(Foto: Reprodução) |
A ideia de lançar um DVD desta turnê já estava definida por você antes de o show estrear? A princípio, eu achava que não fazia sentido. Mas fiz algumas canções novas e deu vontade de misturá-las com as de "A Revolta dos Dândis". Daí veio o DVD.
Por muito tempo, os fãs pediram um show com músicas de "A Revolta". Como foi a recepção do público?
É engraçado, porque, apesar de "Terra de Gigantes" e "Infinita Highway" serem hits, o disco foi recebido com certo estranhamento na época em que foi lançado. Era improvável essas músicas terem feito o sucesso que fizeram. A banda nunca chegou a tocar o álbum na íntegra nos shows de 1987. A sensação que fica é que a recepção foi melhor agora.
Você tinha 20 e poucos anos quando escreveu o repertório desse disco, e as músicas tratam de questões existenciais e de inadequação. Esses temas ainda fazem sentido para você?
Sim, eu continuo aquela criança (risos). Hoje vejo que abri meu coração ali, fiquei muito exposto. Na época, eu não tinha essa sensação. A banda estava mudando de formação; foi um disco cheio de incertezas. Mas essas incertezas deram credibilidade ao que eu estava cantando.
ONDE: Tom Brasil (4.000 lug). R. Bragança Paulista, 1.281, Chácara S. Antônio, 4003-1212.
QUANDO: Sáb. (19), 22h.
QUANTO: R$ 120/R$ 240.
Cc.: todos.
Cd.: todos.
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