sábado, 21 de abril de 2018

Prefeito comenta sobre ausência de Elba Ramalho no Maior São João do Mundo

(Foto: Facebook)
O prefeito Romero Rodrigues comentou que o Troféu Gonzagão, que acontece no próximo dia 3 de maio, dá a largada para o Maior São João do Mundo. Ele ainda ressaltou que o evento é uma espécie de Oscar do forró e que tem contribuído e muito par a música popular brasileira.
Uma das artistas a ser homenageada este ano, é a cantora paraibana Elba Ramalho, que está sendo considerada a madrinha do evento que completa 10 anos.
Questionado sobre a motivação da cantora não estar na programação do São João 2018, o prefeito disse que ela deu preferência a outro evento na data que tradicionalmente deveria ter a presença dela.
– Vejo isso com naturalidade. Elba há mais de 20 anos se apresenta no dia 23 de junho e reservamos essa data para ela, mas ela deu preferência a outro evento talvez por questão lógica de ter um cachê maior. Mas a data ainda está reservada para ela se ela quiser. Lamentamos por isso, mas respeitamos. Não será possível outra data, caso ela queira, pois quem define isso é a contratante, e isso é normal. O artista é contratado para prestar o serviço na data determinada pela contratante – defendeu.
Fonte: www.paraibaonline.com.br

Prédio no centro de SP vira laboratório musical para novos artistas

(Foto: Felipe Gabriel / Divulgação)

A sala está cheia. Cerca de 15 pessoas se amontoam para ouvir o novo beat do produtor carioca Thai. “Não é nada demais, viu gente?”, ele pondera. Quando o som sai do computador para as caixas de som, ouve-se um sample de salsa seguido de uma batida de funk que faz os corpos presentes balançarem e os sorrisos tomarem conta do ambiente. O que dois dias antes não era “nada demais”, virou parte do repertório de um show que aconteceu no último sábado, dia 14 de de abril, no Red Bull Station, no centro de São Paulo. 

Erguido próximo ao Terminal Bandeira em 1926, hoje o antigo prédio abriga a terceira edição do Pulsø – projeto de residência artística que envolve cinco núcleos de produção musical recém-formados para uma imersão ao longo de quatro semanas. Cinco curadores foram escolhidos para formar coletivos, que mergulham em um processo criativo e usam as ferramentas à disposição no espaço: um bem equipado estúdio de gravação e uma improvisada sala de ensaios. 

Cada grupo tem seu processo, seu tempo. “Nos primeiros 25 minutos, já tínhamos uma música. Em dois dias, fizemos seis”, conta um dos curadores do projeto, Rafael Tudesco, produtor musical e A&R da Universal Music. 

“Na primeira semana, como as pessoas do meu grupo não se conheciam, eu dei liberdade para ficarem à vontade”, diz Anna Penteado, outra curadora, conhecida por idealizar o festival musical Vento, que acontece em São Sebastião, no litoral paulista. “As pessoas ao redor ficaram ansiosas: ‘caramba, passou uma semana e vocês não produziram nada’. Mas eu acho que uma residência permite isso e a mágica já está acontecendo, agora temos quatro músicas”. 

Os grupos se apresentam novamente no dia 28 de abril, no encerramento do evento, para mostrar o resultado de quatro semanas de trabalho.

Thai, citado no início do texto, faz parte do grupo formado pela produtora e empresária Ana Paula Paulino. Ambos são envolvidos com o coletivo Heavy Baile, que promove festas no Rio de Janeiro. Trabalham com eles também dois músicsicos de Belo Horizonte (a cantora e multi-instrumentista Nath Rodrigues e o percussionista Daniel Guedes) e outros dois de São Paulo (os MCs Nayra Lays e Enriqvx). 

“A minha proposta foi misturar um produtor de funk com dois MCs de rap, mais dois músicos de Belo Horizonte. Eu queria pessoas negras ao meu lado e que de alguma forma o trabalho dialogasse com isso também”, explica Ana Paula. A primeira música composta pelo grupo, “Nosso Lugar”, também foi apresentada no sábado e reverbera essa ideia de afirmação da negritude que a curadora buscava.

Mulheres no front 

O protagonismo feminino é outra característica marcante nesta edição do Pulsø – foi assunto, inclusive, de um dos bate-papos que fazem parte da programação paralela do evento, com a jornalista Débora Pill, a próppria Ana Paula e as compositoras e cantoras Alessandra Leão e Ava Rocha. O grupo formado por Anna Penteado tem a voz contundente de Doralyce, cantora e compositora pernambucana que em 2017 lançou o clipe e a faixa “Miss Beleza Uniniversal”, que questiona os padrões de beleza feminina.

Outra mulher que chama atenção é a também pernambucana Jéssica Caytano, que participa do Pulsø a convite do curador potiguar Anderson Foca. Suas rimas são cantadas em uma cadência que mistura repente, ragga e rap com muita naturalidade.

Neste time, todos os integrantes são nordestinos. Na quinta-feira passada (12), eles usavam o estúdio para gravar percussão. O músico paraense Felipe Cordeiro, embora não participe da imersão, gravava uma guitarra como convidado. Ao mesmo tempo, o grupo de Rafael Tudesco ensaiava em um antigo depósito do prédio. Enquanto ele disparava as bases do laptop, ao seu lado o DJ Duh acrescentava scratches manipulando dois toca-discos e um mixer. De frente para os dois, cinco vozes se revezavam nos três microfones da sala: as dos MCs cariocas Du Brown e Ramonzin, do cantor Daniel Yorubá e da dupla Dois Africanos – formada pelos rappers Big (de Benin) e Easy (do Togo), que vivem no Brasil desde 2012, bem conhecidos por sua participação no programa global "SuperStar".

Essa convivência entre os cinco grupos – que ocupam salas vizinhas – fomenta colaborações e interferências: empréstimo de instrumentos, participações de artistas de um grupo no projeto do outro, e até a influência no caminho da produção. “A gente fica do lado da galera de eletrônica e eles ouvem o som muito alto. Nossas músicas acabaram saindo com esse viés mais digital”, conta Anna Penteado, vizinha do ateliê do grupo liderado pela produtora chilena radicada no Brasil, Valentina Montalvo Alé (a DJ Valesuchi), ligada às cenas de house e techno. “Isso também é muito interessante nas residências, você tem que lidar com a diversidade.”

Residências em alta 

As residências musicais não são novidades no Brasil. Em 2016, por exemplo, aconteceu o projeto “Territórios de Invenção – Residências Musicais”, que percorreu seis cidades de Minas Gerais. Já o Festival de Arte Serrinha, que acontece desde 2002 em Bragança Paulista, promoveu uma imersão de dez dias em 2015, com os músicos Benjamin Taubkin, Jacques Morelembaum e Marcos Suzano à frente de um grupo com mais seis artistas. Para quem ficou curioso, até o showcase do dia 28 de abril, várias atividades acontecerão na programação paralela do Pulsø. Nesta semana, por exemplo, haverá um workshop de produção musical e discotecagem com a DJ Valesuchi nesta quarta-feira (18), um bate-papo sobre indústria musical na quinta (19), e transmissão ao vivo da web-rádio Na Manteiga no sábado (21) no terraço do prédio. De terça a sábado, vale uma visita à exposição “Recosynth”, com sintetizadores desenvolvidos pelo músico Arthur Joly – com destaque para o Groove Synth Machine, único no mundo com um gravador de vinil acoplado ao aparelho.

Vai Lá: 

Red Bull Music Pulsø 

Quando: Até 28 de abril 

Onde: Red Bull Station. Praça da Bandeira, 137 

Quanto: Gratuito 

Programação completa: www.redbull.com.br/pulso2018

Fonte: www.urbantaste.uol.com.br

Encerramento hoje do Viva Dominguinhos em Garanhuns

(Foto: Internet)

Se encerra neste sábado (21), o Viva Dominguinhos 2018. O evento está sendo realizado em dois polos, um na Praça que leva o nome do artista e outro no Espaço Colunata, na Avenida Santo Antônio. 

Durante os três dias, atrações como Santanna, Jorge de Altinho, Mariana Aydar e Mestrinho, Quinteto violado, Waldonys, Fagner, Alcymar Monteiro, entre outros, vêm se apresentando no evento.Toda a programação é gratuita. 

A festa homenageia um dos filhos ilustres do município de Garanhuns, José Domingos de Moraes, reconhecido internacionalmente como cantor, compositor e sanfoneiro. No ano passado o evento reuniu um público de cerca de 200 mil pessoas nos três dias, 25 atrações musicais se revezaram entre os dois polos, celebrando a obra musical do Mestre Dominguinhos.


21/04 – SÁBADO

PRAÇA MESTRE DOMINGUINHOS

20h – Kiara Ribeiro

21h30 – Marina Elali

23h – Fagner

0h30 – Alcymar Monteiro

ESPAÇO COLUNATA

10h – Roda de Sanfona II – 6 participantes

12h – Caminhada do Forró

13h – Projeto seu Domingu´s

14h – Gena de Altinho

15h – Mateus Cordeiro

16h – Amanda Back

17h – Nando Azevedo

18h – João Neto

Da Redação

Ação voluntária cristã monta biblioteca em escola pública no Conde

Há cerca de uma semana já estão sendo feitos serviços de pintura para preparar a sala para a montagem da brinquedoteca (Foto: Reprodução)

Como parte do programa ‘Mãos que Ajudam’, membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias montam neste sábado (21), um projeto de criação e montagem de brinquedoteca na Escola Municipal José Albino Pimentel, localizada na zona rural da cidade do Conde.

Neste feriado nacional, dia de Tiradentes, as ações estarão voltadas para ajudar a Educação, com 150 mil voluntários empenhados em cerca de 250 projetos em mais de 200 cidades do Brasil. Na Paraíba, um dos destaques será a criação de um espaço lúdico de lazer e aprendizado para as crianças de 4 a 12 anos, alunas da instituição de ensino José Albino.

Como explicou a voluntária Lylyanne Braz, umas das responsáveis pelo projeto, a escola beneficiada foi escolhida porque não apresentava nenhuma área de entretenimento para os alunos. “É uma região carente e tivemos o desejo de levar uma estrutura melhor para as crianças daquela escola. Estamos animados em entregar esse novo espaço, nos qual os estudantes poderão interagir, brincar e aprender”.

Segundo ela, há cerca de uma semana já estão sendo feitos serviços de pintura para preparar a sala para a montagem da brinquedoteca, que acontecerá coletivamente neste sábado (21). Durante todo o período de preparação do projeto, foram feitas oficinas para confecção artesanal de jogos, além de serem arrecadadas doações de brinquedos e materiais diversos com membros e parceiros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.

Voluntariado – O ‘Mãos que Ajudam’ é um programa permanente de ajuda humanitária e de serviço comunitário, que mobiliza milhares de voluntários de todas as idades, membros de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, no Brasil, estendendo a mão a quem precisa.

Ao longo dos últimos 17 anos, o programa já atendeu mais de 1,5 milhão de pessoas e contou com a participação de cerca de 3 milhões de voluntários. O objetivo é ajudar ao próximo, seguindo o exemplo de serviço deixado por Jesus Cristo. Na Paraíba, já foram realizados projetos como reforma de escolas - incluindo o Instituto dos Cegos de João Pessoa, limpeza de praças e praias, armazenamento e doação de alimentos, entre outros.

Fonte: www.clickpb.com.br

sexta-feira, 20 de abril de 2018

Morre o DJ sueco Avicii aos 28 anos

(Foto: Arquivo)

O DJ sueco Tim Bergling, conhecido como Avicii, morreu aos 28 anos desta sexta-feira em Mascate, capital de Omã, segundo um comunicado de seu representante. O músico foi um dos mais conhecidos artistas pop e profissionais de marketing da atualidade, embora tenha se aposentado em março de 2016. "É com profunda tristeza que anunciamos a perda de Tim Bergling, também conhecido como Avicii, que foi encontrado morto em Mascate, Omã, nesta sexta-feira à tarde, hora local, 20 de abril. A família está devastada e pedimos a todos que respeitem sua privacidade neste momento difícil. Não haverá mais declarações", diz a nota.

Avicii anunciou em março de 2016 oficialmente a sua retirada do mundo da música. Antes de seu adeus, ele acumulou uma grande fadiga. Na época, informações são de que ele não havia se recuperado de uma operação de apendicite e alguns problemas biliares. Em 2015, o DJ também cancelou várias apresentações devido à exaustão, algo que o arrastou para sua despedida final há dois anos, quando ele tinha apenas 26 anos de idade.

Avicii foi, sem dúvida, um dos grandes nomes da nova geração conhecida como EDM (música eletrônica), de triunfo internacional e capaz, até a sua aposentadoria, de ser o destaque de grandes festivais em quase todo o mundo. Suas músicas eletrônicas, que agradam diversos públicos, são daquelas que grudam na memória com facilidade espantosa. É o caso de Wake Me Up!(cantado por ninguém menos que Aloe Blacc) e Hey Brother, que já faziam parte do seu primeiro e bem-sucedido álbum, True (2013), um trabalho em que os suecos experimentaram diferentes gêneros expandindo sua paleta estilística sem se afastar de sua lado mais comercial, mesmo adicionando o país ao seu estilo.

Se em True havia trabalhado com artistas como Nile Rodgers, membros de bandas de rock como Imagine Dragons e Incubus, e com vocalistas selecionados do mundo do country, o que viria depois o levaria ainda mais para o alto: colaborações com Coldplay, Rihanna e um extenso etcétera; trabalhos para diversas marcas; sets nos grandes festivais e aparições em listas de melhores DJs do momento.

Stories, seu álbum seguinte, no qual colaboraram nomes como Martin Garrix, não alcançou o nível do anterior. Entre seus últimos movimentos, antes da despedida, está a composição do tema da campanha internacional da marca de refrigerantes Coca Cola, Taste The Feeling, assinada com o cantor australiano Conrad Sewell. Avicii passou de artista do momento a um a mais entre os grandes nomes de um pelotão de DJs e músicos que faziam parte da programação dos festivais EDM internacionais.

Fonte: www.brasil.elpais.com

Elba Ramalho gera polêmica ao postar foto do São João de Campina Grande

(Foto: Reprodução/Instagram)

A presença da cantora Elba Ramalho no Maior São João do Mundo sempre foi uma marca registrada de Campina Grande. Neste ano, na divulgação das atrações da festa, a ausência dela gerou lamentações dos fãs. O tema foi relembrado nesta sexta-feira (20) pela artista, em postagem em uma rede social. Ela publicou foto de apresentação ocorrida no dia 23 junho de 2012. O comentário escrito por Elba, sobre a festa, foi “São João de Campina Grande ano 2012. Podem me esquecer, mas eu vou lembrar sempre!”. Houve reação dos fãs com apoio à cantora, que vai se apresentar no São João de Caruaru, no dia 3 de junho.

Ano passado, Elba Ramalho se envolveu em polêmica com a cantora sertaneja Marília Mendonça. A artista paraibana criticava a presença massiva dos cantores sertanejos na programação das festas nordestinas. A artista paulista rebateu as acusações. Outro cantor que estará na programação da cidade pernambucana, no mesmo dia de Elba, é Alcymar Monteiro. Ele foi outro que se envolveu na polêmica sobre a ausência de artistas nordestinos em várias das festas populares da região.

Fonte: www.jornaldaparaiba.com.br

Prefeitura de Sousa divulga programação do São João 2018 com Zé Ramalho e Eduarda Brasil

(Foto: Reprodução)
A Prefeitura Municipal de Sousa divulgou nesta sexta-feira (20) a programação oficial do São João 2018. Entre as atrações divulgadas pela Secretaria Municipal de Turismo, estão Zé Ramalho, Trio Nordestino, Gustavo Lima e Eduarda Brasil. 

O anúncio foi feito no Calçadão da cidade sorriso, no centro da cidade, em ritmo de muito forró.

O São João acontece entre os dias 16 e 24 de junho, e promete o resgate da tradição nordestina em um evento com muita segurança.

Na abertura do evento se apresentam Circuito Musical, Tora Chinela e Genilson Sanfoneiro. Já o encerramento vai ser com Léo Magalhães, Zé Ramalho, Spydo Rei e Breno Andrade. A cantora Eduarda Brasil, campeã do The Voice Kids Brasil 2018 da Rede Globo, sobe ao palco no dia 22 de junho. As festas vão acontecer na Lagoa dos Estrelas.

As atrações serão: 

Dia 16 - Lagoa dos Estrelas – Circuito Musical, Tora Chinela e Genilson Sanfoneiro;
Dia 20 - Xand Avião, Roberto Vaneirão, Assisão e Alejandro Santos;
Dia 21 - Gustatavo Lima, Douglas Pegador, Trio Nordestino e Emiliano Pordeus;
Dia 22 - Felipe Araújo, Eduarda Brasil, Zé Cantor e Solteirões;
Dia 23 - Léo Magalhães, Zé Ramalho, Spydo Rei e Breno Andrade.

Fonte: www.clickpb.com.br

Festival de Cultura Popular Zabé da Loca inicia hoje sua 9ª edição, em Monteiro, PB

(Foto: Reprodução/TV Cabo Branco)


A 9ª edição do Festival de Cultura Popular Zabé da Loca, da cidade de Monteiro, na Paraíba, tem início nesta sexta-feira (20). De acordo com a Secretaria de Cultura e Turismo, a programação deste ano traz como novidade dois palcos na Praça João Pessoa, um com atrações regionais de bandas de pífanos e outro onde serão as apresentações das atrações principais da festa. O festival reúne expoentes da cultura popular nordestina e artistas da região.

A abertura do evento, na noite desta sexta (20), trará a apresentação da tradicional banda de pífano do monteirense Novinho da Paraíba que subirá ao palco juntamente com Osmando Silva, Ilmar Cavalcante, Washington Marcelo, Júlio Martins e Dejinha de Monteiro, às 22h, e logo após a cantora Sandra Belê, todos no Palco 2 do festival.

No sábado (21), a programação começa à tarde com o lançamento do livro de poesias Cariri de Aruiara, do monteirense Espedito de Mocinha. À noite, bandas de pífanos de cidades vizinhas se apresentam no Palco 1 e, a partir das 22h, Biliu de Campina canta no Palco 2.

O 9º Festival de Cultura Popular do Cariri Zabé da Loca é uma realização da Prefeitura de Monteiro por meio da Secretaria de Cultura e Turismo com parceria da Universidade Estadual da Paraíba – Núcleo de Cultura Zabé da Loca e Rota Cultural do Cariri.

Fonte: www.g1.globo.com

quinta-feira, 19 de abril de 2018

Projeto da UFPB arrecada livros para ação inusitada de doação

(Foto: Acervo do projeto)
Imagine sua surpresa ao encontrar um livro sobre um banco de praça! Essa é uma das sensações provocadas pelo projeto Esquadrão Leitura, coordenado pela professora do Departamento de Letras Clássicas e Vernáculas da UFPB, Maria Regina Baracuhy, que tem por objetivo promover a leitura entre os cidadãos de João Pessoa.

Para sua primeira ação de 2018, o grupo vai receber doações de livros na Praça da Alegria, no Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes (CCHLA), campus I da unversidade, na próxima sexta (20), das 8h às 12h. Serão aceitos livros de literatura infantil, infanto-juvenil e para adultos, em bom estado de conservação, que serão distribuídos para a população no sábado (21), em evento no Parque Zoobotânico Arruda Câmara, localizado na capital paraibana.

Projeto

Os livros arrecadados pelo esquadrão Leitura são deixados aleatoriamente nas praças públicas da cidade e em outros espaços de grande circulação de pessoas. Os integrantes observam o comportamento daqueles que os encontram e, em seguida, se apresentam, explicando os objetivos do projeto.

“Além disso, pedimos o retorno dessas pessoas sobre a ação. Cada livro tem um marcador de página contando um pouco sobre o Esquadrão Leitura. Queremos conhecer o público que se interessa em pegar esses livros em praça pública e ver o impacto da leitura em suas vidas”, explica a professora.

Segundo Maria Regina Baracuhy, a reação das pessoas, ao encontrarem os livros, são as mais diversas. “As crianças ficam com os olhos brilhando. Os pais ficam agradecidos por aquele presente. Teve uma jovem que fez uma selfie com o livro”, conta.

Em 2017, foram realizadas duas ações-piloto do projeto. A professora e dez alunos da graduação doaram 50 livros, em sua maioria, de autores paraibanos. “Percebemos que o público não conhece os autores daqui. Temos verdadeiros talentos na poesia e prosa que não são divulgados pelas livrarias”, reflete.

Fonte: www.ufpb.br

Flávio José anuncia novo álbum no lançamento do 'Troféu Gonzagão' 2018, em Campina Grande

(Foto: Epitácio Germano/Jornal da Paraíba)

O lançamento do Troféu Gonzagão 2018, em Campina Grande, aconteceu nesta quinta-feira (19). O cantor e compositor Flávio José anunciou no evento que um novo álbum dele para o São João, gravado com vários artistas do Nordeste, que vai ser lançado no dia do troféu, em 3 de maio.

O novo trabalho do artista conta com a participação de mais de 20 artistas, dentre eles, Ademar Coelho, Elba Ramalho, Nando Cordel, Santana, Jorge de Altinho, Alcymar Monteiro e Waldonys. A obra, segundo Flávio José, reúne tradicionais "marchinhas juninas".

Os organizadores Rilávia Cardoso e Ajalmar Maia destacaram o crescimento do evento, que chega à 10ª edição. O Troféu Gonzagão homenageia este ano Elba Ramalho.

Também fazem parte das homenagens o cantor e compositor Gonzaguinha, o Trio Nordestino, o Trio Mossoró e o cantor Flavio José, além de Daniel Gonzaga, Dorgival Dantas, Mestrinho e Bráulio Tavares, entre outros nomes.

Fonte: www.g1.globo.com

Geraldo Vandré lança livro de poemas em João Pessoa nesta sexta

 (Foto: Reprodução)

Após fazer dois shows históricos na Paraíba, o cantor e compositor Geraldo Vandré lança agora em sua terra natal o livro “Poética”, de sua autoria. A obra, originalmente intitulada de “Cantos Intermediários de Benvirá”, teve sua primeira edição lançada no Chile em 1973, ainda durante o período do exílio do artista naquele país. Já “Poética”, a primeira edição brasileira da obra, será lançada nesta sexta-feira (20), às 19h, na Academia Paraibana de Letras, localizada na Rua Duque de Caxias, centro da capital.

O secretário de Estado da Cultura, Lau Siqueira, lembra que “as pessoas que não puderam assistir o recital dos dias 22 e 23 de março, agora poderão ter esse encontro com o poeta e ainda levar para casa uma obra de rara beleza”. O livro será vendido no valor de R$ 30,00 e quem não puder comparecer ao lançamento poderá ainda adquirir um exemplar da obra na própria APL, que funcionará como um ponto de venda aqui no estado.

A reedição de “Poética” é assinada pela A União Superintendência de Imprensa e Editora, do Governo do Estado da Paraíba, e, assim como a edição original, é composta por poemas escritos pelo “Mito da MPB”, Geraldo Vandré.

Recital “Música e Poesia da Capitania de Wanmar” - Nos dias 23 e 24 de março, Geraldo Vandré quebrou 50 anos de silêncio artístico ao se apresentar num recital histórico na Paraíba. A convite do Governo do Estado, e ao lado da pianista Beatriz Malnic, do violonista Alquimides Daera, da Orquestra Sinfônica e do Coro Sinfônico da PB, Vandré subiu no palco e cantou pérolas de sua carreira, como o hino da resistência ao militarismo “Para não dizer que falei de flores / Caminhando”, sendo ovacionado pelo público. Foi, principalmente, por meio desta canção que Vandré se tornou o artista mais requisitado do Brasil e também alvo dos militares, que condicionaram sua volta ao país de origem ao preço de não mais cantar músicas de protesto. Como resposta, Vandré deu o seu mais absoluto silêncio artístico durante de cinco décadas e passou a ser conhecido como o “Mito da MPB”.
  
Fonte: www.clickpb.com.br

No Dia do Índio, conheça aluna indígena que sonha em ser juíza


(Foto: Marília Marques/G1)

Primeira indígena do povo Paumari – aldeia no sul do Amazonas – a entrar em uma universidade, a estudante de direito Ingrid Rodrigues, de 20 anos, tem sonhos ainda mais altos: ser a primeira indígena do país a se tornar juíza.

Cursando o primeiro semestre na Universidade de Brasília (UnB), a jovem contou com o apoio de uma vaquinha na internet para juntar o dinheiro e, então, pegar dois voos do Norte do país até Brasília. Não fosse a ajuda da rede de amigos, a opção seria encarar seis dias de barco pelo rio Purus até Manaus e, de lá, mais três horas de viagem aérea até a capital do país.

"Muitas pessoas ficaram impressionadas com minha aprovação, mas foi bom porque despertou uma coisa no meu povo, de que é possível sonhar e realizar, tanto que eu estou aqui."Na primeira viagem para fora de Lábrea – cidade amazonense com 38 mil habitantes –, e sem conhecer ninguém na região central do país, Ingrid diz ter trazido na mala um misto de vontade, sonhos e incertezas. 

Apesar do sucesso na primeira parte da jornada, a estudante conta que, em apenas um mês de aulas, as dificuldades já apareceram. Filha de um professor e de uma recepcionista, Ingrid diz ter dinheiro para se manter na universidade até o fim deste mês.

Acolhida por uma outra estudante indígena, ela aguarda o resultado de uma seleção para receber o auxílio-moradia da UnB. A lista de convocados deve ser publicada na próxima terça-feira (24).

Uma paumari na UnB

A dificuldade em se manter na universidade é apenas mais uma na jornada da jovem dedicada a concluir o curso de direito. Para ela, se tornar juíza e voltar para aldeia onde vivia é a meta principal.

"Meu povo está muito feliz por ter a primeira estudante indígena paumari na universidade. Até então éramos um povo desconhecido, sem muitas referências", explica. "Os jovens agora estão motivados a estudar e a começar a sonhar mais", afirma Ingrid.

Sobre ser uma estudante indígena na UnB, Ingrid conta que, em apenas um mês, aprendeu a conviver com os olhares e as perguntas curiosas dos colegas. Em meio à sala de estudos da Faculdade de Direito, ela passaria como mais uma aluna que usa o próprio notebook, livros e o celular para estudar. Os traços indígenas, conforme conta, chamam a atenção.

"Ser estudante indígena na UnB é saber enfrentar os obstáculos, porque tem pessoas que olham com curiosidade boa, mas tem aqueles, da sociedade não indígena, que idealizam o índio de uma forma que ele não é", afirma. "Às vezes, é por falta de conhecimento e uma certa ignorância em relação a nós".

"Tem pessoas que veem o indígena somente da forma que elas idealizam: que não tem internet e não é civilizado. Se o indígena sai da sua aldeia, ele continua como indígena, tendo que se adaptar, mas continua sendo", afirma.

Apesar dos olhares, a estudante paumari conta que já se sente tranquila em ver outros alunos que também vieram de aldeias para estudar na UnB. Neste semestre, 64 indígenas se matricularam na instituição. No ano passado, a universidade contabilizava 167 alunos com essa etnia.

Índio x tecnologia

Como qualquer jovem estudante que gosta e abusa das tecnologias, Ingrid faz cada vez mais uso da internet e conteúdos online para estudar e "correr atrás" das leituras – um acesso que não foi possível na época do colégio.

A aldeia Paumari, onde vivem cerca de 5 mil indígenas, tem apenas escolas do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano. Para continuar os estudos, no ensino médio, o estudante indígena precisa se descolar para cidades vizinhas como Lábrea, onde Ingrid morou nos últimos anos.

Motivada pela divulgação da cultura do próprio povo, a estudante conta que usa a tecnologia a seu favor – instrumentos que "só vieram para ampliar o conhecimento". É através dela [internet], que o indígena pode mostrar sua cultura e sua dança".

Data especial

O Dia do Índio é celebrado em 19 de abril. A data comemorativa foi instaurada no Brasil pelo ex-presidente Getúlio Vargas, em 1943. Ela remete a um congresso interamericano, realizado no México três anos antes, que reuniu as principais lideranças indígenas do continente. Foram elas que propuseram este dia de comemoração no calendário.

Fonte: g1.globo.com

quarta-feira, 18 de abril de 2018

Orquestra Sinfônica da Paraíba apresenta concerto em duas cidades do Sertão

(Foto: Reprodução)
A Orquestra Sinfônica da Paraíba vai levar a música de concerto para o Sertão do Estado na próxima semana. O Projeto OSPB nos Bairros – Edição Cidade, vai iniciar a programação de 2018 nos próximos dias 26 e 27, respectivamente em Cajazeiras e Sousa.

Com entrada gratuita, os dois concertos terão regência do maestro Luiz Carlos Durier e participação do oboísta Alisson Azevedo.

Em Cajazeiras, o concerto vai acontecer na Paróquia Nossa Senhora da Piedade, e em Sousa, na Igreja Nossa Senhora dos Remédios, com início previsto para às 19h30.

As igrejas são os espaços populares escolhidos para sediar os concertos do projeto OSPB nos Bairros, que tem como objetivo levar a música para moradores de comunidades da Capital e de outras cidades do Estado.

Nos dois concertos os músicos vão executar músicas eruditas e populares: “The Pirates of Pezance – Abertura”, de Arthur Sullivan; “Concerto para Oboé e Orquestra”, Vincenzo Bellini, com o solista Alisson Azevedo; “Três Peças Nordestinas - No Reino da Pedra Verde, Aboio, Galope”, Clóvis Pereira; “Salut d’Amour”, Edward Elgar; “Marcha Fúnebre de um Marionete”, de Charles Gounod; “Original Rags – Ragtime”, de Scott Joplin; “Beatles Pot-pourri”, Artur Barbosa, e “Suíte Nordestina – Baião, Seresta, Maracatu e Frevo”, do Maestro Duda.                  

Fonte: www.clickpb.com.br

Vencedora do The Voice Kids, Eduarda Brasil faz show gratuito em João Pessoa

Eduarda Brasil foi a campeã do The Voice Kids 2018 (Foto: Fábio Rocha/Gshow)
A campeã do The Voice Kids 2018, a paraibana Eduarda Brasil, faz um pocket show gratuito nesta quarta-feira (18), às 19h, no palco de eventos do Mangabeira Shopping, em João Pessoa. O evento ainda tem a participação especial de Mariah Yohana, outra paraibana que foi finalista do programa.

No repertório, estão as canções que apresentou durante a competição, como “Forró do Xenhenhém”, “Lamento Sertanejo” e “Frevo Mulher”. Mariah também vai cantar músicas que interpretou no reality show, como “Biquini de Bolinha” e “Não se Reprima”.

A apresentação é realizada pela TV Cabo Branco e será apresentada pelo jornalista Bruno Sakaue. O âncora do JPB 1ª Edição dará as boas-vindas ao público presente e ainda conversará com as artistas paraibanas sobre a experiência de participar da atração.

A cantora mirim de 15 anos é natural de São José de Piranhas, no Sertão da Paraíba. No reality, teve todas as cadeiras viradas e escolheu o time das coleguinhas Simone & Simaria. Na final, foi escolhida pelo público como a grande campeã com 40,51% dos votos.

Fonte: www.g1.globo.com

Funesc prorroga inscrições para cursos gratuitos de arte circense para alunos da rede pública

(Foto: Reprodução)

A Fundação Espaço Cultural da Paraíba (Funesc) decidiu prorrogar o prazo de inscrições para cursos gratuitos de artes circenses oferecidos na sua Escola Livre de Circo Djalma Buranhêm. As oportunidades são para alunos da rede pública de ensino. As novas turmas regulares são para estudantes na faixa etária de 14 a 20 anos. As matrículas que terminariam nesta terça (17), foram estendidas até o dia 24. Os interessados podem se inscrever junto à Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC) .

A turma terá a duração de dois meses e as aulas da temporada 2018 têm início previsto para a próxima terça-feira (24). Ao se matricular o aluno deverá apresentar uma declaração da escola pública informando que está oficialmente matriculado. Estudantes menores de idade devem fazer a inscrição acompanhados por um responsável.

O programa dos cursos de circo inclui técnicas circenses de aéreo, solo e palhaço. Todos os cursos terão um resultado como culminância do aprendizado. E só receberá o certificado de conclusão do curso, o aluno que frequentar até 70% das aulas. As aulas serão ministradas por Daniel Nóbrega e Dadá Venceslau.

As matrículas devem ser feitas presencialmente junto à Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC), do Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho, das 9h às 12h e das 13h às 16h, de segunda a sexta-feira. Mais informações pelo telefone 3211-6225.

Escola Livre de Circo Djalma Buranhêm – Inaugurada dia 19 de março de 2016, tem o intuito de formar não apenas para o picadeiro; mas também para a atuação profissional nos mais diferentes setores e segmentos culturais, diversificando as necessidades e demandas que a escola precisa atender.

Faz parte fundamental do projeto político pedagógico da Escola Livre de Circo formar cidadãos na perspectiva de contribuir na ampliação de sua visão cultural, que lhes permitam empregar livre e conscientemente seu senso crítico e sua criatividade em relação aos mais diversos campos da produção cultural e suas transformações.


Serviço:

Inscrições: 
Até 24/04

Período das aulas: 
24/04 até junho

Local de Inscrição: 
Diretoria de Desenvolvimento Artístico e Cultural (DDAC), do Espaço Cultural José Lins do Rego, em Tambauzinho, das 9h às 12h e das 13h às 16h, de segunda a sexta-feira.

Documentos exigidos: 
Declaração da escola pública informando que está oficialmente matriculado. Estudantes menores de idade devem fazer a inscrição acompanhados por um responsável.

Turmas: 
Técnicas Circenses – 14 a 20 anos – 15h às 17h – Terça e Quintas

Acesso: 
Gratuito

Informações: 
(83) 3211-6225.

Fonte:www.funesc.pb.gov.br

terça-feira, 17 de abril de 2018

Morre, aos 97 anos, Dona Ivone Lara, ícone do samba

(Foto: Divulgação)

Baluarte do samba, cantora e compositora, Dona Ivone Lara morreu na noite desta segunda-feira, na Coordenação de Emergência Regional (CER) Leblon, Zona Sul do Rio. Ela sofreu uma parada cardiorrespiratória. A sambista estava internada desde a última sexta-feira — dia em que completou 97 anos — quando deu entrada e estava no Centro de Terapia Intensiva (CTI), em estado grave. A cantora lutava contra uma infecção renal, com complicações causadas pela idade. Na tarde desta segunda-feira, o quadro de saúde piorou. Em agosto de 2017, a sambista esteve internada no mesmo hospital, com crise de hipoglicemia.

No início da madrugada desta terça-feira, parentes da sambista ainda estavam no hospital. Um deles era o filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara da Costa, de 67 anos. Abalado com a partida da mãe, ele fez questão de ressaltar o legado deixado por ela.

— Minha mãe foi uma mulher valente e corajosa. Nos passou muita coisa boa e, graças a Deus, deixou uma obra maravilhosa. Todos gostavam dela - disse Alfredo, que, emocionado, acrescentou: - Ela viveu muito bem. No princípio, a vida da minha mãe foi sacrifício. Mas tinha a música, era o que mais gostava. Ela foi muito feliz. Eu tenho muito orgulho. A família está sofrendo muito. Mas ela ela foi com uma certa idade. Faz muita falta. Mas só fez o bem. O legado dela fica para sempre.

Filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara, na porta de unidade hospitalar na madrugada desta terça-feira. Filho de Dona Ivone Lara, Alfredo Lara, na porta de unidade hospitalar na madrugada desta terça-feira. Foto: Marcio Alves / Agência O Globo A nora de Dona Ivone Lara também estava no local. Eliana Lara Martins da Costa, de 67 anos, contou que conhece dona Ivone Lara desde sua juventude e que a considerava uma mãe.

— Eu tive não uma sogra, mas uma outra mãe, junto com a minha biológica. Sempre foi muito minha amiga. Estou muito triste. Era o doce da família. Uma pessoa gentil, não tinha defeitos. Ensinou muito a todos nós, principalmente as crianças, que hoje já estão crescidas. São apaixonados por ela. Não sei como vai ser, porque os netos eram a coisa mais querida para ela — lamentou a nora da sambista.

Dona Ivone Lara deixa três netos, nora e o filho caçula. Seu primogênito, Odir, morreu na década de 70. Em 1975, o marido da sambista não resistiu após um acidente de carro.

A sambista será velada nesta terça-feira na quadra do Império Serrano, em Madureira, na Zona Norte do Rio. Ainda segundo a família, o sepultamento será no cemitério de Inhaúma.

Nascida em Botafogo no dia 13 de abril de 1921, Ivonne Lara da Costa demonstrava um talento excepcional desde a infância, a facilidade na composição. Filha de mãe cantora, pai violonista e com um tio cavaquinhista - era na casa dele onde assistia às rodas de samba e choro.

Aos 12 anos, ela compôs sua primeira canção, o samba de partido-alto "Tié, Tiê". A inspiração veio a partir de um presente dado pelos rimos e futuros parceiros, Hélio e Fuleiro, um pássaro "Tiê-sangue". Durante a adolescência, teve como professores de música erudita Zaíra de Oliveira, esposa do compositor Donga, e Lucília Villa-Lobos, casada com o maestro Heitor Villa-Lobos.

Aos 17 anos, Ivonne começou a estudar na Escola de Enfermagem Alfredo Pinto e passou a trabalhar como plantonista de emergência. Embora tenha dedicado sua vida adulta à área da saúde, reservava as horas vagas para participar das típicas rodas de choro organizadas na casa do tio, Dionísio Bento da Silva, que tocava violão de sete cordas e fazia parte de grupo de chorões que reunia nomes como Pixinguinha, Donga e Jacob do Bandolim.

Aos 25, foi contratada pelo Instituto de Psiquiatria do Engenho de Dentro, onde permanece por 37 anos até se aposentar. Especializada em terapia ocupacional, Ivonne trabalhou no Serviço Nacional de Doenças Mentais com a doutora Nise da Silveira, médica que revolucionou o tratamento psiquiátrico no Brasil.

Ainda aos 25, casou-se com Oscar Costa, filho do fundador da escola de samba Prazer da Serrinha. Sempre priorizando o trabalho de enfermeira, mas com um pé na música, programava suas férias em fevereiro para participar dos desfiles de Carnaval.

Com o fim da escola Prazer da Serrinha, começa a frequentar a escola de samba Império Serrano. Compõs alguns sambas e partidos-altos para a agremiação - que eram mostrados aos outros sambistas pelo primo Fuleiro, como se fossem dele - já que o preconceito não abria espaço para mulheres compositoras.

Dona Ivone Lara em dezembro de 2015 Dona Ivone Lara em dezembro de 2015 Foto: Divulgação Apesar das desavenças, Dona Ivone foi a primeira mulher a integrar a ala dos compositores de uma escola de samba. Em 1965, a mais nova integrante da Ala dos Compositores do Império Serrano compôs, com Silas de Oliveira e Bacalhau, o clássico samba-enredo "Os Cinco Bailes Tradicionais da História do Rio".
O envolvimento cada vez maior com a agremiação rendeu-lhe, entre outras alegrias, a convivência com Mestre Aniceto do Império, Mano Décio da Viola e Silas de Oliveira, que mais tarde seriam seus parceiros em algumas canções.

Somente aos 56 anos de idade, Ivone passou a dedicar-se exclusivamente à música, lançando em 1978 seu primeiro disco, "Samba Minha Verdade, Samba Minha Raiz", produzido por Sargenteli e Adelson Alves.

Mesmo tendo assumido a carreira musical tardiamente, nas décadas seguintes consagrou-se como grande compositora com músicas gravadas por Clara Nunes, Maria Bethânia, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Beth Carvalho e Marisa Monte. Entre seus maiores sucessos estão “Sonho meu”, "Acreditar" e "Alguém me avisou".

Em 2002, Dona Ivone Lara foi a grande homenageada do prêmio Shell e, em 2012, escolhida como tema do enredo do Império Serrano. Ao longo da carreira, Dona Ivone Lara compôs mais de 300 canções e gravou cerca de 20 discos.

Fonte: www.clickpb.com.br

Acontece no Centro de Educação palestra sobre música na infância


O projeto “Musicalização Infantil na Universidade Federal da Paraíba (UFPB)” vai realizar a palestra “Música na infância: permanente resonância”. O evento acontece no auditório 212 do Centro de Educação (CE) da UFPB, Campus de João Pessoa, nesta sexta-feira (20), no horário das 15h às 17h.

A palestra será ministrada pela professora Elvira Drummond, da Universidade Federal do Ceará (UFCE), que se destaca nacionalmente com sua experiência na área da Educação Musical Infantil.

É uma realização dos Departamentos de Educação Musical (DEM) e de Música (DEMUS) do Centro de Comunicação, Turismo e Artes (CCTA) da UFPB. Promove a palestra o Laboratório de Musicalização Infantil (LEMI), que desenvolve estudos, pesquisas e práticas voltadas à educação musical infantil de 0 a 6 anos, e tem parceria com a Escola Estadual de Música Anthenor Navarro (EEMAN), Centro Estadual de Artes (CEARTE) e Escola de Educação Básica da UFPB (EBAS).

“Convidamos toda a comunidade acadêmica da UFPB (professores, estudantes, servidores) e comunidade externa para a palestra”, convoca os organizadores do evento. 

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo link: https://goo.gl/9fhWmS(link is external).

Fonte: Agência de Notícias da UFPB - Com Assessoria

Festival de Cinema de Rua de Remígio abre inscrições para produções audiovisuais da região


A Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), através da Coordenadoria de Comunicação (CODECOM) em parceria com a Prefeitura Municipal de Remígio, realizará, entre os dias 16 a 20 de maio, o primeiro Festival de Cinema de Remígio, que tem como finalidade difundir a produção cinematográfica e incentivar conteúdos audiovisuais locais e regionais, ofertando também oficinas gratuitas nas áreas de fotografia, comunicação, produção audiovisual, entre outras.

Os interessados – sejam amadores ou profissionais – em apresentar filmes de qualquer gênero, que tenham sido produzidos na região Nordeste e com duração máxima de 25 minutos, poderão se inscrever entre os dias 17 de abril e 7 de maio. As inscrições são gratuitas e realizadas online através do preenchimento dos dados no endereço: https://goo.gl/knuRpN . Todo material recebido será avaliado por uma comissão julgadora, que selecionará os curtas-metragens a serem exibidos durante o festival.

O Festival de Cinema de Rua de Remígio foi inspirado nos resultados positivos do Festival Audiovisual Comunicurtas Itinerante realizado no município pela CODECOM no ano passado. De acordo com Hipólito Lucena, coordenador da CODECOM UEPB, o evento de 2017 se limitou apenas a exibição de filmes, o que não irá se repetir esse ano. “Foi realizado um festival apenas de exibição de filmes com oportunidades de debates e algumas oficinas ministradas para os moradores. Esse ano, teremos a realização de mostras competitivas”, explicou Hipólito.

Desta feita, estarão à disposições dos realizadores as Mostras Escolar e Regional – esta última dentro de um formato competitivo, no qual serão concedidos aos premiados o Troféu Machado Bitencourt nas seguintes categorias: filme, direção, fotografia, direção de arte, montagem, trilha sonora, melhor ator, entre outras.

“Os próprios moradores de Remígio nos deram a sugestão de realizar na cidade o Festival de Cinema de Rua, nos moldes do Comunicurtas UEPB, com a possibilidade das pessoas inscreverem seus trabalhos e concorrerem a uma premiação”, declarou Ana Carolina Santos, coordenadora da primeira edição do evento. Ela explicou ainda que a Mostra Escolar será composta por filmes e vídeos de curta duração produzidos por professores e alunos das escolas municipais da cidade de Remígio, fruto das oficinas ministradas pela equipe do Comunicurtas Itinerante UEPB.

Durante o evento, as exibições acontecerão no Cine RT – Cinema de Rua de Remígio, localizado na Rua Flávio Ribeiro Coutinho, nº 30, Remígio. Outras informações podem ser adquiridas através do telefone (83) 3315-3439, ou pelo e-mail uepbcomunicurtas@gmail.com.

Confira o edital completo do festival clicando AQUI.

Fonte: http://www.uepb.edu.br

segunda-feira, 16 de abril de 2018

Morreu neste sábado o cantor do grupo Obina Shok, representante da música africana na MPB

Roger Kedy (centro), na capa do primeiro LP do Obina Shok (Foto: Reprodução)
Faleceu sábado em Libreville, no Gabão, o cantor e guitarrista Roger Kedy, do Obina Shok, grupo montado em Brasília no começo dos anos 1980. Composto por músicos africanos (como o gabonês Roger e o senegalês Jean Pierre Senghor) e brasileiros, o Obina lançou seu primeiro LP (“Obina Shok”) em 1986 e despontou com a canção “Vida”, na qual contou com as participações nos vocais de Gilberto Gil e Gal Costa. Mãe de dois filhos de cantor, a brasileira Rita Andrade conta que, segundo informações da família na África, o músico teria sofrido um AVC fatal.

Numa época em que a música pop africana ganhava destaque mundial com o disco “Graceland”, de Paul Simon, o Obina Shok começou sua caminhada com uma fita demo, cheia de balanço africano, caribenho e brasileiro. Nela, estava a canção “Lambarene”, que começou a ser tocada, no Rio, pela rádio Fluminense FM. Shows em palcos cariocas, como o do Parque Lage e Circo Voador sedimentaram a fama do Obina, que foi então contratado pela gravadora RCA. “Obina Shok” trouxe o sucesso “Vida” e “Africaner brother bound”, canção contra o apartheid. Obina Shock – Vida (Globo de ouro) 1987.



O grupo sofreu mudanças, mas Roger e Jean-Pierre permaneceram nele e gravaram um segundo álbum, “Sallé” (1987), que não teve repercussão e acabou por abreviar a trajetória do Obina Shok. Depois do fim, Jean-Pierre chegou e tocar teclados com Marisa Monte e o grupo Cidade Negra e Roger voltou para o Gabão.

Fonte: www.sofatos.com.br

Mestre Afonso, líder do Maracatu Leão Coroado, morre aos 70 anos

(Foto: Bruna Monteiro DP/D.A Press)
O Mestre Afonso Gomes de Aguiar Filho, de 70 anos, morreu na noite deste domingo (15) durante um toque para Oxú em um terreiro no bairro de Águas Compridas, em Olinda. Segundo amigos e familiares, ele passou mal durante a cerimônia e chegou a ser socorrido, mas não resistiu a um infarto fulminante. Seu corpo está velado no próprio terreiro. 

Afonso Aguiar estava à frente do Maracatu Leão Coroado desde 1997. Ele foi o sucessor do Mestre Luíz de França, uma das maiores referências da cultura do baque virado em Pernambuco. Além de liderar a nação centenária - o Leão Coroado é uma das mais antigas nações de baque virado em atividade no Estado, com 155 anos de história, reconhecida como Patrimônio Vivo de Pernambuco -, Mestre Afonso viajava o mundo ensinando os fundamentos do maracatu e, também, esatava à frente da Associação de Maracatus de Olinda (AMO).

Nas redes sociais, batuqueiros de várias nações e apreciadores do maracatu prestaram suas homenagens ao mestre. A Associação de Maracatus Nação de Pernambuco comentou: "A cultura negra e os maracatus nação estão em luto"; os perfis das nações Almirante do Forte e Cambinda Estrela também prestaram homenagens.

domingo, 15 de abril de 2018

Quilombo Caiana do Crioulos promove o "Vivenciando Caiana"



No dia 29 de abril, o Quilombo Caiana dos Crioulos irá realizar o "Vivenciando Caiana", com trilha ecológica de 2 km à Pedra do Reino Encantado, visita aos pontos turísticos, apresentações culturais, e almoço.

O evento será em tributo à Marielle Franco. Ela que era socióloga com mestrado em Administração Pública, foi eleita Vereadora da Câmara do Rio de Janeiro pelo PSOL e foi também Presidente da Comissão da Mulher da Câmara. No dia 14/03/2018 foi assassinada em um atentado ao carro onde estava.

Caiana dos Crioulos é uma comunidade quilombola localizada no município de Alagoa Grande, no estado da Paraíba. Com mais de 90% de seus habitantes com ancestralidade africana, o quilombo foi reconhecido, em maio de 2005, como um dos 13 legítimos quilombos brasileiros pela Fundação Cultural Palmares. Contava em 2007 com 522 pessoas, sobretudo crianças e adolescentes, que vivem de culturas de subsistência (mandioca, inhame, batata-doce, etc., além de criação de animais e plantação de frutas). 

Seus instrumentos, músicas, danças e costumes ainda guardam um pouco de sua cultura e história. O coco-de-roda, dançado por cirandeiras, ainda é uma importante manifestação cultural do lugar. Embora esteja a apenas 122 km de João Pessoa, Caiana dos Crioulos ainda hoje permanece como um mundo à parte. 

O quilombo é um dos patrimônios da Paraíba. No passado chegou a ter por volta de dois mil habitantes, descendentes diretos de escravos que se instalaram por lá entre no século XVIII, supostamente vindos de Mamanguape, após uma rebelião ocorrida em um navio que aportou em Baía da Traição, na época. Outra versão, contudo, dá conta de que Caiana surgiu de negros fugidos de Palmares. 

Preço da conga: 
R$ 30,00 por pessoa

Maiores informações: 
(83) 9 9128-4205 / (83) 9 9986-0233

Musical do Ayrton Senna será exibido nos cinemas; assista ao trailer



O espetáculo teatral "Ayrton Senna, o Musical" foi filmado com nove câmeras, gruas e drones, e será exibido nos cinemas de mais de 70 cidades no dia 1º de maio, aniversário de morte do piloto. Este será o primeiro espetáculo musical brasileiro filmado e exibido nos cinemas.

O musical está atualmente em cartaz no Teatro Sérgio Cardoso e o objetivo da exibição nos cinemas é democratizar o acesso ao espetáculo em localidades mais afastadas. Ao todo , o musical conta com 26 atores em cenas de dança, música e circo. 

O trailer do filme que será exibido nos cinemas foi divulgado na última quinta-feira. Parte da renda será revertida para o Instituto Ayrton Senna. 


Veja abaixo o trailer:



Fonte: www.uol.com.br/