sábado, 5 de maio de 2018

Ministério da Cultura vai premiar 500 iniciativas de cultura popular com R$ 10 milhões


O ministro da Cultura, Sérgio Sá Leitão, lançou, nesta sexta-feira (27), em Recife (PE), a 6ª edição do Prêmio Culturas Populares. Trata-se da maior premiação da cultura popular realizada pelo MinC em termos de valores e número de premiados. Este ano serão investidos R$ 10 milhões – valor recorde – em 500 iniciativas que fortaleçam e contribuam para dar visibilidade a atividades culturais de todo o Brasil, como cordel, quadrilha, maracatu, jongo, cortejo de afoxé, bumba-meu-boi e boi de mamão, entre outras. 

"O Prêmio Culturas Populares é um marco. É a maior premiação da cultura popular brasileira, é o reconhecimento da importância de nossas tradições culturais e daqueles que as mantêm vivas e potentes em todas as regiões deste vasto e diverso país", destacou o ministro durante o evento, realizado em clima de festa, com apresentações de grupos de maracatu, quadrilha e outras manifestações populares.

Durante o evento, o ministro defendeu o papel da cultura como fator de união: "Independentemente da visão política, partidária, ideológica de cada um, estamos lidando com algo que está acima disso. A cultura nos une", afirmou Sá Leitão. Ele também destacou que o MinC tem lançado um novo olhar sobre a cultura, resgatando a importância econômica do setor. "Fico angustiado de ver o quanto nós temos historicamente desperdiçado, do ponto de vista econômico, os nossos ativos culturais. Cada real que o poder público coloca na cultura volta multiplicado na forma de arrecadação", destacou.

Na edição deste ano, cada um dos premiados receberá R$ 20 mil, o dobro de 2017. Serão 200 prêmios para iniciativas de mestres e mestras (pessoa física); 180 para iniciativas de grupos sem CNPJ; 70 para pessoas jurídicas sem fins lucrativos; 30 para pessoas jurídicas com ações comprovadas em acessibilidade cultural; e 20 para herdeiros de mestres e mestras já falecidos (in memoriam). As inscrições podem ser feitas de 30 de abril a 13 de junho, pela internet ou via postal. 

A seleção dos premiados será conduzida por uma comissão composta por 30 membros: 15 servidores públicos e 15 membros da sociedade civil. Os critérios de seleção incluem o grau de intercâmbio de saberes e fazeres da cultura popular que tenham proporcionado aprendizado entre diferentes gerações, a relevância e a contribuição sociocultural das práticas nas comunidades em que são desenvolvidas, a capacidade de perpetuação e preservação dessas atividades tradicionais, gerando emprego e renda, entre outros. 

Em cinco edições, o Prêmio Culturas Populares contou com 9 mil inscrições e distribuiu R$ 18,7 milhões em prêmios a 1545 mestres, grupos e entidades sem fins lucrativos. A premiação estava suspensa desde 2012 e foi retomada no ano passado, quando obteve número recorde de inscritos (2.862), com 500 premiados.

Na edição de 2017, foram 258 agraciados do Nordeste, 151 do Sudeste, 42 do Norte, 21 do Centro-Oeste e 28 do Sul do Brasil. Para garantir que a distribuição dos recursos seja feita de forma democrática, em 2018 serão 100 prêmios para cada região. Se uma das regiões não atingir o total de vagas existentes, as vagas restantes serão redistribuídas entre as demais regiões. 

Fonte: www.cultura.gov.br

sexta-feira, 4 de maio de 2018

Divulgada as atrações do Mossoró Cidade Junina 2018, tradicional São João da cidade de Mossoró - RN

(Foto: Reprodução)

Mossoró irá realizar mais uma festa inesquecível neste São João 2018. O Mossoró Cidade Junina, que chega a sua 22ª edição consolidado como o São João Mais Cultural do País, será realizado do dia 2 a 30 de junho.

A apresentação da programação com os artistas nacionais aconteceu na manhã desta quinta-feira (5), no Salão dos Grandes Atos do Palácio da Resistência. Logo na abertura dos shows da Estação das Artes Elizeu Ventania, o evento vai receber Xand Avião.

Além de shows gratuitos na Estação do Forró, o evento terá na Avenida Rio Branco (Corredor Cultural), o ‘Pingo da Mei Dia’, que abre a programação musical no dia 2 de junho, e a ‘Boca da Noite’, festa de encerramento marcada para começar às 18h do dia 30 de junho.

Dentre as grandes atrações que prometem animar os visitantes, além do cantor Xand Avião, estão Solange Almeida, Gabriel Diniz, Thiago Brava, Alceu Valença, Avine Viny e Júnior Vianna.

Considerado um dos mais importantes eventos culturais do Nordeste, o Mossoró Cidade Junina conta com uma programação que irá muito além das atrações musicais. O evento, mais um ano, contará com o espetáculo Chuva de Bala, que neste ano foi enquadrado na Lei Câmara Cascudo e está apto a captar recursos da ordem de R$ 445.120,00.

Confira os nomes confirmados:

Xand Avião - 07/06

Solange Almeida - 08/06

Solteirões do Forró - 09/06

Avine Vinny - 09/06

Gabriel Diniz - 14/06

Junior Vianna - 14/06

Alceu Valença - 15/06

Cavaleiros do Forró - 15/06

Sirano e Sirino - 15/06

Joelma - 16/06

Lagosta Bronzeada - 16/06

Márcia Fellipe - 21/06

Banda A Loba - 22/06

Caninana do Forró - 22/06

Thiago Brava - 23/06

Bonde do Brasil - 23/06

Fonte: http://mossoronoticias.com.br

Festival Paraibano de Coros recebe inscrições



O “XVI Festival Paraibano de Coros (Fepac)” já começou a receber inscrições de todos os corais da Paraíba, Brasil e de outros países que queiram participar deste evento, já inserido no calendário cultural do Estado. O Fepac vai acontecer de 12 a 17 de novembro, em João Pessoa.

As inscrições são feitas no endereço www.festivalparaibanodecoros.com(link is external) acessando o link onde contém a ficha de inscrição e o regulamento do festival

O coordenador do Fepac, o maestro Eduardo Nobrega, revelou que este ano o Governo do Estado por meio da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc) se junta a Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e a Empresa Coteminas para realizarem o “XVI Festival Paraibano de Coros de 2018”.

O XVI Fepac 2018 vai trazer três expressões do canto coral internacional para coordenar mesa-redonda e ministrar cursos durante o evento na Sala de Concerto Maestro José Siqueira da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego, em João Pessoa.

O maestro afirmou que o Fepac não tem caráter competitivo e é aberto para todos os grupos que desejam mostrar os seus trabalhos. Ele acrescentou ainda que em 2018 o evento vai trazer para coordenar a mesa-redonda, o professor e maestro Eduardo Lakschevitz do Rio de Janeiro que atualmente faz pós-doutorado nos Estados Unidos; e para ministrar as oficinas, o festival vai contar com a participação do maestro Tony Guzmán dos Estados Unidos e a professora Patrícia Costa do Rio de Janeiro.

Outras informações e detalhes do Fepac na pagina eletrônica www.festivalparaibanodecoros.com(link is external) ou no endereço: Via Expressa Padre Zé, s/n no Conjunto Castelo Branco – CEP – 58033-455 em João Pessoa.

Fonte: Agência de Notícias da UFPB - Marcos Figueiredo

Produção da UernTV em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba estreia no Canal Futura




No mês que antecede o período junino, o clima das festas e da cultura sertaneja começa a tomar conta das cidades do Nordeste. Nesta energia, estreia no próximo domingo (6), às 11h, em rede nacional, mais uma produção da UernTV, emissora da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN), em parceria com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB). O programa “Sou Xaxado” vai contar, em quatro episódios, curiosidades, momentos históricos e a importância desse ritmo e dança dentro da cultura nordestina.

O programa conta com apresentação da jornalista Sara Cardoso e do ator e dançarino pernambucano Karl Marx. Os dois assumem uma representação descontraída de Maria Bonita e Lampião, e conduzem os telespectadores a um passeio sobre o xaxado e sua relação direta com a história do cangaço. As gravações do programa aconteceram no município de Serra Talhada, em Pernambuco, durante 10 dias, envolvendo estudantes, técnicos e professores da UERN e da UEPB. A direção geral é do professor da Uern, jornalista Fabiano Morais.

“O projeto segue uma linha pensada em parceria com o Canal Futura, que é de difundir a cultura brasileira através de produções audiovisuais feitas pelas TVs universitárias das instituições parceiras do canal. Temos trabalhado bem isso, chegando a produzir antes, mais três programas deste tipo, que foram ‘Sanfonas Nordestinas’, ‘Eu quero é Frevo’ e ‘Sou Cultura Afro”, explicou o professor Fabiano.

Para o reitor da Uern, Pedro Fernandes, a universidade assume, através de produções como essa, um papel decisivo na difusão da cultura regional para todo o Brasil. “Temos dado uma contribuição importante à difusão cultural através das produções da UernTV, não só para o Rio Grande do Norte, mas espalhando esse conteúdo para todo o Brasil, através de parcerias como essa com o Canal Futura. Mais que isso, temos apostado no diálogo e intercâmbio com outras instituições públicas de ensino superior, possibilitando experiências importantes para nossos estudantes de Comunicação Social e também para estudantes das outras universidades”, reforçou.

O reitor da UEPB, professor Rangel Junior, considerou a iniciativa muito rica, pela documentação da cultura nordestina e pela possibilidade de parcerias importantes como a que foi feita. “É uma ação muito interessante, principalmente por oportunizar a estes jovens jornalistas, estudantes, a experimentação de uma produção de maior fôlego que envolve várias etapas, desde a edição, captação de imagem, entre outras. Tudo isso faz um diferencial para quem participa do projeto. Sem contar que fortalece a cultura do Nordeste e é um grande serviço à sociedade. A parceria entre as instituições também revela que as fronteiras são puramente imaginárias. Na prática, quando se quer, as fronteiras são extintas”, comentou.

Os quatro episódios estão divididos por temas: “Origem”, “Ambiente e indumentária”, “Dança e musicalidade” e “Juventude no xaxado”. Durante as gravações, estudantes dos cursos de Comunicação Social da UERN e da UEPB participaram do processo junto a técnicos e professores das duas instituições. A equipe contou com apoio da Fundação de Cultura de Serra Talhada, da Fundação Cabras de Lampião e do grupo Zabelê.

Dentre as universidades parceiras do Canal Futura, a Uern tem se destacado nas produções próprias realizadas através da UernTV. “Através desse trabalho, conseguimos obter um reconhecimento profissional que tem levado a gente a puxar parcerias com outras universidades, dentro de uma rede de produção audiovisual universitária. Foi assim com o programa ‘Eu quero é Frevo’, em parceria com estudantes da Universidade Católica de Pernambuco, foi assim como o ‘Sou cultura Afro’, feita em parceria com a Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC), em Ilhéus/BA, e agora no ‘Sou Xaxado’, com a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)”, comenta o coordenador da UernTV, jornalista e professor Esdras Marchezan.

Para o diretor de Relacionamento com Universidades parceiras do Canal Futura, Acácio Jacinto, o intercâmbio promove riqueza e diversidade, imprimindo uma qualidade diferenciada das televisões universitárias e, sobretudo, na grade nacional de programação do Canal Futura. Além disso, amplia a representatividade gerando um engajamento do Futura, da UERN e da UEPB, não só nas cidades onde estas universidades estão inseridas, mas, também, em todo Nordeste. “Esse tem sido um dos papéis do Futura e ficamos muito felizes em exibir um programa cultural de qualidade, produzido por estudantes, professores e técnicos de duas universidades tão importantes no cenário Nordestino”, disse.

Ficha técnica – Programa Sou Xaxado

Equipe UernTV
Coordenador: Esdras Marchezan
Diretor geral do programa: Fabiano Morais
Apresentação: Sara Cardoso
Cinegrafista: Jefferson Lopes
Estudantes envolvidos: Rafael Irineu (Produção) e Samir Magoya (designer)

Equipe UEPB
Produção: Professora Socorro Palitó
Produção e edição de imagens: Renato Hennys
Estudantes envolvidas: Adriana Araújo Souza e Mayara Tatiane da Silva Bezerra

Canal Futura
Diretor Geral: João Alegria
Diretor de Mobilização Comunitária: Acácio Jacinto

Fundação Cabras de Lampião
Apresentador: Karl Marx

Texto em colaboração: Esdras Marchezan (UernTV)

Fonte: http://www.uepb.edu.br

Skank apresenta o show “Os três primeiros - Ao vivo” amanhã, às 21h, no Vivo Rio



Um dos grupos pop mais bem-sucedidos do país, com 14 discos lançados e uma coerência na carreira rara de se ver no mercado, o Skank apresenta o show “Os três primeiros - Ao vivo” amanhã, às 21h, no Vivo Rio, no Parque do Flamengo. O repertório foi gravado no ano passado em dois dias de lotação esgotada no Circo Voador, com músicas dos discos “Skank”, “Calango” e “O samba poconé”, lançados, respectivamente, em 1992, 1994 e 1996 pela banda mineira. 

A primeira ideia era a de comemorar as duas décadas do terceiro disco, que foi um fenômeno de vendas (1,8 milhão de cópias!) e de hits - “É uma partida de futebol”, “Tão seu” e “Garota nacional”. Mas a vontade de contar melhor a história dos primórdios da banda, com forte influência do dancehall, dub, ritmos jamaicanos e de sonoridades latinas, ampliou o projeto.

Assim, “Jackie Tequila”, “Te ver”, “In (dig)nação”, “Pacato cidadão”, “É proibido fumar” e “Tanto” são algumas das que são certas no repertório. “Percebemos que um show apenas com as faixas do ‘Poconé’ não justificaria duas horas de show, então decidimos contextualizar o início de nossa carreira”, conta Samuel Rosa, vocalista e guitarrista., em entrevista ao JORNAL DO BRASIL. 

O novo trabalho, que vai sair em DVD, CD, Blu-Ray e vinil, ainda não tem data de lançamento. A banda decidiu incluir um pouco de sua marca atual nesse “resgate” e, entre um show e outro da turnê, vai entrar em estúdio para gravar duas faixas inéditas.

Fonte: Jornal do Brasil

Começam nesta segunda na UFPB, ciclos de filmes e debates sobre impacto cultural do "Maio de 68"

(Foto: Reprodução)

O projeto de exibição “Cinema francófono: estética, poder e relações interculturais” inicia suas atividades na próxima segunda-feira, 07 de maio, no Campus I da Universidade Federal da Paraíba com a exibição da obra “O fundo do ar é vermelho” (Le fond de l'air est rouge, 1977), do diretor Chris Marker. A sessão, aberta ao público em geral, começa às 15h, no Cine Aruanda e será seguida por debate com o doutorando em Sociologia Jonas Nascimento (PPGS/UFPE) e o cineasta, pesquisador e ativista Pedro Severien (PE). 

O ciclo de filmes e debates seguirá ao longo do ano e integra o projeto de extensão “Estética, poder e relações interculturais no cinema francófono”, realizado pelo Grupo de Estudos em Estética, Técnica e Sociedade (DCS/UFPB) e o Departamento de Mediações Interculturais da UFPB, em parceria com a Assessoria para Assuntos Internacionais, Idioma sem Fronteiras, Associação Brasileira dos Críticos de Cinema, Cinemateca a França/Embaixada da França/InstitutFrançais e Alliance Française.

Rica em experimentos formais e em diversidade cultural e idiomática, a filmografia francófona está entre as mais importantes da história do cinema. Nesta tradição, a inovação estética e narrativa tem sido, em grande medida, concebida a partir da problematização das conexões entre poder, cultura e sociedade. Esta mostra aborda este legado privilegiando o eixo estética, poder e relações interculturais, em vista da sua multiplicidade geopolítica e geocultural e das tensões de ordem política e de mediação intercultural que lhe acompanham.

Dessa maneira, o objetivo é fomentar um diálogo entre países, épocas, gêneros, formatos e técnicas, estabelecendo um ambiente favorável ao fluxo de ideias e sensibilidades. “A principal intenção é aprofundar a reflexão sobre intervenções decorrentes de temas como colonização, pós-colonização e movimentos contraculturais, tendo os próprios filmes como documento deste processo”, afirma o sociólogo e professor do Departamento de Ciências Sociais da UFPB Aécio Amaral, um dos organizadores do projeto.

No mês de maio, a mostra prioriza uma imersão sobre o legado de maio de 68 – lançando um olhar crítico sobre os 50 anos deste evento fundamental da contemporaneidade. Durante este mês, os filmes “Loucuras de uma primavera” (Milouen Mai, 1990), de Louis Malle; “Os Panteras Negras” (Black Panthers, 1968), deAgnèsVarda e “Eu, um negro” (Moi, unnoir, 1958), de Jean Rouch, também integram a agenda de exibições que serão seguidas de debates com pesquisadores, críticos e especialistas de diferentes regiões do país.

Em paralelo à mostra, haverá, de maio a outubro, o Ciclo de Estudos "Estética e poder, cinema relações interculturais", iniciativa que visa municiar a recepção dos filmes da mostra com discussões teóricas. Tanto a mostra quanto o ciclo de estudos são parte do Projeto de Extensão "Estética, poder e relações interculturais no cinema francófono".

As inscrições para certificação de participação nas duas atividades para membros
internos e externos à UFPB podem ser feitas através do link.

O link também dá acesso acesso a informações sobre as programações das duas atividades.

Programação para o mês de maio 

Segunda, 7 de maio, 15h 
Título: Le fond de l'air est rouge / O fundo do ar é vermelho
França, 1977, 180', cor, 35mm
Direção:Chris Marker
Sinopse: As esperanças e as decepções suscitadas pelos movimentos revolucionários de 1968 ao redor do mundo, do regime chinês ao cubano, passando pela Primavera de Praga, até os movimentos estudantis e operários franceses. Chris Marker ressalta que não se pode simplificar o que nada tem de simples: as manifestações populares, os movimentos da política, os rumos incertos da História e da sociedade. Debatedores:Jonas Nascimento (PPGS/UFPE) e Pedro Severien (Cineasta, pesquisador e ativista); Mediador: Aécio Amaral (GETS e DCS/UFPB).

Terça, 15 de maio, 16h 
Título: Milouen Mai / Loucuras de uma primavera
França, 1990, cor, 1081, 35mm
Direção: Louis Malle
Sinopse: Em um casarão do sudoeste da França, cercado de vinhedos, a avó acaba de falecer. Estamos em maio de 1968. Apesar das greves, a família virá para o enterro. Milou, o neto da
falecida, vai contra o resto da família, que deseja vender a propriedade. Entre conflitos de ideias e gerações, Malle compõe uma visão crítica e bem humorada sobre as ilusões e valores 
burgueses. Debatedores: João Luiz Vieira (Professor Titular do Dept. de Cinema e Vídeo da UFF-RJ) e João Batista de Brito (crítico de cinema e de literatura); Mediadora: Katia Ferreira Fraga (DMI/UFPB).

Título: Black Panthers / Os Panteras Negras 
França, 1968, 28', cor, 35mm
Direção:AgnèsVarda
Sinopse: Em homenagem aos 90 anos da pioneira da Nouvelle Vague, AgnèsVarda. No verão de 1968, os Panteras Negras de Oakland (Califórnia) organizaram vários debates de conscientização em torno do processo de um de seus líderes, Huey Newton. Eles queriam – e conseguiram – chamar a atenção dos americanos e mobilizar as consciências durante esse processo político. Neste sentido, deve-se realmente datar este documento: 1968.

Título: Moi, um noir / Eu, um negro
França, 1958, 80', cor, 35mm
Direção: JeanRouch
Sinopse: Uma semana da vida de jovens nigerianos que chegam à capital da Costa do Marfim em busca de trabalho. O herói, que conta sua própria história, se auto-denomina Edward G. Robinson, em honra ao ator americano. Da mesma forma, seus amigos escolhem
pseudônimos para simbolizar uma personalidade ideal. Eles realizam trabalhos servis como estivadores, carregando sacos e suprimentos úteis para a Europa. À noite, bebem suas mágoas em bares enquanto sonham com vidas idealizadas. Cada dia é introduzido por uma narração
de Jean Rouch, considerado o pai da etnoficção. Debatedores: Carine Fiúza (Cineasta, ativista e graduanda em Cinema/UFPB), Elio Chaves Flores (NEABI e PPGH/UFPB) e Heitor Augusto (crítico, curador, pesquisador e professor - SP); Mediadora:Gabriela Lucena (Ciências Sociais/UFPB).

Fonte: www.clickpb.com.br

Roupa Nova apresenta show da turnê 'Todo amor do mundo', nesta sexta-feira (04), em João Pessoa - PB

(Foto: Reprodução)

Nesta sexta-feira (4), a banda Roupa Nova vai realizar o show “Todo amor do mundo” em João Pessoa. Apresentação vai acontecer no Teatro Pedra do Reino, às 20h, com abertura do cantor Alex Cohen. 

A proposta do show é contar a trajetória do grupo, que mantém a formação original, com Serginho Herval, Paulinho, Kiko, Nando, Ricardo Feghali e Cleberson Horsth. Com quase 40 anos de carreira, Roupa Nova já lançou 22 CDs e cinco DVDs.
Músicas como "Dona", "Coração Pirata", "Começo, meio e fim" e "Whisky a Go Go" são alguns dos sucessos da banda, que já embalaram trilhas de novelas, e fazem parte do repertório do show.

Os ingressos podem ser adquiridos a partir de R$ 70, e estão à venda no site Bilheteria Digital e na loja Sergio’s do Manaíra Shopping. É possível realizar a compra na categoria social, que garante um desconto no caso de entrada inteira. Nesse caso, é necessário levar 1 kg de alimento no evento.

Para o balcão, as entradas custam R$ 70 (meia), R$ 80 (social) e R$ 140 (inteira), enquanto que para a plateia B, os valores são de R$ 80 (meia), R$ 90 (social) e R$ 160 (inteira). Já para a plateia A, o custo é de R$ 90 (meia), R$ 100 (social) e R$ 180 (inteira). No entanto, no caso de compra pela internet, há uma taxa de conveniência que deve ser paga e varia de acordo com o ingresso escolhido.

Fonte: www.clickpb.com.br

8ª Festa do Caminhoneiro acontece neste sábado (05) na cidade de Catolé do Rocha (PB)



A 8ª Edição da Festa do Caminhoneiro de Catolé do Rocha acontece neste sábado dia 05 de maio, repetindo a programação que vendo sendo utilizada nos últimos anos, com missa, carreata, churrasco e forrozão dos caminhoneiros.

Na manhã do sábado (05), será celebrada a missa do caminhoneiro, no Palco da Praça Cantidiano de Andrade (Praça do Povo), com a benção dos caminhões, seguido do arrastão com buzinaço pelas ruas da cidade.

A partir do meio dia, a festa segue no Cantinho da Seresta, clube localizado no bairro Dr. Antônio Benjamin, saída para o Campus da UEPB, onde será servido o tradicional churrasco – feijoada dos caminhoneiros.

No mesmo instante, ou seja, ao meio dia, teremos início uma maratona de forró, com a apresentação de cinco bandas com respectivos acordeonistas, que vão atravessar à tarde, entrar pela noite do sábado, e invadir a madrugada do domingo (06), somando assim 15 horas de forró sem sair de cima.

ATRAÇÕES CONFIRMADAS

12h00 – Assis Rosa e Trio Catolé

15h00 – Aleijadinho de Pombal

18h00 – Oscar Silva, o rei dos paredões

21h00 – Xotão do Bom e Nego do Acordeom

24h00 – Gil Martins e Banda.


A realização do evento, como sempre é do Portal Catolé News e Cantinho da Seresta.


Contatos para maiores informações:

Humberto Vital – (83) 9.9952-6353
Edivan Seresteiro – (83) 9.9627-1819

Fonte: http://www.catolenews.com.br

quinta-feira, 3 de maio de 2018

Situação de João Gilberto é de miserabilidade, diz advogada

(Foto: Fernando Vivas/Estadão Conteúdo)


Enfrentando um processo de despejo por conta de pagamentos atrasados, João Gilberto deixou o apartamento em que morava, no Leblon, na zona sul do Rio. O músico foi levado para um imóvel cedido por uma amiga da família. Aos 86 anos, ele vive numa situação de fragilidade física e mental, agravada pela condição de miserabilidade financeira, relatou nesta quarta-feira (2), a advogada de sua filha Bebel Gilberto, Simone Kamenetz.

Desde o fim do ano passado a cantora está na Justiça para interditar o pai. É uma forma de cuidar de sua saúde e resguardar suas finanças - pilar da música brasileira, e apesar de ter feito um acordo milionário com o banco Opportunity em 2013, como adiantamento do valor a ser ganho por uma ação contra a gravadora EMI dois anos depois, João não tem recursos sequer para ter um plano de saúde.

O cantor tem uma hérnia não tratada e não se submete a exames. Bebel, que mora em Nova York, conseguiu que duas médicas, uma geriatra e uma psiquiatra com experiência em idosos, fossem até ele, vencendo, aos poucos, sua resistência. "Ele está doente. Temos todo o cuidado no mundo para chegar ao João e tratá-lo. Bebel está tentando que ele faça exames. Não adianta pegar à força", ponderou a advogada. O caso corre em segredo na 5ª Vara de Órfãos e Sucessões do Rio.

As dificuldades se dão porque João, como se sabe, é recluso há anos. "Bebel não quer internar o pai, e sim ver o que pode ser feito em casa. Ele não pode ficar assustado, com medo. O juiz está muito cuidadoso, por se tratar de uma pessoa idosa. Está preocupado", afirmou Simone. "O que antes era tido como uma excentricidade (não sair de casa) já se tornou uma condição mental. Piorou com a idade. A capacidade cognitiva dele está muito prejudicada. Ele não tem condições de administrar a própria vida".

A Justiça autorizou o arrombamento do apartamento do Leblon para que João fosse citado quanto ao processo de interdição e também para que seu estado fosse avaliado devidamente. Mas ao entrar no imóvel as oficiais constataram que sua condição mental o impedia de compreender o que se passava. Nesses casos, o procedimento é não realizar a citação.

Na ocasião, no mês passado, não houve necessidade de a porta ser aberta à força: para preservar João, uma data foi acertada previamente, e uma pessoa de sua confiança ficou no apartamento e abriu a porta para a entrada da equipe. Da mesma forma, não houve despejo: o cantor foi convencido a deixar o imóvel antes que isso acontecesse.

Há duas semanas, a advogada de Bebel leu no jornal O Estado de S. Paulo a entrevista de João Marcelo Gilberto, primogênito de João, em que ele afirmou ter sido excluído das decisões sobre o pai. Simone negou que Bebel tenha alijado o irmão das decisões referentes ao processo de interdição. "O que João Marcelo disse não é verdade. Ele foi procurado, estivemos com o advogado dele. Ele não foi excluído, ele se excluiu. O processo tem custos que devem ser compartilhados entre os dois, e ele deu a entender que não teria interesse em patrocinar isso", contou Simone.

Antes do início do processo de interdição, João Marcelo entrou com uma ação de alimentos tendo como beneficiária sua filha caçula, de dois anos. Conforme explicou ao jornal, o objetivo não era pleitear uma pensão de João Gilberto para a neta, e sim ter acesso aos números da vida financeira dele. Para o irmão, Bebel quer ter o controle desses dados sozinha, e lhe sonega informações.

Segundo Simone, a explicação de João Marcelo não faz sentido, uma vez que ele tem acesso à situação patrimonial do pai por estar citado na ação de interdição, como parte interessada que é. Como ele mora nos Estados Unidos, bastaria fazê-lo por meio de seu advogado, ela disse.

"Bebel não está fazendo nada por dinheiro. Não há espólio a ser dividido, o estado é de penúria financeira", disse Simone. "João Gilberto recebeu R$ 5 milhões do Opportunity em 2013, não poderia estar na situação que está hoje, sofrendo despejo, sem seguro saúde. Ainda mais se você pensar que ele não tem luxo algum, não viaja, não compra apartamento. Se há um patrimônio oculto, Bebel não o conhece. A preocupação do João Marcelo é injustificada. Ele tem todo o direito de conhecer o patrimônio do pai, basta entrar no processo".

O Estado procurou João Marcelo Gilberto nesta quarta-feira, mas não conseguiu contato. Na entrevista que deu ao jornal, ele se disse triste e preocupado com o pai. "Gostaria que ele tivesse um final de vida feliz e tranquilo, e sei que posso contribuir muito nesse sentido, desde que pessoas agora próximas a ele não façam esforço em me afastar", declarou.


Fonte: www.entretenimento.band.uol.com.br

Confirmado show de Elba Ramalho no São João de Campina Grande

(Foto: Reprodução)

O prefeito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou nesta quinta-feira (03) que a cantora Elba Ramalho fará show no Maior São João do Mundo. Através de postagem no aplicativo Instagram, afirmando que a apresentação da cantora paraibana está marcada para acontecer no dia 17 de junho, um domingo.

A programação completa do São João de Campina Grande foi divulgada no dia 5 de abril e Elba havia ficado de fora. A ausência da cantora paraibana provocou repercussão, já que sua presença é sempre certa na programação do Maior São João do Mundo.

No Instagram do prefeito, vários internautas comemoraram a confirmação do show de Elba durante o São João de Campina Grande. No dia 17 de junho estavam previstos os shows de Felipe Araújo, Thales Lessa e Niedson Lua.

A cantora está em Campina Grande onde será homenageada da edição de 2018 do Troféu Gonzagão. O evento acontece na noite desta quinta-feira (03) e reúne grandes nomes da música brasileira para prestigiar a cultura popular do Nordeste e os clássicos do forró.



Fonte: www.clickpb.com.br

Em maio, Interatos traz oficina de dança e espetáculos de teatro e circo

(Foto: Reprodução)

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) realiza, de 4 a 6 de maio, mais uma edição do projeto “Interatos – mostra e formação permanente de teatro, dança e circo”. A programação do mês traz atividades na capital paraibana e em duas outras cidades, contando com espetáculos de teatro e circo, além do eixo formativo contemplando a área de dança. A primeira atividade é gratuita e acontece na sexta-feira (4), às 19h, na Praça Padre Cícero da Cidade Cachoeira dos índios. A atração é o espetáculo “O Circo chegou. E os Palhaços?”, do Grupo Oficina (Sousa, PB). No mesmo dia (5), o grupo ministra oficina “Circo na Rua” às 14h na Escola Maria Cândido de Oliveira com apoio da prefeitura da cidade.

Ainda na sexta-feira, às 20h, no Theatro Santa Roza, em João Pessoa, será apresentado o espetáculo “Meu Nome é Enéas – O Último Pronunciamento”. A produção é do grupo Gota Serena e a encenação é de Márcio Fecher (PE). A entrada custa R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia entrada).

No sábado e domingo (dias 5 e 6), o projeto Interatos vai a Cajazeiras com a oficina “Formação em Danças Brasileiras: os brinquedos, as culturas populares do frevo e dos caboclinhos”, com Luciano Amorim (PE). O acesso é gratuito e a atividade acontece das 14h às 18h, no Teatro Íracles Pires. Os interessados devem ter acima de 14 anos e se inscrever enviando e-mail para dancafunesc@gmail.com.

Parceria com a PBGás – A Companhia Paraibana de Gás (PBGás), junto com a Brastex e a Fundação Espaço Cultural da Paraíba são parceiras na realização do projeto Interatos, colocando a cidade de João Pessoa no roteiro das principais produções de teatro, dança e circo do país. Brastex junto com a PBGás.

Desde o ano passado, foi assinado contrato de patrocínio entre a PBGás e a Funesc para a realização do projeto Interatos, que promove atividades permanentes entre os meses de março a dezembro, sempre no primeiro fim de semana do mês, com espetáculos cênicos do Brasil e da Paraíba.

Dentro do projeto Interatos serão desenvolvidos, ao longo do ano, atividades de formação e espetáculos de teatro, circo e dança patrocinado pelo Boticário e a PBGás, por meio de incentivo da da Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. O evento conta, ainda, com apoio da Rádio Tabajara, Hotel Ambassador e tem parceria com o Grupo Lavoura de Teatro.

Patrocínio de O Boticário – O patrocínio de O Boticário é resultado de um edital nacional da empresa. O Interatos teve projeto aprovado no ‘O Boticário na Dança’, um programa de patrocínios a projetos culturais voltado exclusivamente para a área da dança.

‘O Boticário na Dança’ é estruturado com a finalidade de contribuir para a preservação, a valorização e o acesso à dança e às suas diversas manifestações; fortalecer a produção cultural de grupos, criadores e artistas; e estimular a formação de público e talentos para a área.

Os apoios são direcionados a festivais, mostras, espetáculos, manutenção de companhias, circulação, produção de vídeos, livros e periódicos, sites, cursos, workshops, oficinas, palestras, fóruns, exposição fotográfica e exibição de vídeos e filmes.

Interatos – Realizado pela Fundação Espaço Cultural da Paraíba, o ‘Interatos – Mostra e Formação Permanente de Dança’ promove mensalmente apresentações e atividades formativas (oficinas, cursos, debates, rodas de conversa, seminários) com artistas paraibanos, nacionais e internacionais.

Sob gerência de Ângela Navarro, o setor de Dança tem programação regular nos equipamentos da Fundação Espaço Cultural José Lins do Rego (Funesc), complexo cultural com uma das maiores áreas construídas na América Latina, lugar central e seguro que possui entre seus equipamentos uma escola de dança, com cerca de 500 alunos. Já a parte de Teatro tem coordenação de Suzy Lopes e mantém um curso anual de formação, além de oficinas e montagens teatrais. A gerência de circo tem à frente Diocélio Barbosa e conta com a Escola Livre de Circo Djalma Buranhêm, onde são realizados cursos de formação regulares e atividades lúdico-educativas para jovens, adultos, crianças e bebês.

Sinopses

Oficina “Formação em Danças Brasileiras: os brinquedos, as culturas populares do Frevo e dos Cabocolinhos” – A oficina, dividida em dois módulos de quatro horas, será conduzida por Luciano Amorim (PE), Artista/ Pesquisador e Professor de Danças Populares. Está direcionada aos que desejam conhecer ou aprofundar contatos nas danças do Frevo e dos Cabocolinhos

Os Cabocolinho ou cabocolinhos – no plural – é uma tradição cuja transmissão se desenvolve, sobretudo, com base na oralidade. O termo designativo tem mais de um significado: é um tipo de agremiação popular e o nome dos integrantes dessas agremiações; é a denominação dada à música e à dança, às vezes focalizada individualmente; é também o nome da própria brincadeira e a totalidade dos participantes costuma chamá-lo de cabocolinho – diminutivo de caboclo.

Oficina Circo na Rua – Esta oficina pretende fornecer algumas técnicas para o espaço aberto
e iniciar os novos atores na relação com a rua. Mostrando que a rua não põe limites e está o tempo todo desafiando, exigindo que se esteja sempre inovando e se aperfeiçoando, pois este é um espaço revolucionário.

O objetivo da oficina é explicar um pouco da história do teatro de rua e demonstrar que este espaço é cênico em sua forma e constituição, festivo e revolucionário e que, portanto, devemos nos apropriar deste
local, utilizando os mais diversos recursos e técnicas. O grupo irá instrumentalizar os alunos/atores com técnicas e recursos específicos, de forma que eles possam expressar-se na rua ou em espaços alternativos.

Espetáculo O Circo chegou. E os Palhaços? – Você já imaginou a confusão feita por quatro palhaços amalucados quando descobrem que o circo em que eles trabalham foi vendido e eles ficarão desempregados? Para complicar ainda mais esta história, o novo dono do circo é um sujeito muito chato que detesta crianças e só pensa em ter lucro. Utilizando-se da técnica de jogos circenses e buscando resgatar os palhaços mambembes, o grupo mostrará a todas as crianças que com palhaço não se brinca não… Quer dizer, brinca sim senhor, contra todo e qualquer mau humor. Direção: Luiz Cacau. Classificação Indicativa: Livre. 60min.

Espetáculo Meu Nome é Enéas – O Último Pronunciamento” – O espetáculo narra a vida do Dr. Enéas Ferreira Carneiro (Médico Cardiologista, Físico, Matemático e Professor em Todos os níveis). Em primeira pessoa, Dr. Enéas fala por ele mesmo. Ouvindo seu Ultimo Pronunciamento, o público sente manifestar de forma sólida e concisa seu pensamento político social, atual e necessário em nossa existência. Sua clareza ao enxergar a nossa nação é revelada por suas palavras que por vezes são cruéis pela transparência de seu conteúdo. Dr. Enéas, relata que é preciso mudar toda a concepção de política atual, a fim de que se possa revigorar, fortalecer e engrandecer e por fim salvar nossa Pátria. Compreender as palavras do Dr. Enéas, é fazer justiça a um homem que não precisava de cargos públicos para viver. Um homem sério, de origem humilde, que dedicou a sua vida ao estudo e seus últimos dezoito anos (tempo de sua vida pública), dedicou seus maiores esforços na tentativa de salvar o País, que nunca deixou de ser uma gigantesca colônia. É uma criação cênica de Márcio Fecher.

Interatos\Dança – EdiçãoMaio

04/05, 20h

Espetáculo Meu nome é Enéas – O último pronunciamento, com Márcio Fecher – Gota Serena Produções.

Theatro Santa Roza

Ingressos: R$ 5 (meia) e R$ 10 (inteira)

04/05, 19h

Espetáculo: O Circo Chegou. E os palhaços?, com grupo Oficina – Sousa (PB)

Local: Praça Padre Cícero (Cachoeira dos índios/PB).

04/05, 14h

Oficina Circo na Rua, com Grupo Oficina (Sousa, PB)

Local: Escola Maria Cândido de Oliveira (Cachoeira dos índios/PB).

05 e 06/05, 14h às 18h

Eixo Formativo – Oficina: “Formação em Danças Brasileiras: os brinquedos, as culturas populares do Frevo e dos Cabocolinhos” com Luciano Amorim (PE).

Teatro Íracles Pires – Cajazeiras (PB)

Inscrições gratuitas: dancafunesc@gmail.com

Público Alvo: Todos os interessados – maiores de 14 anos

Fonte: http://funesc.pb.gov.br

Programação completa do São João de Patos 2018 é divulgada

 (Foto: Gabriel Costa/G1/Arquivo)

A programação completa do São João 2018 de Patos foi divulgada nesta quarta-feira (2) e conta com shows de Wesley Safadão, Xand Avião, Jorge e Mateus e Gusttavo Lima. A festa junina de Patos acontece de 19 a 24 de junho.

O lançamento aconteceu, às 9h, em uma solenidade no Auditório do Sebrae da cidade. O evento vai acontecer no Terreiro do Forró e manterá a programação cultural alternativa na Vila São João - um espaço montado com características típicas da cultura junina.


Programação completa do São João 2018 de Patos

Terça-feira (19)

Wesley Safadão
Gabriel Diniz
Pinto do Acordeon
Márcio Diniz
Paulinho Show

Quarta-feira (20)

Xand Avião
Dorgival Dantas
Ítalo e Banda
Forró da Nanah

Quinta-feira (21)

Jorge e Mateus
Gusttavo Lima
Vinicius Mendes
Pedro Carpelli

Sexta-feira (22)

Felipe Araújo
Solteirões do Forró
Nanara Bello
Samara Show
Los Pandas
Forró da Macambira

Sábado (23)

Léo Magalhães
Avine Vinny
Douglas Pegador
Maria Clara
Gustavinho

Domingo (24)

Padre Nilson
Padre Evandro
Toinho e Banda
Fonte de Água Viva



Fonte: www.globo.com

Paulo, o Apóstolo de Cristo: Filme narra a luta de Paulo e Lucas para levar a mensagem de Cristo ao mundo

(Foto: Divulgação)

O filme conta a história de Paulo, um dos mais fiéis apóstolos de Cristo, mas antes conhecido como um grande perseguidor de cristãos.

Lucas, o evangelista, arrisca a vida para visitar Paulo, ex-soldado que é mantido encarcerado numa prisão romana sob o comando de Nero.

Juntos, eles lutam contra um imperador determinado e as fragilidades do espírito humano para viver o Evangelho de Jesus Cristo e levar sua mensagem ao mundo.

Dirigido e escrito por Andrew Hyatt (Maria Cheia de Graça), o filme tem como protagonista o experiente James Faulkner (lorde Randyll Tarly de Game Of Thrones) e Jim Caviezel (Jesus Cristo em A Paixão de Cristo) como Lucas.

Paulo, o Apóstolo de Cristo

(EUA/2018, 108 min.)
Dir. Andrew Hyatt. 
Com James Faulkner, Jim Caviezel, Olivier Martinez

quarta-feira, 2 de maio de 2018

Primeiro álbum solo de Zé Ramalho ganha tributo que celebra os 40 anos do disco



Lançado há 40 anos, o primeiro álbum solo de Zé Ramalho definiu a estética musical desse cantor, compositor e músico paraibano de voz cavernosa projetado na corrente migratória que deslocou emergentes artistas nordestinos para o eixo Rio-São Paulo ao longo da década de 1970 em busca de maior visibilidade. Editado pelo selo Epic, da gravadora CBS, o álbum Zé Ramalho (1978) projetou em escala nacional o artista saudado com epítetos como Bob Dylan do sertão, reveladores do mixoriginal de folk, rock, psicodelia e música nordestina que moldou o universo particular de Ramalho.

Com repertório autoral em que sobressaiu composições como Avohai e Chão de giz, músicas a partir de então obrigatórias nos shows de Ramalho, o disco de 1978 ganha tributo viabilizado com a colaboração de Marcelo Fróes – pesquisador musical que vem lançando pelo selo Discobertas gravações dos primórdios da carreira do cantor na Paraíba – na produção arquitetada pela editora Avohai com curadoria do próprio Zé Ramalho. A intenção é celebrar os 40 anos do lançamento do influente álbum.

No tributo, ainda em processo de gravação, nomes da nova geração abordam músicas comoVila do sossego, Dança das borboletas – parceria de Ramalho com Alceu Valença – e Voa voa, acrescentando novos sabores ao banquete de signos místicos e filosóficos que compõem a obra autoral de Zé Ramalho.

Fonte: www.globo.com

O cantor paraibano Chico César e Bárbara Santos lançam show "Camaradas" nesta quinta (03) em Porto Alegre

(Foto: Internet)

"Camaradas" é o novo espetáculo lírico-musical de Chico César em parceria com Bárbara Santos, a partir do livro “Versos Pornográficos” e de grandes sucessos musicais de sua carreira. Chico e Bárbara encontraram uma maneira inusitada de divulgar esse novo espetáculo. Completamente nus, apenas com um violão, o cartaz do show, ou um livro.

(Foto: Reprodução)

No Instagram, o Chico César escreveu: 

"Nasci só e nu, mas estarei com Bárbara Santos em ‘Camaradas’, dia 3 de maio, em Porto Alegre. Esse encontro de afeto, liberdade, música e poesia ganhou potência com o desejo das pessoas se despirem para divulgá-lo".

E ganhou potencia sim. Muitos fãs de várias partes do Brasil também se despiram e suas fotos foram postadas no Facebook e no Instagram oficial do Cantor, completamente pelados, segurando apenas o cartaz do show.

No espetáculo, Chico canta parte do repertório musical de sua carreira, enquanto a atriz Bárbara Santos recita e performa seus poemas. Uma apresentação em que a relação artística, afetiva, sexual e amorosa dos artistas, que são também um casal, é colocada em cena.


CD de marchinhas juninas será lançado no Troféu Gonzagão 2018

 (Foto: Artur Lira/G1/Arquivo)

"Tem tanta fogueira, tem tanto balão, tem tanta brincadeira e todo mundo no terreiro faz adivinhação".

O trecho da saudosa marchinha descreve, com propriedade, a singeleza e tradição das noites de São João festejadas no Nordeste. Marchinhas que ainda povoam a memória de muitas pessoas que ainda vibram com chegada da chuva e a fartura da colheita do milho verde.

Foi rememorando essas lembranças que o cantor paraibano Flávio José, que será uma das grandes estrelas homenageadas pelo Troféu Gonzagão, reuniu vários cantores nordestinos para gravar um CD inédito que resgata o cancioneiro junino.

"A ideia foi apresentada aos artistas que fazem o forró “pé-de-serra" para a gravação de um disco que reunisse clássicos juninos para resgatar o espírito musical do São João e também movimentar a cena musical realizada pelos mesmos" explicou Flávio.

A obra está em processo de finalização e será lançada com exclusividade durante a décima edição do Troféu Gonzagão. Participarão do álbum mais de 20 artistas, como Adelmário Coelho, Elba Ramalho, Nando Cordel, Santana, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro e Waldonys. O “Oscar da Música Nordestina” acontecerá no próximo dia 03 de maio, às 19h, no Centro de Convenções Raymundo Asfora, no Garden Hotel e Resort, em Campina Grande.

Fonte: www.globo.com

“Vingadores: Guerra Infinita” já é a maior bilheteria de abertura da história, arrecadando 630 milhões de dólares em todo o mundo em seu fim de semana de estreia

(Foto: Internet)

“Vingadores: Guerra Infinita” arrecadou 630 milhões de dólares em todo o mundo em seu fim de semana de estreia, a maior bilheteria de abertura da história, de acordo com as estimativas da indústria. “O último gigante da Marvel... estreou com 630 milhões de dólares em todo o mundo, marcando o fim de semana de estreia mais valioso da história”, indicou a empresa especializada Exhibitor Relations. 

Apenas na América do Norte, o filme arrecadou 250 milhões de dólares, batendo um recorde histórico. “Vingadores - Guerra infinita”, que tem de 20 super-heróis em uma luta para salvar o universo, bateu o recorde de “O despertar da força”, o sétimo episódio da saga “Star wars”, que arrecadou US$ 248 milhões no fim de semana de estreia em 2015. “Guerra infinita” é o 19º filme do Universo Cinematográfico Marvel (MCU), combinando nove franquias e um elenco de astros de Hollywood. Homem de Ferro, Dr. Estranho, Capitão América, Viúva Negra, Thor, Pantera Negra, Hulk, Homem-Aranha, os Guardiões da Galáxia, entre outros, se unem para evitar que o vilão Thanos destrua metade do universo.

terça-feira, 1 de maio de 2018

Daniela Vega, ‘Uma mulher fantástica’...e muito premiada

(Foto: Internet)

Mais do que uma celebração da diversidade sexual e da pluralidade de identidades afetivas, a vitória de “Uma mulher fantástica” na festa do Troféu Platino 2018, anteontem, no México, coroou duas lutas. De um lado – o lado moral, cívico e ético – foi consagrada a peleja contra a transfobia; do outro – o lado industrial – consolidou-se a imagem do Chile como uma das maiores potências audiovisuais das Américas. Sobrou para o realizador Sebastián Lelio - hoje o queridinho da vez do cinema chileno nas telas, após ter sido coroado com o Oscar de Filme Estrangeiro em março – ganhar as laúreas de melhor longa-metragem, direção, atriz (para a trans Daniela Vega), roteiro, montagem e júri popular.

“Este troféu diz muito sobre o lugar onde nós, latinos, podemos chegar com o cinema, falando uns com os outros, falando uns para os outros. A circulação de filmes entre nós ainda é difícil, mas eventos como este são sementinhas numa lavoura de identidade audiovisual”, disse Lelio “ao Jornal do Brasil” antes de começar a festa, disputadíssimo no tapete vermelho mexicano. “A ideia inicial deste filme com Daniela nunca fui questionar a intolerância, e sim celebrar nossa capacidade de mudar em busca da felicidade”.

Igualmente concorrida, sua estrela, Vega foi ovacionada por onde passou, sobretudo em seu discurso de agradecimento: “Caí muitas vezes. Ao cair, experimentei gestos de humanidade. Levantei sempre. Levanto pelas mulheres, pelos direitos humanos, por nós todos. Levantem vocês também. Viva o cinema!”, disse ela com o Platino em mãos. O melhor ator dos Platino.18 também veio do Chile: ausente da festa, Alfredo Castro, o Al Pacino dos nossos vizinhos de América do Sul, foi galardoado por seu desempenho em “Los perros”, sensação latina da Semana da Crítica de Cannes em 2017. No longa, ele vive um professor de hipismo que, nos anos 1970, esteve ligado a aparelhos de tortura de Pinochet.

Não houve gafes na festa do Platino, que correu bem divertida, no complexo hoteleiro classe AA XCaret, localizado nas cercanias de Cancún. Coube a um campeão mexicano de bilheteria, o ator e diretor Eugenio Derbez (parceiro de Adam Sandler em “Cada um tem a gêmea que merece” e realizador do fenômeno “Não aceitamos devoluções”) a tarefa de comandar a cerimônia, que fluiu com boas piadas, números musicais calcados em esboços de “Despacito” e de “Macarena” e homenagem à atriz mexicana Adriana Barraza (de “Babel”). “Esta premiação surgiu há cinco anos para abrir as fronteiras de difusão de nossos filmes, reconhecendo também o valor das séries de TV, pois a televisão é uma parceira fundamental à popularização de nosso cinema”, disse Rafael Sánchez Jiménez, diretor de relações institucionais e comunicação dos Platino, que não deixou de lado “Zama”, o mais recente trabalho da aclamada cineasta argentina Lucrecia Martel.

Coprodução da Argentina com o Brasil (via Bananeira Filmes, mesclado a um dedo da El Deseo de Pedro Almodóvar), “Zama” estava indicado em oito frentes e disparou a vencer em láureas técnicas de coeficiente artístico: som, fotografia (dado ao mestre luso da luz, Rui Poças) e direção de arte, confidado à pernambucana Renata Pinheiro, que inflamou a festa ao pedir que todos gritassem “Lula livre!”. Em cartaz no Brasil também com “Severina”, Poças fotografou o badalado filme nacional de lobisomem “As boas maneiras”, que ganhou o Prêmio Especial do Júri em Locarno, na Suíça. “Lucrecia me permitiu fazer parte de um processo criativo no qual foi extraindo sua própria visão do romance homônimo de Antonio di Benedetto no qual se baseou”, disse Poças ao JB.

No terreno do real, a láurea de melhor longa documental foi dado a “Muchos hijos, un mono y un castillo”, do espanhol Gustavo Salmerón, um ator que regista as excentricidades de sua mãe. Aliás, a Espanha passou pela festa dos Platino feito um trator, a derrubar a concorrência – menos os chilenos. Primeiro troféu a ser entregue na festa, o prêmio de melhor longa-metragem de estreia ficou com a espanhola Carla Simón por “Verão, 1993”, centrado nos esforços de uma jovem para criar uma órfã soropositiva. Sucesso de público na Europa, a produção madrilena em computação gráfica “Tadeo Jones 2: O segredo do Rei Midas”, de Enrique Gato e David Alonso, foi eleita melhor animação. E ainda teve um mimo para drama de época basco “Handia”. Baseado em fatos reais, sobre um artista circense com gigantismo, o longa orçado em € 3,5 milhões, foi contemplado com o prêmio especial de Educação e Valores, cota de moral e cívica dos Platino.


Daniela Vega e Sebastian

Ano que vem, o Oscar Latino (como o evento Cancún foi apelidado) sai do México e vai para a Europa, possivelmente para um país ibérico. Um dos astros que entregaram troféus na noite, o ator português Joaquim de Almeida (que enfrentou Jack Bauer na série “24 Horas”) espera que seja em solo lusitano, para acabar com uma deformação que ele enxerga no evento. “A cota do Platino dedicada à língua portuguesa é muito pequena, seja do lado de Portugal, seja do lado brasileiro”, lamentou Joaquim, que protagonizou a comédia nacional “O duelo”, em 2012. “O português é um idioma bonito e rico que merece ter espaço para se expressar na tela grande, fazendo-se conhecer pelos diferentes países das Américas”.

*Rodrigo Fonseca é roteirista e presidente da Associação de Críticos de Cinema do Rio de Janeiro (ACCRJ)

Fonte: Jornal do Brasil

Banda Tribo de Jah faz show em homenagem ao dia nacional do Reggae, em João Pessoa

(Foto: Internet)

A Banda Tribo de Jah estará em João Pessoa no dia 11 de maio, no festival Reggae Jampa, fazendo show em homenagem ao dia nacional do Reggae no Brasil e em tributo ao rei do reggae Bob Marley que morreu nesta mesma data. Estará também fazendo o lançamento de sua turnê 30 anos. 

O show será à partir das 21h30 no Clube Cabo Branco, e terá a participação da Banda Ambrosina Reggae Band. Os ingressos serão vendidos antecipadamente nas lojas: Furta Cor, Rosas Modas Surf Wear e Local Surf Shop.

Valor 1º lote
R$30,00 -  estudantes
R$60, inteira

Baseado no poema de Jorge de Lima, novo filme de Cacá Diegues estará em Cannes

(Foto: Interner)

Cacá Diegues tem vivido momentos de euforia. Seu novo longa, "O Grande Circo Místico", foi selecionado para o Festival de Cannes, o que o levará de novo ao maior evento de cinema do mundo. Mas Cacá também anda com o coração oprimido. Escreveu um belíssimo texto para homenagear o amigo Nelson Pereira dos Santos, que morreu em 21 de abril. Comparou-o à luz do povo brasileiro, que não se apagará jamais. "Nelson foi uma referência fundamental para todos nós (do Cinema Novo)." Além de cineasta visceral, integrou a Academia Brasileira de Letras. Suas inúmeras adaptações - ficções e documentários - o credenciaram a ocupar uma cadeira na ABL. No próprio velório do amigo, Cacá ouviu de acadêmicos que deveria se candidatar à vaga de Nelson na Academia. Seria uma forma de manter o vínculo da ABL com o cinema brasileiro.

E ei-lo candidato, Cacá. "Nunca havia pensado nisso, mas vibrei quando Nelson se candidatou, e foi eleito. Nelson foi um modernista. Adaptou nossos maiores autores, pesquisou a linguagem, deu uma cara ao homem brasileiro na tela. Quando o comparei a uma luz, estava tentando dar conta de sua riqueza humana e artística. Será uma honra, se tiver de sucedê-lo na ABL." O próprio Cacá assinou diversas adaptações. Mais até que uma adaptação, o novo filme é uma invenção. "O Grande Circo Místico" baseia-se no poema de Jorge de Lima. São 47 estrofes, não contam uma história, mas esboçam uma crônica familiar. Cacá e seu roteirista, George Moura, tiveram de inventar tudo. Desde que se tornou cineasta, no começo dos anos 1960, Cacá integrou quatro vezes a seleção oficial de Cannes, mais três vezes a da Quinzena dos Realizadores e uma vez a da Semana da Crítica. Foi jurado. Cannes e ele têm sido uma história de amor. Cacá se prepara para pisar de novo naquele tapete vermelho. Como roteirista, George Moura participou da montée des marches de Linha de Passe, de Walter Salles e Daniela Thomas, há exatamente dez anos, e o filme venceu o prêmio de atriz para Sandra Corvelloni.

Moura é o autor de teledramaturgia de "Onde Nascem os Fortes", a supersérie de José Luiz Villamarim, na Globo. Ele já avaliou, para o jornal O Estado de S. Paulo, a diferença entre escrever para cinema e TV. "Aos 50 minutos, um roteiro de filme se encaminha para os finalmentes. Numa série, é só o começo, o tema está sendo esboçado." E como é criar o roteiro de um poema? "Quando Cacá me chamou, não sabia nem por onde começar. Conversamos muito, e a única coisa de que me conscientizei, rapidamente, é que teria de ser um roteiro poético." Posto que já estava até no título, tinha de ter um circo. "O toldo deveria abranger o Brasil", dizia o diretor. Sempre o Brasil, o interesse autoral de Cacá. E Moura: "Para construir uma temporalidade, surgiu a ideia de fazemos coincidir o circo e o cometa Halley em terras brasileiras. Pesquisei e descobri que, nessas duas datas em que o cometa passou pelo Brasil, uma correspondia ao meu aniversário e outra, ao aniversário do Cacá. Não sei o que isso significa, nem se significa. Será mera coincidência?"

O circo, afinal, é místico. Evoca Federico Fellini e essa história do apogeu e decadência de um circo é também a de uma família. "Não pensei especificamente em Fellini, mas ele está entranhado no meu imaginário de cinéfilo, no seu", diz o diretor. "Mas se tem algo de Fellini, tem também do Lola Montès Max Ophuls, outro gênio." E tudo converge para um gran finale - um salto sem roupa, sem rede. Mulheres belíssimas, esvoaçando nuas. O efeito deu muito mais trabalho do que Cacá imaginava. Teve de ser refeito. Ele não quer contar os detalhes, porque acha que tiraria a graça, mas está feliz com a repercussão. Quem viu tem viajado na imagem, e no seu enigma. Alagoano, Cacá sempre foi atraído pela literatura de Jorge de Lima. Um grande crítico, Mário Faustino, lhe aguçou ainda mais a sensibilidade pelo poeta. Modernista, formalista, místico, barroco, até surrealista - a obra do autor desafia códigos e propõe desafios. Há quase 50 anos, Cacá já contou outra história do Brasil, por meio de outra família e filtrada pela Rádio Nacional - "Os Herdeiros". O rádio, a TV, tudo cabe sob o toldo do Circo Místico. Ao repórter, o novo filme fez lembrar o anterior: "É curioso, outras pessoas já me falaram isso, mas não pensei especificamente em Os Herdeiros ao fazer o Circo, mas é possível, não sei. Ainda é cedo para avaliar", reflete o diretor. "Circo" terá sua gala, em Cannes - fora de concurso -, às 19h do dia 12. Cacá, George Moura, as mulheres, Mariana Ximenes, Vincent Cassel estarão no tapete vermelho. O meneur du jeu, no filme, é Jesuíta Barbosa. Chama-se Celavie. Jesuíta não irá. Ainda grava "Onde Nascem os Fortes". Como ator, iluminará aquela tela, a maior do mundo.

Fonte: Jornal do Brasil

segunda-feira, 30 de abril de 2018

Comemoração ao dia nacional do reggae tem shows gratuitos de Val Donato, Pedecoco e Radio Jamaicana em JP



Oficializado no Brasil em 2012, o Dia Nacional do Reggae vem sendo comemorado anualmente no dia 11 de maio, data de aniversário da morte de Bob Marley. Para lembrar a data, a Funesc se une à Rádio Tabajara e realiza show gratuito, no próximo dia 12, a partir das 20h, no Teatro de Arena do Espaço Cultural. A atração principal é um tributo ao músico jamaicano comandado pela cantora Val Donato. Além dela o evento conta com a banda Pedecoco e projeto Radiola Jamaicana (DJ e VJ).

Cantora e compositora e dona de uma voz potente, Val está à frente de vários projetos e não é a primeira vez que se arrisca em um tributo. No ano passado, encarou o desafio de dar voz a “Do Caos à Lama”, um show especial, onde homenageia o pernambucano Chico Science. No tributo, a cantora apresenta o manguebeat de Chico com pitadas de rock’n’roll, além de trazer para o palco convidados especiais, como Romero Ferro e Toca Ogan.


(Foto: Reprodução)

Val Donato iniciou a carreira há mais dez anos e, de 2010 para cá, vem se destacando no cenário musical. Acompanhada da banda Os Cabeças, a cantora abriu shows de nomes como Adriana Calcanhoto, Capital Inicial, Leoni, O Rappa, Oswaldo Montenegro em suas apresentações pelo estado nordestino. Junto com a banda também já se apresentou em alguns festivais como a Virada Cultural Paulista e o Planeta Rock (São José do Rio Preto-SP).

Atualmente, Val comanda dois programas da rádio paraibana Tabajara. A cantora está no ar às terças-feiras no “Palco 105”, ao lado de Seu Pereira, entrevistando e cantando com artistas da terra. Aos sábados, sintoniza-se com o público no programa “Rock do Brasil”.

Seu trabalho como compositora pode ser conhecido a partir do álbum ‘Café Amargo’, produzido por Giordano Frag. Essa personalidade aparece forte na música ‘Pra Que Você Goste’, uma das favoritas do público pela malandragem no ritmo e qualidade poética. Outro destaque é o sucesso ‘Para mim, Você’, primeira música lançada pela banda, em 2010. Atualmente, o clipe de ‘Para mim, Você’ conta com mais de 63 mil visualizações no YouTube. Já a faixa “Faca Amolada” ganhou um clipe pioneiro, sendo o primeiro no país a trazer um protagonista transgênero, dirigido e Radiola Jamaica2roteirizado por Val Donato.




Pedecoco – É uma banda reggae pessoense que teve origem em 2007. Ao longo desses anos de existência, lançou quatro trabalhos: um disco de lançamento, intitulado ‘Reggae Natural’, um EP contendo cinco músicas já conhecidas do público que acompanha seus shows, chamado ‘Paraíba Reggae’ e um terceiro trabalho, lançado em fevereiro de 2014, chamado ‘Manifesto do Pensar’. Em 2015 lançou o ‘Pedecoco Dub Sessions’ que traz músicas dos discos anteriores em versão Dub Mix.

A banda procura manter uma linha de trabalho coerente, valorizando tanto as raízes do reggae quanto da Paraíba, numa mescla interessante de ritmos de ambos os lados, criando um som moderno e destacado. Em 2017 passou uma transição de vocalista com a saída de David Moreira e a chegada de Thiago Almeida, cantor e compositor que vem se destacado cada vez mais no cenário nacional.

Fonte: www.clickpb.com.br