedra fundamental, pelo Coronel Antônio Mendes Ribeiro, para que se pudesse dar início ao projeto de construção do educandário, com o objetivo de deixar gravado, na memória da historia educacional da cidade, do estado e, como não dizer, nacionalmente, o nome daquela a quem devotava tão grande amor filial.

Hoje, o Colégio Francisca Mendes destaca-se no ensino da região como um alto índice de aprovação de seus alunos em diversos cursos como Medicina, Direito, Engenharia, Enfermagem, História, Química Industrial, entre outros.

O Francisca Mendes segue escrevendo sua história de sucesso em educação com muitas novidades. Além de contar com o ensino regular, com Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio, o colégio conta também com Cursinho Pré-vestibular, Curso de Inglês, aulas de Reforço Escolar, aulas de Flauta e aulas de Balé.

Divulgado o primeiro trailer do longa brasileiro "Paraíso Perdido"

Cena do filme Paraíso Perdido

Foi divulgado nesta segunda feira (9), o trailer do filme Paraíso Perdido, da diretora Monique Gardenberg (Benjamim, O Paí, Ó). O longa narra a saga da excêntrica família de José (Erasmo Carlos). Marcada por perdas e desencontros, eles buscam ser felizes encerrados no Paraíso Perdido, uma boate parada no tempo, onde cantam música popular romântica. A estréia está marcada para o dia 31 de maio.

O longa marca a volta de Monique ao cinema autoral, com uma história que define como “saborosa e visceral”. A fotografia é assinada por Pedro Farkas, que esteve ao lado da diretora em “Jenipapo”, seu longa de estreia. A direção de arte é de Valdy Lopes (“O Escaravelho do Diabo”), enquanto Cassio Brasil (“Linha de Passe”) assina o figurino, e Rosemary Paiva (“Ensaio sobre a Cegueira”), a maquiagem.

Erasmo Carlos faz o papel do patriarca José, Julio Andrade e Hermila Guedes são seus filhos (Angelo e Eva), Seu Jorge seu filho adotivo (Teylor), Jaloo e Julia Konrad seus netos (Ímã e Celeste), Malu Galli dá vida a Nádia, ex-mulher de Ângelo, e Lee Taylor seu filho. Marjorie Estiano, Humberto Carrão, Felipe Abib são os agregados da família. O elenco conta também com as participações especiais de Paula Burlamaqui, Celso Frateschi, Daniel Infantini, Bel Kovarick, Cristina Mutarelli e Nicole Puzzi (que vive Lidia, gerente da boate).

Ao abordar sentimentos como a paixão, traição, vingança, o filme traça um paralelo entre as temáticas passionais da “música brega” – aqui entendida como substantivo, já que o filme presta uma homenagem a este gênero musical, e à mitologia grega.

A produção musical é assinada por Zeca Baleiro, que também colaborou na pesquisa musical. As canções funcionam, ao mesmo tempo, como trilha sonora e narrativa desse thriller melodramático. Compõem a trilha canções de Odair José, Marcio Greick, Gilliard, Reginaldo Rossi, Fernando Mendes, Paulo Sergio, Valdick Soriano e ainda Belchior, Raul Seixas, Chico Buarque e Roberto & Erasmo, além de versão de Bob Dylan e Carly Simon.

As filmagens foram feitas em São Paulo entre 6 de março e 8 de abril, tendo como locação principal a casa Le Reve, no Baixo Augusta, caracterizada para ser a boate Paraíso Perdido, além de outras locações espalhadas pela cidade. A produção executiva é de Justine Otondo. O longa é uma coprodução da Casé Filmes e Dueto Filmes. A distribuição é da Vitrine Filmes.

Elenco:
José: Erasmo Carlos
Angelo: Julio Andrade
Eva: Hermila Guedes
Odair: Lee Taylor
Milene: Marjorie Estiano
Teylor: Seu Jorge
Nádia: Malu Galli
Pedro: Humberto Carrão
Joca: Felipe Abib

Participações Especiais: Paula Burlamaqui, Celso Frateschi, Bel Kovarick, Cristina Mutarelli, Daniel Infantini, Nicole Puzzi.

Ficha Técnica

Roteiro e Direção:
Monique Gardenberg
Produção: Casé Filmes e Dueto
Produtor: Augusto Casé
Coprodutores: Carlos Martins e Jeffrey Neale
Produção Executiva: Justine Otondo e Augusto Casé
Assistente de Direção: Luciana Batista
Direção de Produção: Cristina Alves
Produção Musical: Zeca Baleiro
Direção de Fotografia: Pedro Farkas
Direção de Arte: Valdy Lopes Jr.
Figurino: Cassio Brasil
Maquiagem: Rosemery Paiva
Som: Jorge Rezende Vaz

Veja abaixo o trailer do filme:



segunda-feira, 9 de abril de 2018

Cearte abre inscrições para novos cursos até 16 de abril

(Foto: Internet)
O Centro Estadual de Arte (Cearte) abriu inscrições para 11 novos cursos até o dia 16 de abril. Os cursos abordam diferentes áreas e linguagens, e muitos deles têm um caráter inovador no formato e estão sendo oferecidos apenas no Centro. As matrículas já estão sendo realizadas na sede do Cearte, no Grupo Escolar Dr. Thomas Mindelo, no Centro de João Pessoa, sempre das 8h às 17h, de segunda a quinta-feira.

Entre os novos cursos, há de fotografia, literatura e música. São destaques os cursos voltados para Fotografias em Smartphone, o de Literatura de Autoria Paraibana, Práticas Interpretativas em Música, o curso Antes de Harry Potter e Percy Jackson: Mitologias e Literatura Juvenil e de prática em Acordeon.

Cursos – O curso de MB fotografia será ministrado pelo professor Allan Luna e visa discutir e desenvolver linguagens e técnicas específicas da produção, da edição e do compartilhamento da imagem fotográfica a partir do Smartphone. Durante o curso, serão realizados registros de algumas das facetas da vida na cidade, a partir do conceito de Fotografia de Rua.

O curso “Antes de Harry Potter e Percy Jackson: Mitologias e Literatura Juvenil”, oferecido pela professora Luciana Gomes, pretende ler e trabalhar com mitos de diferentes mitologias e mostrar a origem mitológica de muitas personagens utilizadas atualmente pela Literatura. Haverá também o incentivo para que os alunos possam se apropriar de mitos a partir da produção textual, adaptando e atualizando-os para os dias de hoje.

Já o de Práticas Interpretativas em Música, oferecido pela professora Priscilla Cler, pretende aliar teatro e música, almejando despertar a consciência corporal do músico, a fim de potencializar sua expressividade na performance e ativar a percepção do tempo e do espaço através de jogosteatrais básicos.

O curso de prática em Acordeon será ministrado pelo professor Lucílio e se destina a proporcionar a formação inicial e/ou continuada de estudantes com pouca ou nenhuma vivência musical. A intenção é possibilitar tanto ao estudante de acordeon (quem já tem contato com o instrumento), quanto ao indivíduo que queira vivenciar e/ou ter contato com o acordeon, aprender a tocar músicas e ritmos dos mais variados gêneros e principalmente do universo nordestino como: xote, coco, baião, e arrasta-pé.

O curso de Literatura de Autoria Paraibana será ministrado pelo professor Jairo César e pretende apresentar ao público parte da produção literária contemporânea desenvolvida no Estado da Paraíba. Também serão estudados os

Movimentos Literários, Coletivos, Ações de incentivo e acesso à literatura realizados no estado.

Valores – Para fazer os cursos, os alunos devem fazer uma contribuição única, para o Cearte, de R$ 130,00. Alunos da rede pública e o servidor público que recebe uma remuneração bruta de até dois salários mínimos, mediante apresentação de comprovante de renda, contribui com apenas R$ 60,00. Têm direito à gratuidade os beneficiários do Bolsa Família, mediante comprovação, e pessoas com deficiência.

Vale ressaltar que o Cearte é uma Escola de Arte e se configura como um centro de formação com oferta de cursos livres, técnicos e de extensão. Neste semestre, abriu 2300 vagas nas áreas de Arte Visual, Áudio Visual, Dança, Teatro e Música e Literatura.

Novos Cursos:

Iniciação à Fotografia: técnica, estética e linguagem fotográfica. 15 vagas

Fotografia Documental 10 vagas

Mobgrafia (Fotografia com Smartphone) 15 vagas

Literatura de Autoria Paraibana 20 vagas

Práticas Interpretativas em Música 15 vagas

Escrita Criativa: Conto 20 vagas

Resignificando o cotidiano: do jornal à literatura 20 vagas

Antes de Harry Potter e Percy Jackson: Mitologias e Literatura Juvenil 10vgs

Literatura e Psicanálise: Teoria e Prática (uma introdução) 15vagas

Literatura, Intervenção Urbana 20vagas

Acordeon 8 vagas (pré-requisito: ter o instrumento acordeon)

Inscrições: até dia 16/04

Informações: (83) 3214-2923 ou 3221-4504.

Local: As inscrições são feitas na sede do Cearte: Grupo Escolar Dr. Thomas Mindelo, Centro, João Pessoa.

Fonte: http://pbnews.com.br

Estudo mostra que música pode potencializar tratamento contra hipertensão

A música pode ser associada com o medicamento para melhorar ainda mais a saúde dos pacientes (Foto: Internet)

Uma pesquisa desenvolvida na Universidade Estadual Paulista (Unesp) mostra que a música pode intensificar os efeitos de medicamentos contra a hipertensão arterial. O estudo, desenvolvido em parceria com a Faculdade de Juazeiro do Norte, a Faculdade de Medicina do ABC e a Oxford Brookes University (Inglaterra), identificou os benefícios da associação em 37 pacientes.

Os participantes da pesquisa foram avaliados durante dois dias. No primeiro, logo após ingerir a medicação, eles escutaram música durante uma hora. No segundo, os remédios eram administrados, mas eles apenas usavam os fones sem nenhuma melodia. “Nós concluímos que a música intensificou, em curto prazo, os efeitos benéficos do medicamento anti-hipertensivo sobre o coração”, disse o coordenador do estudo, o professor do Departamento de Fonoaudiologia da Unesp Vitor Engrácia Valenti.

Para verificar os efeitos da música, foi usado o método da variabilidade da frequência cardíaca, que tem mais precisão e sensibilidade para avaliar as alterações no coração. Entre os efeitos observados estão a desaceleração dos batimentos e a redução da pressão arterial.

Música pop

Os pacientes foram estimulados com músicas instrumentais das cantoras pop Adele e Enya. “Nós pensamos nessas músicas porque são mais popularmente aceitas”, comentou Valenti sobre a escolha. O grupo tem pesquisado desde 2012 os efeitos da música sobre o coração. Nos experimentos anteriores havia sido usada música erudita.

A partir de estudos feitos em animais, a hipótese dos pesquisadores para os resultados da associação entre o medicamento anti-hipertensão e a música é que a combinação aumenta a absorção dos remédios pelo organismo. “[A música age sobre] um nervo que estimula o sistema gastrointestinal, causa uma vasodilatação, aumenta a absorção do intestino nos animais. Uma hipótese é que a música acelerou a absorção do medicamento pelo intestino”, explicou o coordenador do trabalho.

Além de potencializar o tratamento em pacientes cardíacos ou hipertensos, Valenti acredita que a música pode se tornar um método auxiliar para prevenir o desenvolvimento da doença em pessoas com essa propensão. “A música pode ser associada com o medicamento para melhorar ainda mais a saúde dos pacientes, até preventivamente, quando a pessoa tem risco de desenvolver uma doença cardiorrespiratória”, acrescentou.

Fonte: www.clickpb.com.br

domingo, 8 de abril de 2018

A paraibana Eduarda Brasil é a grande vencedora do The Voice Brasil Kids.

Eduarda Brasil foi a grande vencedora do The Voice Brasil Kids (Foto: Internet)

A menina 15 anos mostrou pra quê veio desde o primeiro programa, cantando música Forró Xenhenhem, fazendo com que todos os técnicos virasse as cadeiras. Na fase das Batalhas, Eduarda enfrentou Rayane Lima e Victória Andrade. As meninas cantaram a música "126 cabides", hit de suas técnicas, Simone & Simaria. As Coleguinhas escolheram Eduarda para seguir na disputa, enquanto Rayane e Victória deixaram a competição.

Nos Shows ao vivo, Eduarda Brasil disputou uma vaga com Augusto Michel, Felipe Gaspar e Jennifer Campos e não fugiu das suas raízes nordestinas. A paraibana fez bonito com "Baião", sucesso de Gonzagão, levantando a plateia. “Eduarda é impecável”, elogiou Claudia Leitte. E para o público a menina estava mesmo impecável, não à toa foi selecionada pelo voto popular.
Na segunda etapa de Shows ao Vivo, Eduarda brilhou mais uma vez com mais um forró: "Isso Aqui Tá Bom Demais", canção que ficou famosa na voz de Dominguinhos. Ela foi a escolhida pelo público e seguiu na competição.

Na semifinal, a forrozeira que não nega as origens, Eduarda Brasil trouxe um clássico do gênero, "Feira de Mangaio", imortalizado na voz de Clara Nunes, para brigar por uma vaga na final do programa. Deu certo! Sua apresentação foi bastante aplaudida e ela foi escolhida pelas técnicas Simone & Simaria para defender o Time das Coleguinhas na última etapa do programa. Depois, a paraibana voltou ao palco, onde se apresentou com os colegas Livia Bernarde e Luis Henrique Schultz, ao som de "Ciúme", da banda Ultaje a Rigor.

Na grande final, Eduarda se mante firme em suas raízes e arrasou em todas as apresentações. Primeiro, ela cantou "Frevo Mulher", de Zé Ramalho, depois ao lado das técnicas Simone & Simaria, interpretou "Chorando se Foi", da banda Kaoma. Ao lado dos outros finalistas, cantou 'Sonífera Ilha', dos Titãs. Na sequência, a campeã se apresentou ao lado dos companheiros do time Simone & Simaria - Kayro Oliveira e Alerrandro Costa - ao som de "Eu me Amarrei", sucesso de Daniel. Encerrando suas apresentações solo, Eduarda cantou "Lamento Sertanejo", de Dominguinhos e Gilberto Gil.

Com um vozeirão de arrepiar, Eduarda Brasil chegou ao The Voice Kids para mostrar toda a riqueza da música nordestina. Nascida em Cajazeiras, na Paraíba, a adolescente, começou a cantar aos 5, influenciada pelo pai e pela tia, que tocam forró. Aos 12, decidiu se apresentar com a família, mesma época em que venceu seu primeiro festival. No reality, teve todas as cadeiras viradas e escolheu o time das coleguinhas Simone & Simaria. Na final, foi escolhida pelo público como a grande campeã com 40,51% dos votos.

Fonte: https://gshow.globo.com

Bazar com acervo de Renato Russo rende mais de R$ 55 mil ao Retiro dos Artistas

(Foto: Internet)
Mais de 20 anos após a morte de Renato Russo, os fãs do cantor tiveram a chance de ficar "perto" do ídolo neste sábado (7), no bazar beneficente com o acervo pessoal do músico promovido pelo Retiro dos Artistas, na zona oeste do Rio. O evento, que contou com itens doados pelo filho do cantor, Giuliano Manfredini, dá o pontapé nas comemorações de cem anos do instituto que abriga artistas aposentados e sem condições financeiras.

Com o embate entre a irmã de Renato Russo, que não queria que os itens fossem vendidos, e o filho, que procurou o retiro oferecendo os objetos, o bazar ganhou ainda mais repercussão. Apesar de ter abertura ao meio dia, horas antes os fãs já faziam fila para ver e comprar as peças que pertenceram ao ex-Legião Urbana.

Foi o caso da fotógrafa Lívia Ribeiro, 27, que apesar de ter conhecido Renato só após a sua morte, sempre foi fã do cantor. "Estudei na escola que ele estudou e a minha professora de português e redação foi professora dele, então aprendíamos com as músicas de Renato e assim eu fui me apaixonando. Quando soube do bazar já separei um dinheiro e vim, fui a primeira a chegar", disse ela, que comprou um móvel de R$ 500 e um short do pijama do cantor. "O short eu vou guardar. O móvel vou colocar no meu quarto", contou.

A fã Lívia Ribeiro, 27 anos. (Foto Laís Gomes)
Ricardo Tavares, engenheiro e músico, 44, levou as filhas pequenas para compartilhar do amor pelo ídolo. "Fui ao show do terceiro disco da Legião quando eu tinha 18 anos, no Maracanãzinho, e sou fã desde então. Entrei e olhei tudo para ver o que eu gostaria de levar, até que dei de cara com uma camisa. Lembro perfeitamente de ele usando. Não resisti."

O engenheiro e músico Ricardo Tavares (Foto: Laís Gomes/UOL)

Pessoas de diversos estados compareceram ao evento, como a professora Heloísa Nahara, 36, de São Paulo. "Meu marido me deu de presente as passagens de avião e a hospedagem. Ele disse que não entendia a minha loucura, mas me apoiava porque eu sou fã. Eu entrei e dei de cara com uma poltrona e um aparador que eu queria muito. Tinha visto em um vídeo de divulgação e fiquei alucinada. Queria pelo menos encostar e aí consegui comprar. Só quem é fã consegue entender."

A professora Heloísa Nahara, de São Paulo (Foto: Laís Gomes/UOL)

Heloísa garantiu, além da poltrona, que custava R$ 5.000, artigos como camisas, CDs, livros e um aparador. Ela contou que, futuramente, pode doar os objetos para a irmã de Renato. "Eu fiquei na dúvida se vinha por conta da briga de família, mas vi que era só objeto do acervo pessoal. Vou colocar essa poltrona na minha sala, mas a irmã do Renato pediu para que os fãs de verdade doassem o que comprasse. Penso em dar pra ela futuramente."

Não foram só fãs que lotaram o evento. Muitos curiosos apareceram, como o engenheiro Paulo Roberto, 65. "Não sou fã, mas gostava da banda. Vim pra dar uma olhada mesmo, não penso em comprar nada", contou.

Até às 18h, o valor arrecadado já havia passado de R$ 55 mil. Apesar de ter manifestado desejo de adquirir todo o acervo, o vocalista Dinho Ouro Preto não compareceu ao bazar nem enviou nenhum representante ao Retiro dos Artistas.

A maquiadora Cida Freitas e o artista circense Lourivao Negrito, que moram há dez anos no instituto, andavam de um lado para o outro, agradecendo aos compradores. "O filho do Renato não sabe o bem que fez a gente, doando tudo isso, e eu estou fazendo questão que as pessoas aqui saibam. Dou o meu sorriso e abraço e agradeço a todos os que eu vejo ajudando a gente. É o mínimo que podemos fazer pra retribuir."

Fonte: https://entretenimento.uol.com.br